Além de esse ser um óleo vegetal bastante resistente, a temperatura e o tempo de fritura ou cozimento usuais da cozinha doméstica não são suficientes para promover uma degradação tão profunda na sua estrutura lipídica, a ponto de fazer mal.
Quando aquecido, o azeite pode perder um pouco de aroma e sabor, mas alterações químicas significativas ocorrem apenas quando se ultrapassa o ponto de fumaça que oscila entre 180 e 215º C. O azeite pode inclusive ser empregado para fritar, por ser mais saudável que outros óleos.
Acima de 180°C o óleo se oxida e é capaz de agregar a si compostos tóxicos. O ponto de fumaça é uma característica crucial que marca o surgimento de compostos tóxicos no óleo, além de ser indicativo da isomerização e oxidação dos ácidos graxos.
Você já deve ter lido em algum lugar que o azeite não é recomendado para refogar alimentos, porque as altas temperaturas em contato com o produto fazem com que ele perca suas propriedades benéficas.
O motivo - falso - é que as moléculas de gordura desse tipo de azeite seriam queimadas a uma temperatura inferior à dos demais e, por isso, ele produziria aldeídos e outros compostos químicos que poderiam ser tóxicos e dariam um sabor ácido para os alimentos.
Ao fritar os ovos, prefira usar azeite ou manteiga em quantidade moderada. Ao adicionar óleo em excesso, o ovo pode ter suas propriedades naturais alteradas, desequilibrando, por exemplo, a gordura e outros nutrientes.
Em qual temperatura o azeite perde suas propriedades?
“O tipo extravirgem, que é o azeite com maior qualidade, aguenta até 190º sem perder suas propriedades, já o azeite tipo virgem aguenta até 210º também sem perder suas propriedades. Então, sim, você pode - e deve - utilizar o azeite para cozinhar e fritar alimentos”, explica a azeitóloga Ana Beloto.
Então, pode ser utilizado para temperar e cozinhar pratos quentes e refogados. Além de não sofrer grande alteração em altas temperaturas, o sabor se caracteriza por ser agradável ao paladar.
Azeite Tipo Único Gallo 500ml: O azeite tipo único é ideal para refogar e cozinhar alimentos, pois mantém suas propriedades mesmo quanto exposto à altas temperaturas. Possui sabor extra suave, adequando-se a diversos tipos de pratos.
Qual a diferença do azeite gallo vermelho, verde e azul?
O Azeite Gallo, pra facilitar a visualização na hora da compra, criou cores diferentes no rótulo de cada tipo: o Azeite de Oliva tem embalagem vermelha e acidez máxima de 1%, enquanto o Azeite Gallo Extra Virgem tem embalagem verde com acidez máxima de 0,5%.
Por ser considerado uma gordura saudável, o azeite pode ser utilizado como laxante natural suave, capaz de reduzir a prisão de ventre, quando consumido regularmente. Porém, esse uso medicinal deve ser indicado por um nutricionista, nutrólogo ou outros profissionais da saúde.
Pois bem, muitos óleos perdem as propriedades quando aquecidos, porém o Azeite de Oliva Extra Virgem é um dos que detém melhor a temperatura, podendo chegar a 180°C sem alteração ou degradação do produto, ou seja, muito maior do que muitos óleos que podemos encontrar no mercado.
O azeite de oliva é o óleo mais saudável devido à sua composição (ácidos graxos monoinsaturados (MUFAs) - 80% predominando o ácido oleico (ômega 9), com importante ação na redução da fração LDL-colesterol e melhora do HDL-colesterol) e antioxidantes naturais que auxiliam na redução da sua oxidação.
Quais os prejuízos ao aquecer o azeite? Ao levar o produto ao fogo, a única coisa que ocorre é uma redução na quantidade de compostos fenólicos, que têm potencial antioxidante e anti-inflamatório.
É importante ressaltar que existe outro concorrente forte nessa lista - o Azeite de Oliva Extra Virgem Português Andorinha Clássicos Vidro 500ml -, mas são as qualidades superiores do Azeite Gallo que cativam os consumidores.
A lista brasileira tem duas marcas empatadas no primeiro lugar com 95 pontos. O Prosperato, produzido em Caçapava do Sul (RS), que teve a primeira safra há apenas 10 anos e o Azeite Sabiá, que também recebeu uma outra premiação internacional em 2023.
O mais indicado para o consumo é o azeite extravirgem, que tem acidez máxima de 0,8%, é extraído por prensagem mecânica a frio e não passa por nenhum tratamento químico ou térmico. Esse tipo de azeite preserva as propriedades nutricionais e antioxidantes da azeitona, além de ter um sabor mais intenso e aromático.
Ao analisar o comportamento do azeite durante a fritura, os estudos concluíram que se trata do óleo que apresenta maior estabilidade no processo oxidativo, mantendo rica sua composição de ácido oleico e contribuindo para a redução do colesterol LDL (o ruim), sem afetar o HDL (o bom), permitindo o equilíbrio entre os ...
O azeite pode ser uma boa opção, porém independente da gordura escolhida para o preparo de alimentos o que deve ser considerado de forma primordial é a quantidade dessa gordura. Dar preferência para utensílios e receitas que exigem menos gordura no modo de preparo, pode ser a melhor opção nesses casos.
O azeite extra virgem é obtido a partir da primeira prensagem a frio das azeitonas, sendo o menos ácido e, portanto, azeite que possui a melhor qualidade. Como é prensado à frio, ele mantém seus nutrientes integralmente, principalmente os antioxidantes, e possui alta qualidade gastronômica devido ao sabor acentuado.
O azeite virgem também sofre menos alterações em altas temperaturas, sendo assim um dos mais indicados tanto para cozinhar quanto para temperar pratos quentes e refogados. Quando está em contato com o calor, possui aroma marcante e sabor adocicado, apesar de certa acidez.
O melhor azeite para cozinhar é o virgem, com acidez entre 0,8% e 2%, ou o azeite comum, que substitui qualquer óleo. Já o extravirgem, de até 0,8%, é o ideal para finalizar pratos.