Fundada em 1952, a companhia entrará num Plano de Transformação para superar crise financeira; dívidas somam R$ 4,1 bilhões. O Grupo Casas Bahia anunciou neste domingo (28/4, que entrou com pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões.
O plano de recuperação extrajudicial vem em complemento a um plano de transformação anunciado em agosto do ano passado. A reestruturação previa o fechamento de até 100 lojas ainda em 2023 e a demissão de mais de 6 mil funcionários.
Com o volume de dívida que a Casas Bahia tem com os dois bancos, ou faz renegociação ou quebra”, afirma Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores. Tozzi explica que a crise da Casas Bahia é fruto de um combo de fatores. Alguns, são comuns a todo o setor de varejo. Outros, internos da própria ex-Via Varejo.
Com o reperfilamento da dívida, a Casas Bahia espera ter uma melhora de R$ 4,3 bilhões no fluxo de caixa dos próximos quatro anos — sendo R$ 1,5 bilhão já em 2024 — e garante que a nova estrutura de capital "melhora a perspectiva de crédito e traz flexibilidade na relação com fornecedores, seguradoras e futuros ...
Isso ocorreu na Casas Bahia porque fatores aceleraram um cenário já complexo, de uma empresa já alavancada no curto prazo e com erros na tomada de ações especialmente em 2022, dizem diversas fontes consultadas de dentro da empresa, e que estiveram na linha de frente na última gestão.
Na busca de reduzir custos, o Grupo Casas Bahia fechou um total de 55 lojas e 4 centros de distribuição. No acumulado de 2023, a empresa demitiu cerca de 8 mil funcionários diretos e 600 terceirizados, o equivalente a 20% do seu quadro de funcionários.
Ações da Casas Bahia disparam quase 35% após companhia pedir recuperação extrajudicial. Papéis subiram 34,19% na sessão desta segunda-feira e empresa ganhou R$ 176 milhões em valor de mercado. Grupo anunciou plano de recuperação no último domingo, com uma dívida estimada em R$ 4,1 bilhões.
O banco reduziu as previsões para a receita líquida de Casas Bahia em 10% para 2024, destacando que, em meio ao plano de recuperação extrajudicial da empresa, a gestão da companhia está concentrada em aprimorar os lucros e perdas (P&L) da companhia, o que impacta diretamente a sua receita.
O empresário Michael Klein, em conjunto com outros investidores, efetuou a ordem de compra para aquisição de todas as ações da Via Varejo detidas pelo GPA e acabou nomeado presidente do Conselho de Administração, logo depois de se tornar o maior acionista de referência da companhia, em 14 de junho de 2019, durante ...
O que esperar de BHIA3 para o segundo semestre? Para o segundo semestre, o mercado espera que a Casas Bahia apresente um crescimento na receita de +3% no 3T24 e de +6% no 4T24. As projeções são de que a companhia vai conseguir reverter o Ebitda negativo do 3T23 e vai entregar um crescimento de mais de 326% no 4T24.
A Casas Bahia, uma das gigantes do varejo brasileiro de móveis e eletrodomésticos, tem uma história que muitos desconhecem: já foi propriedade do Grupo Pão de Açúcar (GPA).
As projeções dos especialistas em varejo para 2024, que mostravam um cenário mais otimista que nos anos anteriores à pandemia, parecem estar se concretizando. Apesar de ainda estar sofrendo o rescaldo da covid-19, os grandes varejistas estão reestruturando suas estratégias em busca de recuperação.
Sob a liderança de Renato Horta Franklin e Elcio Mitsuhiro, a empresa está se esforçando para criar uma operação mais equilibrada, sustentável e lucrativa. A decisão de possivelmente fechar entre 50 a 100 lojas é um passo para otimizar os recursos e melhorar a eficiência operacional.
Desde que reassumiu a posição de principal acionista individual da Via Varejo em 2019, a família Klein (incluindo a irmã de Michael e os filhos do empresário) tem mais de 20% da companhia e hoje seu filho Raphael ocupa uma vaga no conselho de administração.
O Grupo Casas Bahia anunciou neste domingo (28) um pedido de recuperação extrajudicial. A decisão dá sequência ao plano de transformação anunciado pela varejista em agosto do ano passado. O objetivo principal da ação é estender o pagamento de uma dívida que supera R$ 4,1 bilhões.
As vendas no varejo restrito, que não incluem veículos e material de construção, deverão mostrar crescimento de 2,1% no período entre abril e junho de 2024 ante o ano anterior, enquanto o movimento do varejo ampliado, que inclui esses setores, deve avançar um pouco mais (2,5%).
A Casas Bahia apurou prejuízo líquido contábil de R$ 1 bilhão no quarto trimestre do ano passado, contra perda anterior de R$ 163 milhões no mesmo período em 2022. No terceiro trimestre, o prejuízo líquido foi de R$ 836 milhões.
Imagem: Internet. No entanto, em uma reviravolta no cenário do varejo brasileiro, a família Klein decidiu retomar o controle da Via Varejo, conglomerado que engloba a Casas Bahia e o Ponto Frio.