“Acontece uma blindagem eletrostática, e a pessoa, dentro do carro, fica protegida por essa blindagem e, em tese, não toma choque”, afirma o capitão ao Metrópoles.
Sendo mais complexo, isso foi demonstrado pelo físico e químico Michael Faraday, na sua experiência Gaiola de Faraday. No caso, o carro seria uma gaiola metálica energizada e oca, mantendo a energia em seu exterior, isolando quem estiver dentro do veículo, dentro do carro não haverá corrente elétrica.
Para evitar esse choque você deve descer do carro com a mão encostada em alguma parte metálica, como o batente da porta, antes de pisar no chão. Com isso a energia estática acumulada em seu corpo será descarregada sem o choque.
Então: – Por que uma bateria de 12 volts não nos “dá choque” quando tocamos os seus bornes? R – Porque para que haja alguma corrente que implique risco para o nosso corpo é necessário uma diferença de potencial (voltagem ou tensão) muito maior – cerca de 50 volts pelo menos se estivermos com a pele seca e intacta.
Por que a bateria do carro não dá choque? Aqui vai mais uma explicação que remete às aulas de Física: como a tensão de uma bateria (ou pilha) é relativamente muito baixa, ela não consegue romper a resistência do nosso corpo.
Choque ao sair do carro: como evitar e por que acontece
Porque 12v não dá choque?
A verdade é que uma bateria de carro de 12 V pode realmente causar um choque elétrico, mas a gravidade do choque é relativamente baixa. A razão por trás disso é a alta resistência do corpo humano à corrente elétrica. Na maioria dos casos, o choque pode parecer uma leve sensação de formigamento, em vez de um choque.
A corrente contínua tende a causar uma única contração muscular, muitas vezes intensa o suficiente para afastar bruscamente a pessoa da fonte de eletricidade. A corrente alternada causa uma contração muscular contínua que, quase sempre, impede a liberação da fonte de eletricidade.
Líquidos salinizados – A energia tem mais facilidade de ser conduzida por meio de líquidos mais salinizados. Em outras palavras, água salgada, suja ou com bastantes sais minerais pode facilitar isto. Então a água tratada de forma adequada dificilmente conduzirá uma corrente elétrica.
Se forem pontos em áreas superficiais de pele seca, a voltagem necessária para causar danos pode ser maior que 100 V. Mas se estivermos com a pele molhada, 20 V já podem ser perigosos. Eu já vi um aluno levar choque com apenas 10 V.
A distância entre as patas dos pássaros é bem curta, não é suficiente para gerar um potencial elétrico entre dois pontos (DDP). O choque, dessa forma, somente acontece quando a corrente elétrica entra por um determinado local e sai por outro, ou seja, fecha o ciclo da eletricidade que é a condução de energia.
A situação, apesar de desconfortável, é algo normal e que pode acontecer devido a alguns fatores físicos e ambientais. De acordo com Edval Delbone, professor do curso de Engenharia Elétrica do IMT (Instituto Mauá de Tecnologia), isso acontece devido ao acúmulo de energia estática, ou eletricidade estática.
E que, se for absolutamente necessário sair, como em caso de incêndio, tem que seguir uma regra. “Abrir a porta do carro e com os pés juntos, saltar. Então, o salto é para fora do carro sem encostar ao mesmo tempo, no carro e no chão, por isso o solto. De dentro do veículo, você salta com os pés juntos”, declarou.
A pessoa fica "colada" quando leva choque pq a musculatura da mão se contrai com a passagem da corrente. Como a musculatura que contrai é mais forte do que a que destende, a pessoa simplesmente não consegue abrir a mão --- Tio Patinhas instantâneo...
O fenômeno, ligado ao acúmulo de eletricidade estática, não tem relação com a parte elétrica do carro. Uma de suas causas é o atrito do corpo e da roupa dos ocupantes com os revestimentos do veículo. Esse movimento pode provocar perda ou ganho de partículas de energia de carga negativa, chamadas de elétrons.
Porque levamos choque ao encostar na porta do carro?
E esse choque quando você encosta a mão na maçaneta ao descer do carro não vem de nenhum problema no sistema elétrico, mas sim da eletricidade estática, aquela que se acumula quando o carro está em movimento, e para o seu corpo, dependendo do tipo de revestimento dos bancos e da sua roupa.
As correntes elétricas que chegam a matar são aquelas cuja intensidade está compreendida na faixa entre 100 mA e 200 mA. Com intensidade próxima dos 100 mA, as paredes do coração executam movimentos descontrolados, o que é chamado de fibrilação.
Resposta Esperada: A 110 volts é menos perigosa. Na hora que o dedo encosta acidentalmente num fio da rede, o choque de 220 volts é duas vezes mais forte que um de 110 volts. Isso porque, no caso do corpo humano, quanto maior a tensão na tomada, maior a corrente elétrica que causa o choque, tornando mais perigoso.
No entanto, estudos de longa data indicam que voltagens superiores a 50 volts em pessoas não molhadas e superiores a 12 volts em pessoas imersas na água (piscinas ou mar, por exemplo), podem ser muito perigosas e até fatais.
Corpos podem apresentar desequilíbrio em sua neutralidade em razão da diferença na quantidade de cargas positivas e negativas de sua estrutura e estes, quando em contato com outros corpos (carregados com cargas opostas ou neutros), ocasionam o movimento ordenado de cargas elétricas, gerando corrente elétrica.
O que acontece quando a eletricidade entra em contato com água?
"Em casos extremos, como a água é um condutor de eletricidade, o usuário pode sofrer choque elétrico quando em contato com a região molhada ou úmida", acrescenta o engenheiro Darcio Melian, da L2C Engenharia.
No corpo humano o choque elétrico que entra por uma das mãos e sai pela outra, ou por uma das pernas, é tido como um dos mais perigosos pelo fato da corrente elétrica passar pelo coração, provocar “fibrilação ventricular” e, consequentemente, a parada cardíaca.
O que é mais perigoso corrente contínua ou alternada? Entre a corrente contínua e a corrente alternada a mais perigosa é a corrente alternada, em uma comparação das duas correntes com a mesma frequência a corrente alternada pode ser de 3 a 5 vezes mais perigosa.