Portanto, em 1582, o Papa Gregório XIII criou o calendário gregoriano buscando solucionar essa discrepância. Para corrigir a defasagem gerada com o passar do tempo, o pontífice teve que excluir 10 dias da contagem do calendário civil da época. Desde então, os anos divisíveis por 4 possuem 366 dias.
Por que o ano de 2024 é considerado o ano bissexto?
O ano de 2024 é bissexto. Ou seja, neste ano há um dia a mais — que é exatamente esta quinta-feira, dia 29 de fevereiro —, contabilizando 366 dias no total em 2024. Essa adição é importante para que, dentre outras coisas, não percamos de vista as mudanças das estações climáticas (primavera, verão, outono e inverno).
A inclusão de um dia foi feita para aproximar o calendário ao movimento de translação da Terra, tempo que o planeta leva para dar a volta no Sol, que é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Essas horas que ultrapassam os 365 dias são compensadas a cada quatro anos, no dia 29 de fevereiro.
Portanto, os seguintes anos são bissextos: 1988, 1992, 1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016, 2020, 2024, 2028, 2032, 2036, 2040, 2044, 2048, 2052, ... . Os anos terminados em 00 serão bissextos se a divisão deles por 400 for exata, isto é, o resto da divisão precisa ser igual a zero. Não pare agora...
O ano de 2024 terá uma peculiaridade astronômica: será bissexto. Serão, ao todo, 366 dias pelo calendário gregoriano, com o mês de fevereiro tendo 29 dias e não 28.
Isso ocorre por conta do fenômeno astronômico do ano bissexto, quando, a cada quatro anos, é acrescido um dia a mais no ano, dando origem ao raro 29 de fevereiro. O ano bissexto surgiu como uma solução para a diferença de horas entre o ano civil e o ano trópico.
Isto é feito com o objetivo de manter o calendário anual ajustado com a translação da Terra e com os eventos sazonais relacionados às estações do ano. O ano presente (2024) é bissexto. O último ano bissexto foi 2020 e o próximo será 2028.
O dia 29 de fevereiro também é conhecido como o Dia da Juventude Eterna. Segundo a lenda, quem nasceu neste dia envelhece um ano a cada quatro. Vai ver que é por isso que no bolo de Celso só havia 12 velas.
A solução de Júlio César foi profunda. Inspirado no calendário solar egípcio, Sosígenes de Alexandria propôs que o calendário passasse a ter 365 dias e a cada quatro anos um novo dia fosse acrescentado para poder superar a diferença entre o tempo do movimento da Terra e o do calendário. Esse dia era o dia bissexto.
Assim, “repetiu-se” o dia 24 de fevereiro, que era o sexto dia antes de 1º de março. O termo bissexto veio daí, já que quer dizer duas vezes seis ou “o sexto dia antes das calendas de março”.
O ano iniciava-se então em março e todos os meses passavam assim a contar com 29 ou 30 dias, exceto o último, fevereiro, com apenas 28. Estudiosos afirmam que tal devia-se ao facto de ser o mês de Fébruo, o deus da morte e da purificação.
Quem nasce no dia 29 de fevereiro é registrado quando?
Antigamente, a mudança da data de nascimento nesta circunstância era comum, mas desde 2012 uma lei federal determina que os cartórios registrem a data real de nascimento nos documentos do recém-nascido. Portanto, para quem nasce em 29 de fevereiro, o aniversário ocorre apenas a cada quatro anos.
Ele era necessário porque o tamanho do ano não era um número inteiro de dias. O calendário Juliano baseia-se no fato de que o ano se completa com aproximadamente 365,25 dias. Para compensar essa fração, foi decidido adicionar um dia extra a cada quatro anos ( 29 de fevereiro).
Um ano comum tem 365 dias, cerca de um quarto de dia a menos que um ano tropical. Com 366 dias, os anos bissextos são três quartos de um dia mais longos que o ano tropical. Com o tempo, a combinação de anos comuns e bissextos nos mantém em sincronia com a órbita solar da Terra.
Quem nasce em ano bissexto faz aniversário que dia?
O dia 29 de fevereiro é a marca de um ano bissexto, isto é, um período com 366 dias oficiais, não 365. Com isso, os nascidos na data só 'encontram' o aniversário de quatro em quatro anos.
O último ano bissexto que tivemos foi em 2020, e agora, quatro anos depois, viveremos mais um ano com um dia a mais no calendário. Isso significa que o ano de 2024 terá 366 dias. Esse dia a mais é adicionado no mês de fevereiro, que normalmente costuma ter 29 dias, e no próximo ano, terá 30.
No calendário Gregoriano um ano é bissexto se cumprir dois critérios: o ano tem que ser um número divisível por 4 e um ano que cumpra o critério anterior não pode ser divisível por 100, a menos que seja também divisível por 400. Esta é a razão pela qual 1900 não foi um ano bissexto e 2100 também o não será.
"Há uma tradição, segundo a qual, em ano bissexto, as pessoas não gostam de casar, principalmente, se for no dia 29, evidentemente, por que ninguém quer comemorar um casamento de quatro em quatro anos", afirma o folclorista Carlos Felipe. O ano bissexto aparece no calendário de quatro em quatro anos.
A primeira coisa a considerar é que o ano bissexto existe para corrigir a diferença entre o ano solar e o ano do nosso calendário: a Terra leva 365 dias e 6 horas para girar em torno do sol, mas nosso calendário só tem 365 dias. Ao longo de vários anos, essas horas fazem diferença!
Mas afinal, o que aconteceria se não houvesse o ano bissexto? Se não fosse incluído o dia 29 de fevereiro a cada quatro anos, basta fazer uma conta simples: a cada 40 anos, seriam 10 dias a menos. A cada 400 anos, 100 dias. Desde 46 depois de Cristo até agora, seriam quase 500 dias a menos.
De qualquer forma, como o dia 23 era chamado de "sexto antes das calendas de março", o dia de acréscimo ficou sendo o "bis" sexto. Daí, o ano que continha esse "bis sexto" dia, ficou sendo o ano bissexto, como "bissexto" será todo acontecimento não muito frequente na nossa vida.
Isso porque ao arredondarmos 365,24219 dias para 365 dias, deixamos uma pequena diferença que acabaria por adicionar três dias extras a cada 400 anos. Para corrigir isso, anos que encerram séculos só são bissextos se puderem ser divididos por 400.