Quando ouvimos música, o sistema límbico do cérebro, que está envolvido no processamento emocional, é ativado. Diferentes gêneros musicais podem evocar respostas emocionais variadas e desencadear a liberação de neurotransmissores associados ao prazer e ao bem-estar, como a dopamina.
Até porque quando ouvimos uma música agradável o nosso cérebro tende a liberar a famosa endorfina. Esse processo proporciona um alívio natural para as dores. A dopamina também é liberada nesse momento, tendo a capacidade de provocar sensação de força, vivacidade, otimismo e energia.
Diferentes tipos de música despertam diferentes emoções e evocam lembranças, provocando uma série de respostas no corpo humano. Assim, escutar música não é apenas lazer: a música pode ter efeitos terapêuticos e ser parte das estratégias de estímulo de áreas do cérebro que despertam os potenciais de aprendizagem.
Qual a influência da música no comportamento humano?
O estudo concluiu que a música de fato exerce grande influência sobre o comportamento do indivíduo, visto que é um dos caminhos mais rápidos e eficazes para se promover o equilíbrio entre o estado fisiológico e emocional do ser humano, e que lhe traz bem estar físico e psíquico.
O ato de ouvir e aprender música desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, gera a sensação de bem-estar, facilita a concentração e o raciocínio, fortalece a memória, além de aperfeiçoar nossa noção de tempo e espaço.
COMO UMA MÚSICA IMPACTA NOSSO CÉREBRO? - DRA. ANA BEATRIZ BARBOSA | PodcatsDelas Cortes
O que a música faz com o ser humano?
Além de ser um entretenimento, ele também é capaz de trazer diversos benefícios à saúde, como alívio de dores, melhora da memória e até mesmo um estímulo para a prática de atividades físicas.
Entre suas funções estão o pensamento, o raciocínio, a memória, a consciência, a atenção, a consciência perceptiva e a linguagem. Estimulado pela música, ele leva a perceber as emoções de um modo mais consistente, atenuar o seu peso e a dar significado para elas. Isso vale tanto para a tristeza quanto para a alegria.
Quando uma música emociona, são ativadas estruturas que estão nas regiões instintivas do verme cerebelar (estrutura do cerebelo que modula a produção e liberação pelo tronco cerebral dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina), e da amídala (principal área do processamento emocional no córtex) .
“A pesquisa mostra, claramente, o efeito da preferência musical na saúde mental. Verificamos que, quanto mais preferência por música intensa, maiores os níveis de depressão, estresse e ansiedade, e que essa relação foi mediada pelos afetos negativos”, explica Carlos Pimentel.
Diferentes gêneros musicais podem evocar respostas emocionais variadas e desencadear a liberação de neurotransmissores associados ao prazer e ao bem-estar, como a dopamina. A exposição à música pode melhorar certos aspectos da cognição, como a memória e o aprendizado.
Neste artigo são discutidas algumas situações onde a música pode gerar resultados negativos: escuta de um conteúdo associado a momentos difíceis na vida de uma pessoa; audição de algo que não gostamos; alteração do estado de consciência; aplicação em algumas patologias sem o conhecimento das características musicais ...
De acordo com a publicação, ouvir, tocar ou compor uma melodia pode gerar uma sensação de bem-estar, reduzir o estresse, facilitar as relações interpessoais, modular o sistema cardiovascular, melhorar o equilíbrio e fortalecer o sistema imunológico sem nenhum efeito adverso.
A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento.
Está cientificamente comprovado que a música tem um efeito poderoso no cérebro. Pesquisas mostram que a música pode ajudar em muitos aspectos, incluindo alívio da dor, alívio do estresse, memória etc. A música também pode afetar nossas emoções, nossa resposta às situações, consumismo e também nossa identidade.
Sentimos um imenso prazer quando escutamos músicas das quais gostamos. Mas como nosso cérebro decide se gostou ou não de uma música inédita a ponto de pagar por ela? A música nos proporciona uma ampla gama de emoções. É capaz de excitar ou relaxar, alegrar ou deprimir, motivar ou irritar.
Mas por que isso acontece? Uma das explicações está no fato de que nosso humor está diretamente relacionado aos neurotransmissores serotonina e dopamina, e a música tem a capacidade de estimular esses circuitos, modulando nossos sentimentos.
São elas: diversão, alegria, erotismo, beleza, relaxamento, tristeza, sonho, triunfo, ansiedade, medo, aborrecimento, desafio e animação. "Documentamos rigorosamente a maior variedade de emoções universalmente sentidas pela linguagem da música", contou Dacher Keltner, membro da equipe.
Já se perguntou como a música afeta seu cérebro? Além de desencadear a liberação do hormônio dopamina, responsável pela sensação de bem-estar, a ciência mostrou que ouvir música pode aumentar nossa função cognitiva, aliviar potencialmente os sintomas de ansiedade e estresse e nos ajudar a manter o foco.
Estudos indicam que a música recrutaria estruturas do sistema límbico e paralímbico e não apenas áreas corticais do cérebro (KOELSCH, 2010). Nesse sentido, indicam que a audição de música agradável implica o recrutamento de regiões cerebrais relacionadas ao sistema de recompensa.
A Psicologia da Música investiga como a música é capaz de evocar emoções, quais são os mecanismos psicológicos envolvidos nesse processo e como as emoções influenciam a percepção e a interpretação da música. A criatividade musical é a capacidade de criar, improvisar e inovar na produção de música.
Na prática, o que acontece com o organismo é que partes deles são ativados pelos sons, aumentando a produção do neurotransmissor dopamina e causando inúmeras sensações, dentre elas o arrepio, conhecido também com o “orgasmo da pele”.
O hemisfério direito processa de maneira detalhada as partes do som que percebemos como “tom” — uma habilidade essencial para a música, pois nos ajuda a diferenciar as notas graves das agudas.
Além disso a música pode ajudar na redução do estresse, ansiedade e depressão, pois pode reduzir a pressão arterial, frequência cardíaca e incentivar o movimento corporal. Atualmente existem evidências de que a música auxilia no tratamento de estresse, hipertensão, Parkinson, AVC, autismo.
Ela nos conecta com os outros e nos transporta no tempo através das memórias que desperta. É fato que a simples junção de acordes, melodias e palavras nos afloram as mais variadas emoções. O funcionamento deste poder desperta curiosidade, sobretudo da ciência.
Músicas intensas liberam dopamina no nosso centro de prazer e recompensa do cérebro. Isso traz um sentimento bom que faz com que se queira repetir o comportamento. Seja uma música feliz ou triste, o nível de dopamina liberada é o mesmo, e isso mostra que quanto mais intensa a música, mais as pessoas querem ouvi-la.