O uso de anti-inflamatórios e analgésicos foi associado aos idosos que relataram possuir doença hepática. Dado preocupante, uma vez que a utilização desses medicamentos deve ser feita com cautela em pacientes com problemas hepáticos. O paracetamol é um dos analgésicos que pode causar maior hepatotoxidade.
Os médicos costumam tratar a dor com analgésicos com menor possibilidade de efeitos colaterais em pessoas idosas. Por exemplo, o paracetamol é geralmente preferível aos AINEs para tratar a dor crônica leve a moderada sem inflamação.
Quais são os fármacos potencialmente danosos à pessoa idosa?
Os medicamentos utilizados no estudo, considerados impróprios para pessoas idosas, segundo o primeiro Critério de Beers-Fick, foram: diclofenaco, digoxina, clorpropramida, amiodarona, diazepam, lorazepam, amitriptilina, tioridazida, metildopa, óleo mineral, nitrofurantoína e fluoxetina.
Anti inflamatórios podem ser prejudicial à saúde de diabéticos e idosos, revela estudo
Porque idosos não podem tomar antiinflamatórios?
Os anti-inflamatórios em geral devem ser evitados em pacientes idosos, principalmente com úlcera péptica, doença crônica no fígado, cardíacos ou com hipertensão e que utilizam medicamentos com ação antiagregante plaquetária, como o ácido acetilsalicílico, corticosteroides ou inibidores da recaptação da serotonina.
Quais são os três medicamentos que aumentam o risco de demência?
De acordo com o trabalho, que se chama “Saúde, Envelhecimento e Composição Corporal”, e que foi publicado recentemente na revista científica Journal of Alzheimer's Disease, o uso recorrente de remédios como zolpidem, clonazepam, diazepam e antidepressivos, pode aumentar as chances da doença em até 79%.
Alguns medicamentos são considerados impróprios para o idoso, devido a alterações na farmacocinética e farmacodinâmica, por falta de eficácia terapêutica ou por um risco aumentado de efeitos adversos superando seus benefícios.
Quais as dificuldades da pessoa idosa no uso dos medicamentos?
Quando questionados sobre qual a sua maior dificuldade em identificar os medicamentos, as principais dificuldades relatadas pelos idosos foram: dificuldade pra ler, letra pequena e esquecimento.
Se a terapia farmacológica for considerada apropriada, o ibuprofeno pode ser usado em vez de relaxantes musculares esqueléticos em pacientes sem insuficiência cardíaca, disfunção renal ou histórico de problemas gastrointestinais.
Quais são os medicamentos mais usados pelos idosos?
Já o número total de medicamentos citados no prontuário médico foi de 248. Os medicamentos referidos com maior frequência pelos idosos durante a entrevista foram: sinvastatina 11%, ácido acetilsalicílico (AAS) 8%, enalapril 7%, captopril 6%, metformina 5%, metoprolol 5%, omeprazol 4% e hidroclorotiazida 4%.
A amoxicilina é considerada um medicamento seguro, incluindo para crianças, idosos, gestantes e lactantes, mas dosagem e tempo de uso podem precisar ser adaptadas a depender do perfil do paciente.
Pacientes idosos são particularmente sensíveis às reações adversas dos anti-inflamatórios não esteroidais como a nimesulida, incluindo hemorragia (sangramento) e perfuração gastrintestinal (perfuração do estômago e/ou intestinos), alteração das funções dos rins, do coração e do fígado.
Porque hipertenso não pode tomar anti-inflamatório?
O uso regular de AINEs pode levar ao aumento da pressão arterial em pacientes normotensos ou hipertensos, sob tratamento ou não. O mecanismo no qual isto acontece ainda é desconhecido, mas pode estar relacionado com a inibição da síntese das prostaglandinas.
Qual o anti-inflamatório que não prejudica os rins?
Assim como a dipirona, o paracetamol é um analgésico com pouca atividade anti-inflamatória. Nesse contexto, torna-se uma opção também muito útil para pacientes com histórico de doenças renais.
De acordo com Bisson (2007), esses medicamentos precisam ser indi- cados e administrados com cautela em idosos, pois ao prescrever um AINE para idosos, deve-se priorizar os fármacos de meia-vida curta, como o ibuprofeno, e os não acetilados, por apresentarem menos efeitos colaterais.
As medicações mais comumente utilizadas são benzodiazepínicos (BZ), antidepressivos, agonista dos receptores benzodiazepínicos (BZRA), anti-histamínicos e antipsicóticos. Os BZ mais utilizados são alprazolam, bromazepam, clonazepam e diazepam.
Quais os perigos do uso excessivo de medicamentos para idosos?
Os efeitos adversos são indesejáveis, desconfortáveis ou perigosos. Os exemplos comuns são: excessiva sedação, confusão, alucinação, queda e sangramento. Os efeitos adversos dos fármacos ocorrem a uma taxa de cerca 50 eventos a cada 1.000 pessoas por ano em indivíduos deambulatórios com ≥ 65 anos.
O uso prolongado e indiscriminado de remédios sedativos, hipnóticos (como o zolpidem), ansiolíticos, antidepressivos, relaxantes musculares, anticonvulsivantes e calmantes (como rivotril e diazepam) podem afetar a memória e causar esquecimentos.
“Existe o temor de que usar Rivotril, diazepam ou outro benzodiazepínico por muito tempo possa aumentar os riscos de desenvolver demência e Alzheimer”, diz. Mariana ressalta que o uso prolongado é desaconselhado porque esses medicamentos causam efeitos colaterais.
O consumo de medicamentos, como: sedativos, tranquilizantes, analgésicos opióides, antidepressivos, anti-histamínicos e medicamentos para pressão alta, podem ter efeitos colaterais que causam a confusão mental.
Isso porque o anti-inflamatório tem efeitos colaterais e existem algumas condições em que ele não é indicado. Por exemplo, casos de alergia ao medicamento ou problemas no fígado ou nos rins.
O ibuprofeno é considerado o mais seguro e bem tolerado entre os remédios da sua classe, mas você pode potencializar sua ação e ainda prevenir efeitos adversos fazendo o uso racional do medicamento, ou seja, use-o de forma apropriada, na dose certa e por tempo adequado.
Qual antiinflamatório é menos prejudicial à saúde?
Segundo os autores do trabalho, encabeçado pelo Hospital Universitário Gentofte, de Copenhague, o naproxeno é o AINE mais seguro, e seria possível tomar até 500 miligramas por dia.