Resumo sobre a Faixa de Gaza O território gazeu serviu como abrigo para um grande número de refugiados que fugiram da Palestina após a fundação do Estado de Israel. Geograficamente, a Faixa de Gaza possui relevo plano, além de clima e vegetação desérticos.
Em 1947, a ONU aprovou um plano de divisão da Palestina entre árabes e judeus, e a cidade de Gaza e seus arredores ficariam sob controle dos árabes. Depois da Segunda Guerra, milhares de judeus foram para a região, fugindo da perseguição alemã e dos horrores do Holocausto.
A Faixa de Gaza é uma área de grande importância para o povo palestino, uma vez que representa uma de suas sedes territoriais, ou ao menos uma parcela dela, levando em consideração que o território palestino não é contíguo.
Gaza está sob o controle do Hamas desde 2007. Israel afirma que está tentando destruir as capacidades militares e de governo do grupo islâmico, que se comprometeu com a destruição do Estado de Israel. A Faixa de Gaza é um enclave densamente povoado, com 41 km de comprimento e 10 km de largura.
A Faixa de Gaza, no passado, era um local habitado pelos Filisteus, um povo originário do Sul da Europa e celebrizado pelo episódio da Bíblia que conta a destruição do seu templo por Sansão. Desde o século VII d. C., passou a ser um território predominantemente muçulmano, embora ali também se tenham fixado judeus.
Israel x palestinos: como histórico da Faixa de Gaza ajuda a entender o conflito
O que Deus fala sobre a Faixa de Gaza?
Porque Gaza será abandonada, e Asquelom ficará deserta; Asdode, ao meio-dia, será expulsa, e Ecrom será desarraigada. Ai dos que habitam no litoral, do povo dos queretitas! A palavra do SENHOR será contra você, Canaã, terra dos filisteus.
Porque Gaza será desamparada, e Asquelom, assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom, desarraigada. Ai dos habitantes da borda do mar, do povo dos quereteus! A palavra do SENHOR será contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus, e eu vos farei destruir, até que não haja morador.
Sob os princípios ideológicos do islamismo, o Hamas promove o nacionalismo palestino em um contexto islâmico; seguindo uma política de jihad (luta armada) contra Israel. A organização possui uma ala de serviços sociais, Dawah e uma ala militar, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam.
Baseado no Corão, livro sagrado dos muçulmanos, o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) se define como um grupo para a instauração de um Estado palestino em toda a área de Israel. Foi criado pelo Sheikh Ahmed Yassin, Abdel Aziz al-Rantissi e Mohammad Taha, vindos da Irmandade Muçulmana.
A resposta para a pergunta “Quem surgiu primeiro, Israel ou Palestina?” é complexa e controvertida. Historicamente, a Palestina existe como uma região habitada há milênios. No entanto, o surgimento do Estado de Israel em 1948 marcou um momento crucial na história moderna da região.
Geólogos e economistas confirmaram que nos territórios palestinos existem “reservas consideráveis de petróleo e gás natural”. Estes recursos estão localizados na Área C da Cisjordânia e na costa do Mediterrâneo, ao longo da Faixa de Gaza.
A falta de uso de métodos contraceptivos por diferentes razões é uma das causas da alta natalidade, e por consequência, população jovem de Gaza. O grupo islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e assumiu o controle das instituições remanescentes, antes sob comando da Autoridade Nacional Palestina.
De acordo com a Bíblia, os hebreus eram um povo seminômade que se estabeleceu e se fixou na região da Palestina, conhecida na Antiguidade como Canaã. A história desse povo é narrada no livro sagrado do judaísmo, que descreve sua trajetória desde a liderança de Moisés até a conquista da terra prometida por Deus.
Qual o verdadeiro motivo do conflito na Faixa de Gaza?
O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.
Como um dos mais radicais grupos militantes palestinos que se recusa a aceitar a existência de um Estado judeu no Oriente Médio, o Hamas já vinha se opondo a aproximação saudita com Israel. Para muitos analistas, o ataque do último sábado pode ter sido uma tentativa de atrapalhar um possível acordo.
A Encyclopaedia Britannica ressalta que, nesta parte do Oriente Médio, a agricultura é a principal atividade econômica da população, e ocupa quase três quartos de sua área. A Faixa de Gaza produz principalmente frutas cítricas, além de trigo e azeitonas.
O Ministério da Saúde administrado pelo Hamas afirma que 27 crianças morreram de desnutrição e desidratação em Gaza desde o início da guerra. Espera-se que esse número aumente. Acredita-se que cerca de 300 mil palestinos permaneçam no norte de Gaza.
Muitos cristãos afastaram-se, especialmente a partir de 2007, quando o Hamas assumiu o controle total de Gaza. Israel, como muitos outros países, designa o movimento como um grupo terrorista. Juntamente com o Egito, impôs um bloqueio a Gaza após a tomada do poder.
Em Gênesis 6:11 na narrativa de Noé, Deus se comunica com o patriarca e revela a razão para a iminente destruição dos antediluvianos. Ele declara que “a mão deles está cheia de hamas”, uma interpretação que traduzimos como “a mão deles está cheia de violência”.
A ideia era envergonhar os líderes árabes que que fizeram a paz com Israel, ou que poderiam vir a fazê-lo”, considerou Martin Indyk, ex-embaixador dos EUA em Israel e enviado especial do ex-presidente Obama nas negociações com os palestinos, em entrevista à revista "Foreign Affairs".
O principal aliado do Hamas é o Irã, de onde o grupo recebe recursos financeiros, armas e formação para seus membros, segundo autoridades israelenses e ocidentais. Ter o apoio do regime dos aiatolás significa, segundo os especialistas, ter também o apoio de países como o Iraque ou a Síria, que estão na órbita de Teerã.
O grupo Hamas iniciou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro, um dia após o 50º aniversário da Guerra do Yom kippur - 6 de outubro a 25 de outubro de 1973. Foram usados milhares de mísseis e outros combatentes invadiram as comunidades israelenses ao cruzarem a fronteira.
Fontes militares negaram que a retirada tenha sido resultado de uma exigência feita pelos Estados Unidos — cada vez mais críticos à ofensiva israelense em Gaza, que já deixou mais de 33 mil palestinos mortos — ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com quem o presidente Joe Biden teve uma tensa conversa esta semana.
Onde está escrito na Bíblia sobre a guerra de Israel?
Ezequiel 38–39, fala de uma grande batalha que ocorrerá em Israel nos “últimos dias” e que envolverá um povo de “Magogue” liderado por um rei chamado Gogue. Ezequiel descreveu que essa guerra seria travada nos “montes de Israel” contra os filhos de Israel reunidos nessas terras.
No livro de Gênesis, o primeiro da Bíblia, está narrada a história dos dois povos. Segundo está escrito na Bíblia, Deus disse a Abraão que ele teria um filho com sua mulher, Sara, que era estéril — ambos já estavam na velhice.