Se a PEEP aumentar o tamanho do alvéolo, haverá uma distensão e achatamento dos capilares alveolares, diminuindo sua capacitância. Em contraste, a PEEP aumenta a capacitância vascular extra-alveolar à medida que o volume pulmonar aumenta. O aumento na capacitância pulmonar dificulta o retorno venoso.
A gravidade também influencia o retorno venoso, especialmente nas partes inferiores do corpo. A gravidade puxa o sangue para baixo, dificultando o seu retorno ao coração.
Quais os efeitos da PEEP no sistema cardiovascular?
demonstraram que com o uso da PEEP ocorre melhora significativa da troca gasosa devido ao recrutamento de alvéolos colapsados, e segundo Barbas e cols.4, há conseqüente aumento da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e diminuição da pressão arterial de dióxido de carbono (PaCO2).
A PEEP é a pressão nos pulmões (pressão alveolar) no final de cada respiração (expiração). Nos pacientes em ventilação mecânica, a PEEP trabalha contra o esvaziamento passivo do pulmão e o colapso dos sacos de ar (alvéolos).
Quais prejuízos que uso de PEEP excessiva podem causar no paciente?
Os benefícios e riscos da PEEP não estão claros, pois ela poderia aumentar o risco de danos pulmonares chamados de barotrauma. Isto ocorre quando o ar vaza no espaço entre o pulmão e a parede do tórax (pneumotórax). Este ar, então, empurra a parte de fora do pulmão e provoca o seu colapso.
Níveis mais altos de PEEP melhoram a oxigenação em distúrbios como edema pulmonar cardiogênico e SARA. A PEEP permite utilizar níveis mais baixos de fração inspirada de oxigênio (FiO2) enquanto preserva a oxigenação arterial.
Quais os efeitos fisiológicos da PEEP no paciente cardiopata?
Aumento na pressão alveolar pela PEEP pode comprimir os capilares pulmonares e diminuir seu volume sanguíneo. Se a PEEP aumentar o tamanho do alvéolo, haverá uma distensão e achatamento dos capilares alveolares, diminuindo sua capacitância.
Pressão expiratória final positiva (PEEP) é uma pressão alveolar acima da pressão atmosférica medida no fim da expiração. Existem dois tipos de PEEP: extrínseca e intrínseca. A extrínseca é usada de forma terapêutica durante a ventilação mecânica.
Qual o efeito da estimulação simpática sobre o débito cardíaco e o retorno venoso?
Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também na força de contração. Como consequência ocorre um considerável aumento no débito cardíaco.
Em síntese, a trombose de grandes veias nos membros inferiores dificulta o retorno do sangue de forma temporária ou permanente. Além disso, essas veias podem sofrer um processo de degeneração das válvulas contidas em seu interior.
Adotar a posição de Trendelenburg. Ser posicionado sentado, elevando a cabeceira 60 a 90º, com os membros inferiores pendentes. Adotar a posição de Fowler com elevação de 30 a 45º, com os membros inferiores elevados a 60º.
Bomba muscular da perna: Quando os músculos do pé e da perna estão a trabalhar, por exemplo, ao correr, a bomba muscular está ativa e estimula o fluxo de retorno venoso.
Elevar as pernas acima do nível do coração, sempre que for possível, ajuda a facilitar o retorno venoso, alivia o inchaço e promove uma circulação mais eficiente. Adquira o hábito de, antes de dormir, deitar-se com as pernas elevadas por alguns minutos.
A PEEP a ser escolhida deve ser aquela na qual encontramos a maior complacência pulmonar, supostamente pela melhor relação entre minimizar a atelectasia e evitar sobredistensão.
Uma estratégia ventilatória consistente de baixo estiramento dinâmico (baixo Vc) e grande estiramento estático (PEEP mais elevada) diminui diversos marcadores de lesão pulmonar e mortalidade, o que sugere que o estiramento estático é menos danoso que o estiramento dinâmico.
Quando associados à pressão positiva expiratória final (PEEP), podem otimizar a higiene brônquica pulmonar, aumentar a oxigenação arterial e melhorar a complacência pulmonar, proporcionando efeitos como variação na pressão intra-alveolar, aumento da capacidade residual funcional (CRF), redistribuição do líquido ...
A PEEP mínima que se deve existir na via aérea de um paciente adulto é o valor de PEEP fisiológica que é 5 cmH2O. Esse nível impedirá o colabamento alveolar em pacientes entubados, onde o fechamento glótico é eliminado zerando a PEEP fisiológica.
De maneira geral, utiliza-se valores ao redor de 5 cmH2O de PEEP (conhecido como PEEP fisiológico) independentemente do modo de ventilação escolhido. Porém, esse valor deve ser individualizado para cada paciente a depender de sua doença.
A pressão positiva expiratória final, também conhecida como PEEP é uma forma de aplicação de resistência a fase expiratória objetivando a abertura de unidades pulmonares mal ventiladas ou mesmo a manutenção desta abertura por mais tempo visando melhorar a oxigenação por implementar a troca gasosa.
Para corrigir a auto-PEEP, as seguintes medidas são recomendadas: Reduzir o volume-minuto e aumentar o tempo expiratório: essa é uma situação em que reduzir o volume-minuto pode ser necessário e, portanto, aceita-se uma hipercapnia permissiva até que o problema esteja resolvido (desde que o pH não caia abaixo de 7,20).
Esta pressão, de normalmente 2 a 4 cmH2O, impede que ocorram Page 3 atelectasias. Em pacientes intubados ou com traqueostomia, ocorre a perda deste mecanismo, sendo assim necessário que o VM forneça uma PEEP. Considera-se adequado um valor de 5 cmH2O para o ajuste inicial da PEEP.