O Álcool para o nosso sistema nervoso central pode ter um um efeito bifasico, ou seja, primeiramente ele estimula e provoca uma desinibição e depois, dependendo a concentração, ele deprime o SNC o que pode causar essa sensação de angústia um tempo depois ou no dia seguinte.
Com a ressaca funciona da mesma maneira. Não só causa alterações no nosso sistema imunológico, como também aumenta os níveis de cortisol (muitas vezes chamado de “hormônio do estresse”), pressão arterial e frequência cardíaca – alterações que também acontecem com a ansiedade.
Os especialistas afirmam que o álcool interfere em uma substância química sinalizadora do cérebro, ou neurotransmissor, chamada ácido gama-aminobutírico (Gaba), que desempenha um papel fundamental no sono, no relaxamento e na calma do sistema nervoso central.
A razão pela qual o álcool pode nos deixar assim é porque ele é um depressor. Isso significa que causa alterações químicas no cérebro que podem fazer você se sentir mais calmo e relaxado no início”, explica.
O sistema límbico, segundo a MedLine Plus, é o encarregado de controlar as questões da memória e as emoções no encéfalo (parte superior e com maior massa no sistema nervoso central). E, logicamente, pode chegar a ser afetado quando se bebe demais.
Você bebe muito? Abstinência ao álcool leva a esses sintomas. Confira os efeitos
Porque me sinto culpada depois de beber?
O álcool, assim como outras substâncias, produz sensações de prazer e bem-estar na química cerebral, porém, reduz alguns filtros sociais, assim como reduz o contato com a realidade. Cessando seu efeito, o reencontro com o real pode gerar estranhamento e sentimentos diversos, como a culpa e a angústia.
Após entrevistas e testes específicos, como uma tarefa computadorizada de reconhecimento de expressões faciais de emoção, verificou que, além de sofrerem mais com depressão e ansiedade, os dependentes de álcool apresentam maior déficit para reconhecer e julgar emoções. Medo, nojo, alegria, tristeza e surpresa.
“A ingestão intensa de álcool ao longo de vários dias resulta em muitos dos sintomas observados no quadro depressivo. O que evidencia isso é que no prazo de até um mês de abstinência há possibilidade de melhora acentuada.
Um comportamento muito comum é o aumento da frequência em que consome a bebida e com doses maiores. O viciado passa a ter oscilações de humor mais frequentemente, irritação e agressividade, assim como isolamento social podem fazer parte desse perfil.
Nesse sentido, o álcool pode potencializar e ser um facilitador da expressão do choro. O choro, além de ser uma expressão de tristeza ou emoção positiva, pode ser também uma forma de se extravasar, como um "desabafo do corpo".
o álcool é uma substância psicotrópica depressora do sistema nervoso central (SNC), que promove alteração simultânea de inúmeras vias neuronais, gerando profundo impacto neurológico e traduzindo-se em diversas alterações biológicas e comportamentais.
Isso ocorre devido à desidratação que a bebida alcoólica causa no organismo, além da sobrecarga no fígado, que tem a função de eliminar o álcool do sangue. Se hidratar é fundamental para manter o bom funcionamento do corpo.
Os resultados forneceram a resposta de que temos no momento é que a bebida prejudica o hipocampo, uma região do cérebro com papéis importantes no aprendizado e na memória. O problema parece ser uma falha não em recordar memórias, mas em não criar essas memórias de longo prazo em primeiro lugar.
Segundo os cientistas, o vinho e a cerveja são as bebidas que mais causam sensação de relaxamento, sono – e até mesmo cansaço, em alguns casos. Já se a intenção é sentir-se mais confiante e enérgico, os destilados são as melhores pedidas.
Pelo menos 1 vez por semana, consumo de mais de 3 drinks em um único dia para mulheres ou mais de 4 drinks em um único dia para homens. Um episódio de embriaguez por semana. Consumo de mais de 20 dias seguidos de bebidas alcoólicas em qualquer quantidade.
O que acontece com o corpo quando paramos de beber?
No curto prazo, além do sumiço das ressacas, é comum observar uma melhora nos níveis de energia, da hidratação, do aspecto da pele, além de mudanças no peso, já que haverá menor consumo de calorias. A longo prazo, os lucros são distribuídos por todos os sistemas do organismo, destacando-se: Mais saúde para o fígado.
Caracteriza-se por intensas mudanças de comportamento e agressividade após a ingestão de uma pequena quantidade de álcool. A duração é limitada, sendo comum o black out (amnésia). Pela violência das manifestações, além de medicar o paciente, pode ser necessário o seu internamento.
A bebida alcoólica pode provocar diversos efeitos além da euforia, prazer e excitação. O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, da atenção, da memória recente e da capacidade de julgamento.
O que acontece com o cérebro quando paramos de beber?
Um estudo recente oferece esperança para aqueles que lutam contra o alcoolismo. Depois de parar de beber, o cérebro pode reparar a sua estrutura a um ritmo acelerado, especialmente durante o primeiro mês de abstinência. Aqueles que pararam de beber experimentaram um aumento na espessura cortical ao longo do tempo.
Um dos mitos mais comuns é que o álcool elimina as inibições e torna as pessoas mais propensas a dizer a verdade, sem medo de consequências ou julgamentos. No entanto, a realidade é que a embriaguez pode distorcer a percepção da realidade e comprometer a capacidade de discernir a verdade.
A bebida alcóolica age bloqueando os sinais elétricos entre as sinapses do cérebro, o que faz com que a pessoa fique completamente sem condição de interpretar as informações do modo certo.
Contudo, os pacientes que sofrem com o alcoolismo precisam ser observados mais de perto. Nesses casos, onde as duas doenças aparecem juntas, o risco de suicídio é muito maior. Portanto, entende-se como depressão alcoólica um quadro depressivo relacionado ao abuso da ingestão de álcool.