Apenas os machos da baleia-jubarte cantam, realizando suas vocalizações predominantemente durante a temporada de acasalamento e ao longo das rotas de migração. Suspeita-se que a finalidade das canções é a de auxiliar na seleção sexual.
"O som é absolutamente crucial para a sobrevivência delas, porque é a única forma de elas se encontrarem para acasalar no oceano", explica o professor Coen Elemans, da Universidade do Sul da Dinamarca, que liderou o estudo.
Há ainda a hipótese de o canto ser relacionado ao sucesso reprodutivo dos machos da espécie. Em cada população existe uma uniformidade no canto, um padrão fixo. Entretanto, esse canto está sempre em transformação e todos os machos vão incorporando essas alterações ao longo do tempo.
Todos os grupos de baleias-azuis produzem som numa frequência fundamental entre 10 e 40 Hz, e o som de frequência mais baixa que um humano geralmente pode perceber é de 20 Hz. Os sons emitidos pelas baleias-azuis duram de dez a trinta segundos.
Os especialistas já sabiam que as baleias têm uma laringe especial com um saco semelhante a uma gaita de fole que lhes permite cantar, mas não sabiam exatamente como elas produziam o som.
Em sua linguagem, esses cliques são combinados de maneiras específicas para formar o que chamamos de “codas”. São sequências estereotipadas de 3 a 40 cliques de banda larga que esses cetáceos trocam quando se socializam ou quando mergulham fundo em busca de alimento.
Para elas, parece que a realização destes comportamentos ativos servem para o desenvolvimento da musculatura, da habilidade motora e da coordenação, ou podem ser um processo de aprendizado através da brincadeira.
Enquanto as baleias com dentes, que incluem golfinhos e orcas, desenvolveram um órgão vocal no nariz para produzir som, acredita-se que as baleias de barbatanas usem uma laringe — ou caixa vocal — na garganta para fazê-lo, de acordo com um novo estudo publicado na revista Nature na quarta-feira (21).
Sabendo disso, como então os cetáceos dormem? Eles dormem com um lado do cérebro de cada vez, isso mesmo. Essa adaptação recebe o nome de sono uni-hemisférico, estado no qual um hemisfério cerebral dorme enquanto o outro permanece acordado.
As baleias de uma mesma família que pretendem se localizar no oceano podem emitir sons vocalizados, ou podem também criar sons sem o uso da vocalização, ao bater na água com a cauda para transmitir alertas, ao utilizar o atrito de seus dentes ou ao realizar golpes com a própria mandíbula ou barbatanas.
Cachalote - Seu som, usado para localização, atinge 230 decibéis. É um barulho rápido, que dura 30 milésimos de segundo, mas muito intenso. O barulho equivale ao de um tiro disparado a menos de um metro de distância. A baleia cachalote é um mamífero de origem ibérica que habita oceanos do mundo inteiro.
As orcas ficaram famosas por serem predadoras de baleias, entre elas a baleia-azul, a baleia-comum e a baleia-jubarte. Elas foram filmadas tentando atacar quase todas as espécies, inclusive as cachalotes, a maior espécie de baleia dentada do mundo.
A explicação mais provável para esse comportamento seria o luto. “Elas estão velando os corpos”, diz Melissa Reggente, bióloga da Universidade de Milano-Bicocca na Itália e coautora de um estudo de 2016 sobre o assunto. “Elas estão estressadas e sofrendo. Sabem que algo está errado”.
Uma única baleia pode ter uma infestação de mais de 7.500 piolhos que, muitas vezes, irão viver associados às cracas presas no animal, mas isso varia de acordo com a espécie de cetáceo e a espécie de piolho.
As baleias soltam o ar pelos espiráculos – um orifício respiratório – que fica em sua cabeça. Esse buraco funciona como nosso nariz, ajudando elas a respirarem. Esse ar quente, ao encontrar o frio da atmosfera, condensa-se, criando uma nuvem de gotinhas de água.
Quando os cachalotes precisam de um cochilo, respiram fundo, mergulham cerca de 15 metros e se organizam em padrões verticais perfeitamente nivelados. Eles dormem profundamente e imóveis por até duas horas de cada vez entre as respirações, em grupos de 5 ou 6 baleias, provavelmente para proteção.
Pós-Morte. Carcaças de baleias podem ser encontradas em terra (principalmente em praias), flutuando à superfície do mar, ou no fundo do oceano. O que acontece logo a seguir à morte de uma baleia depende de vários fatores, entre eles o local e a forma da morte. Uma determinante crucial é a flutuabilidade do animal.
No mundo aquático, as baleias são conhecidas por seu “canto”, que é utilizado para se comunicar com outros membros da espécie. Já os golfinhos emitem um “grito” característico e as focas produzem um “ronco” peculiar.
"O som é absolutamente crucial para a sobrevivência delas, porque é a única forma de elas se encontrarem para acasalar no oceano", explica o professor Coen Elemans, da Universidade do Sul da Dinamarca, que liderou o estudo.
Ela alimenta-se de pequenos animais, tais como pequenos crustáceos, pequenos peixes, moluscos e zooplâncton. No Hemisfério Sul, essa baleia alimenta-se preferencialmente de krill, que nada mais é que um conjunto de animais invertebrados que lembram camarões.
É o canto da baleia jubarte, que anuncia sua presença e que ao longo dos séculos ajudou a inspirar a lenda das sereias que cantavam para atrair os marinheiros. Hoje, o canto da jubarte simboliza a Vida nos oceanos, a dádiva divina da biodiversidade que devemos cada vez mais valorizar e proteger.
Esses animais são mamíferos e apresentam algumas adaptações à vida aquática. Dentre essas adaptações destacam-se o corpo hidrodinâmico, membros anteriores modificados em nadadeiras e perda dos pelos do corpo, características essas que reduzem o atrito com a água e facilitam o deslocamento.