Pesquisas mostram que o uso das telas pode alterar o funcionamento do cérebro, principalmente no que se refere aos neurotransmissores do bem-estar. As tecnologias, quando em excesso, potencializam esse funcionamento de uma maneira não saudável e, inclusive, causam fenômenos de dependência .
O excesso de uso das redes sociais, também irá contribuir para a baixa autoestima, pela comparação do físico e da classe social que tem em relação a outras pessoas. O que resulta, na maioria das vezes, em distúrbios alimentares, como a bulimia, que pode resultar em graves danos no organismo.
“As redes sociais muitas vezes promovem uma cultura de comparação, onde as pessoas podem se sentir pressionadas a comparar suas vidas e conquistas com as dos outros. Isso pode levar à baixa autoestima, sentimentos de inadequação e ansiedade em relação à imagem e status social”, conta Soares.
Como a tecnologia pode prejudicar na área da saúde?
Olhar para um dispositivo eletrônico por longos períodos pode causar dores no pescoço e nas costas, bem como dores nos cotovelos, pulsos e mãos. Além disso, o uso de notebooks e smartphones pode envolver pessoas sentadas em posições consistentes com função ergonômica deficiente e posicionamento ergonômico deficiente.
Nos últimos anos, o uso excessivo de tecnologias e redes sociais tem sido diretamente associado a um aumento no caso de doenças mentais como depressão, ansiedade e estresse. Um dos efeitos mais óbvios da era digital na saúde mental é a ascensão das mídias sociais.
Como a tecnologia afeta a nossa saúde mental? | Braincast 345 | B9 Podcasts
Como a tecnologia afeta o cérebro?
O uso da tecnologia em excesso pode gerar danos à saúde
Estudos recentes afirmam que os jovens que se tornam escravos da tecnologia e passam o dia todo diante de computadores, tablets, smartphones, podem ter uma diminuição de neurônios na região do hipocampo cerebral (responsável pela memória).
Como a tecnologia e as redes sociais afetam nossa saúde mental?
O estudo também mostra que a amplia maioria dos profissionais de saúde mental preocupam-se com o aumento de casos de autoflagelação, suicídio, ansiedade e depressão entre os jovens devido à exposição às redes sociais.
A pesquisa também revelou que o uso excessivo de telas pode levar à diminuição do Quociente de Inteligência (QI) antes do previsto. Isso ocorre por conta da falta de incentivo a atividades que necessitam de pensamento rápido e outras habilidades que contribuem para o funcionamento ativo do cérebro.
O acesso ao atendimento foi facilitado, o que é uma vantagem, mas também pode confundir algumas pessoas: elas marcam quantidades exageradas de consultas, agendam e desmarcam a toda hora ou procuram os profissionais em horários inadequados. Esses problemas, no entanto, podem ser resolvidos com tranquilidade.
Ela traz inúmeras vantagens, como a facilidade na comunicação, melhoria na qualidade de vida e aumento da produtividade. No entanto, também pode ter um impacto negativo, como o aumento da dependência digital, a disseminação de informações falsas e a ameaça a privacidade dos indivíduos.
A realidade social, econômica, política, cultural e ambiental impacta diretamente na saúde mental da população, não sendo um problema meramente individual.
Quais são os desafios da saúde mental na era digital?
No entanto, essa conectividade incessante também traz desafios significativos para a nossa saúde mental. O excesso de informação, a pressão por estar sempre online e a comparação constante com os outros podem gerar níveis elevados de estresse, ansiedade e até mesmo depressão.
A tecnologia é capaz de conectar pessoas independente de fronteiras físicas, mas é também a origem de um contínuo senso de "desconexão". Se houver uma tela conectada à internet, o mundo ao redor perde brilho e a atenção ao qual fazia jus não terá nossa total atenção como antes.
- Problemas visuais; - Limitação da interação física e com o meio ambiente; - Desconstrução do vínculo afetivo com a família; - Comprometimento da saúde física e psicológica.
Os recursos tecnológicos trouxeram uma série de outros benefícios para a psicologia ao longo dos últimos anos. Confira alguns exemplos: Realização de pesquisas e análise de dados mais abrangentes, permitindo que os profissionais tenham acesso a informações sobre saúde mental e comportamento humano.
A depressão é uma das consequências mais comuns do uso excessivo da tecnologia. Compararmo-nos com outras pessoas no Instagram e Facebook pode levar a sentimentos de inadequação e desespero em nossas próprias vidas. Além disso, a ansiedade é outra consequência frequente do uso excessivo de tecnologia.
Entre os prejuízos para a saúde física, causados pelo uso excessivo de aparelhos com conexão à internet, especialistas listam a tendinite, cansaço visual e a dor de cabeça. Outro ponto que chama atenção é o transtorno de ansiedade.
Quando se comunicam somente por mensagens, que são 'mudas', a palavra falada é eliminada e a inépcia social aumenta, agravando quadros depressivos”, explica o professor. A exposição excessiva ao celular também pode causar insônia. Isso acontece porque a luz azul do aparelho 'diz' ao cérebro que ele deve ficar alerta.
Além disso, Mendes destaca já existirem estudos demonstrando que o uso excessivo de smartphones pode afetar negativamente a memória e a cognição, uma vez que a constante exposição a informações fragmentadas e de fácil acesso pode diminuir nossa capacidade de reter e lembrar dados de forma eficiente.
Qual é o impacto negativo das redes sociais na nossa saúde mental?
Muitos estudos já mostraram que o uso excessivo de telas altera o funcionamento do cérebro, sobretudo no que se refere aos neurotransmissores do bem-estar. Quando usadas de maneira não saudável, as redes sociais contribuem com alguns níveis de dependência no sistema de recompensa cerebral.
O uso de novas tecnologias em saúde reduz a necessidade de investimento para prevenção, consultas, exames e até no caso dos tratamentos. A internet, por exemplo, facilitou o compartilhamento de arquivos, reduzindo e – às vezes – eliminando deslocamentos desnecessários do paciente até a clínica.
Como a internet prejudica a saúde mental e emocional das pessoas?
“As redes sociais muitas vezes promovem uma cultura de comparação, onde as pessoas podem se sentir pressionadas a comparar suas vidas e conquistas com as dos outros. Isso pode levar à baixa autoestima, sentimentos de inadequação e ansiedade em relação à imagem e status social”, conta Soares.
O uso excessivo das redes amplifica emoções de caráter negativo, as quais podem afetar o seu bem-estar emocional e agravar sintomas da depressão, estresse e ansiedade.