O próprio Van Gogh culpou seus excessos com bebida como causa da crise psicótica que o levou à internação pouco tempo antes de sua morte. Hoje, alguns cientistas acreditam que ele se tornou viciado em terpenos encontrados no absinto de sua época, que o levaram a beber aguarrás, comer tintas a óleo e inalar cânfora.
No entanto, o que poucos sabem é que durante os últimos anos de sua vida, Van Gogh costumava ingerir tinta amarela porque julgava que tal atitude muniria-o de felicidade. Com exceção de seu irmão Theo, todas as pessoas o achavam orate e néscio por fazer isso.
Segundo os cientistas, o artista sofria de transtorno bipolar e depressão, agravados por delírios causados pela abstinência de álcool. Eles analisaram 902 cartas, das quais 820 foram escritas pelo pintor para seu irmão Theo e outros parentes.
“A vinha encarnada”, produzida em 1888, foi a única obra vendida enquanto Van Gogh tinha vida. De acordo com a sua biografia, apesar do seu temperamento muitas vezes intempestivo, melancólico, com acessos de raiva, Vincent pintava em momentos de clareza mental, não durante surtos.
De qualquer forma, parece claro que Van Gogh tinha uma predileção pela cor amarela, manifestando-se em grande parte de sua obra, incluindo pinturas como A Casa Amarela, Esplanada do Café à Noite ou A Avenida dos Alyscamps.
O agravamento do seu estado de depressão, levou o pintor a disparar um revólver contra o seu próprio peito no dia 27 de julho de 1890, vindo a falecer na sequência dos ferimentos causados apenas dois dias depois.
Um estudo pioneiro sobre a saúde psiquiátrica de Vincent van Gogh nos anos anteriores ao seu suicídio descobriu que o artista estava delirando, em parte devido à abstinência do álcool após cortar sua orelha e ser internado no hospital.
A conclusão do estudo foi que Van Gogh havia desenvolvido transtorno bipolar, com traços de transtorno de personalidade borderline, e que “provavelmente piorou devido ao consumo de álcool combinado à desnutrição”. Em vida, o próprio Van Gogh deu sinais de não compreender totalmente o que estava acontecendo com ele.
Vincent Van Gogh revolucionou a história da pintura. Embora tenha sido influenciado pelos pintores impressionistas, sua obra é muito pessoal e solitária. Usava cores opostas, como o azul e o amarelo, para aumentar a vibração de suas imagens.
A cor preferida de van Gogh era o amarelo. O que começou com pontinhos foi se tornando um grande sol, que não podia deixar de aparecer em suas telas. Ele pintou a noite e as estrelas somente em 1888! Como ele dizia, “é um sol, uma luz, que eu só posso chamar de amarelo, porque não tem outra palavra…
Contaminação. Provavelmente, o pintor tinha preferência pelo amarelo em razão de uma condição de saúde: uma planta medicinal chamada dedaleira, utilizada por Van Gogh para tratar de suas crises de epilepsia e confusões mentais, teria causado uma contaminação.
Suas características muito diferentes fizeram com que a tensão entre eles aumentasse constantemente e Gauguin ameaçou ir embora de Arles, como revela o Museu. Essa tensão entre os dois provocou o corte da orelha do pintor holandês.
Van Gogh foi educado em escolas religiosas e depois trabalhou como vendedor de arte e professor de inglês na Inglaterra e na França antes de decidir se dedicar à pintura.
Quais foram as últimas palavras de Van Gogh antes de morrer? As últimas palavras atribuídas a Van Gogh foram: “A tristeza durará para sempre”. Elas foram pronunciadas em seu leito de morte para seu irmão, Theo, após uma tentativa de suicídio.
Van Gogh era um homem cultíssimo, que lia compulsivamente o tempo todo em três línguas, além do holandês: francês, inglês e alemão (este bem menos). Falava inglês e francês fluentemente e também escrevia nessas duas línguas – um terço das longuíssimas cartas é em francês.
Vincent van Gogh - Holandês (1853-1890) - O extraordinário pintor sofria de depressão, a ponto de cortar sua própria orelha durante uma crise. Ainda assim, produziu mais de 900 pinturas e 1.100 desenhos. Muitas obras-primas que estão entre as maiores preciosidades da história da arte mundial.
Van Gogh pintava apenas em momentos de clareza mental, porém cada vez mais frequentes eram seus surtos de melancolia e ataques de raiva. Esses eram os sintomas de uma doença com que ele convivia, e permanecera com ele até o findar da vida.
Dois dias antes, um domingo, após estabelecer-se em um campo de trigo com cavalete e material de pintura, Van Gogh atirou contra o próprio peito. Sua última frase caracteriza bem a fase de- pressiva da doença da qual era portador: o transtorno afetivo bipolar (TAB).
A tarefa de tornar a história de Vincent passou a ser da viúva Jo Van Gogh-Bonger, que tinha 28 anos na época. Ela foi a responsável por vender algumas das obras de Vincent, emprestá-las para exposições e também pela publicação das cartas que ele escrevia para Theo.
Além da conexão com a dedaleira, existem outras teorias sobre as razões por trás da escolha intensa de Van Gogh pela cor amarela. Uma delas é a possibilidade de que o pintor tenha sofrido de glaucoma subagudo de ângulo fechado, uma condição ocular que também pode afetar a percepção das cores.
Segundo cartas escritas por Theo, em seu leito de morte, o artista teria dito: "A tristeza vai durar para sempre". Pouco tempo depois do fatídico episódio, o comerciante entrou em uma profunda depressão, apresentando sinais de confusão mental, ocasionadas a partir da morte de Vincent.
"O tiro teria ocorrido após uma discussão, afetada por bebedeira, entre o pintor e René Secrétan, um estudante de 16 anos", disse Naifeh. Segundo os autores, Van Gogh foi atingido numa estrada perto de Auvers-sur-Oise, na França, a 1,5 km da Ravoux, pousada onde se hospedara e à qual voltou ferido.