Com os verbos ter e haver, devemos usar o particípio regular (marcado pelas terminações -ado ou -ido). Por exemplo: "Ele tinha salvado o arquivo" e "Ela havia prendido o dedo". Já com o ser e o estar, emprega-se o irregular: "Ele foi salvo por um herói" e "Os bandidos estão presos".
O verbo no particípio possui duas formas: regular e irregular. O particípio regular é aquele que termina em -ado e -ido; o irregular, por sua vez, costuma ser mais curtinho, reduzido. Dentro desta classificação principal, existem os verbos que são apenas irregulares, ou seja, não aceitam o final -ido ou -ado.
No Vocabulário da Língua Portuguesa (1966), de Rebelo Gonçalves, ao verbo ser (s. v. ser) atribui-se o particípio passado sido, descrito como «invariável, só usável nos tempos compostos». O verbo ser, sendo um verbo copulativo, não tem particípio passado passivo.
Gasto acompanha os auxiliares ser e estar: O dinheiro foi gasto com presentes para o Natal. A sola do sapato está gasta. Gastado pede a companhia de ter e haver: O idoso tem gastado muito com remédios.
A palavra “tiver” é a forma conjugada do verbo ter no futuro do subjuntivo, na primeira ou terceira pessoa do singular. Quando ele tiver um carro, conseguirá chegar aqui. Mande ele me pagar se já tiver dinheiro. Se eu tiver tempo, envio o relatório hoje mesmo.
O "tem" é uma forma verbal da terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo "ter" (ele/ela tem). Por outro lado, “têm”, com acento circunflexo, aparece na terceira pessoa do plural (eles/elas têm).
Bem, o verbo TRAZER só tem UMA forma de particípio, que é a regular (trazido). Logo, a ÚNICA forma correta de se dizer é eu TINHA TRAZIDO. Ou seja, essa história de “tinha trago” é pura invenção.
Use o verbo ir no presente do indicativo acompanhando o verbo principal no indicativo: A senadora vai fazer um discurso. A forma "a senadora irá fazer um discurso" não existe. Use a forma composta (vai fazer) ou a simples (fará).