Foram os egípcios de Alexandria que, há mais de 2.200 anos, tiveram a idéia de, a cada quatro anos, adicionar um dia a mais ao calendário, para compensar as seis horas restantes (um arredondamento das 5h48m46s). Dá um dia certinho, que a cada quatro anos aparece na folhinha como o dia 29 do mês de fevereiro.
Isso acontece porque o nosso calendário, o gregoriano, se baseia nos movimentos da Terra: uma volta do planeta em torno do seu eixo (rotação) equivale a um dia, e uma volta da Terra em torno do Sol (translação) equivale a um ano.
Isso ocorre por conta do fenômeno astronômico do ano bissexto, quando, a cada quatro anos, é acrescido um dia a mais no ano, dando origem ao raro 29 de fevereiro. O ano bissexto surgiu como uma solução para a diferença de horas entre o ano civil e o ano trópico.
O ano iniciava-se então em março e todos os meses passavam assim a contar com 29 ou 30 dias, exceto o último, fevereiro, com apenas 28. Estudiosos afirmam que tal devia-se ao facto de ser o mês de Fébruo, o deus da morte e da purificação.
A inclusão de um dia foi feita para aproximar o calendário ao movimento de translação da Terra, tempo que o planeta leva para dar a volta no Sol, que é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Essas horas que ultrapassam os 365 dias são compensadas a cada quatro anos, no dia 29 de fevereiro.
O calendário gregoriano, promulgado em 1582 pelo Papa Gregório XIII, é utilizado oficialmente pela maioria dos países. Nele, o mês de fevereiro tem 28 dias, e a cada quatro anos, 29.
O grande problema foi que cinco ou seis dias sobravam na contagem de semanas de cinco dias e meses de 30 dias. Por isso, lá, 1930 e 1931 tiveram o dia 30 de fevereiro. É claro que esta contagem do tempo era totalmente adversa e acabou sendo abolida posteriormente, em 1940.
A solução de Júlio César foi profunda. Inspirado no calendário solar egípcio, Sosígenes de Alexandria propôs que o calendário passasse a ter 365 dias e a cada quatro anos um novo dia fosse acrescentado para poder superar a diferença entre o tempo do movimento da Terra e o do calendário. Esse dia era o dia bissexto.
Assim, “repetiu-se” o dia 24 de fevereiro, que era o sexto dia antes de 1º de março. O termo bissexto veio daí, já que quer dizer duas vezes seis ou “o sexto dia antes das calendas de março”.
Por que o ano de 2024 é considerado o ano bissexto?
O ano de 2024 é bissexto. Ou seja, neste ano há um dia a mais — que é exatamente esta quinta-feira, dia 29 de fevereiro —, contabilizando 366 dias no total em 2024. Essa adição é importante para que, dentre outras coisas, não percamos de vista as mudanças das estações climáticas (primavera, verão, outono e inverno).
Isto é feito com o objetivo de manter o calendário anual ajustado com a translação da Terra e com os eventos sazonais relacionados às estações do ano. O ano presente (2024) é bissexto. O último ano bissexto foi 2020 e o próximo será 2028.
Nascidos no dia 29 de fevereiro 'encontra' aniversário de quatro em quatro anos. O dia 29 de fevereiro é a marca de um ano bissexto, isto é, um período com 366 dias oficiais, não 365. Com isso, os nascidos na data só 'encontram' o aniversário de quatro em quatro anos.
Antigamente, a mudança da data de nascimento nesta circunstância era comum, mas desde 2012 uma lei federal determina que os cartórios registrem a data real de nascimento nos documentos do recém-nascido. Portanto, para quem nasce em 29 de fevereiro, o aniversário ocorre apenas a cada quatro anos.
Por que de 4 em 4 anos o mês de fevereiro tem 29 dias?
Foram os egípcios de Alexandria que, há mais de 2.200 anos, tiveram a idéia de, a cada quatro anos, adicionar um dia a mais ao calendário, para compensar as seis horas restantes (um arredondamento das 5h48m46s). Dá um dia certinho, que a cada quatro anos aparece na folhinha como o dia 29 do mês de fevereiro.
Mas, de quatro em quatro anos, ocorre um ano bissexto, com fevereiro tendo 29 dias. Isso acontece para ajustar o ano civil no calendário gregoriano ao ano solar, que é o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol de aproximadamente 365 dias e seis horas.
Ele era necessário porque o tamanho do ano não era um número inteiro de dias. O calendário Juliano baseia-se no fato de que o ano se completa com aproximadamente 365,25 dias. Para compensar essa fração, foi decidido adicionar um dia extra a cada quatro anos ( 29 de fevereiro).
Por essa razão, os seguintes anos não são bissextos: 1700, 1800, 1900, 2100, 2200, 2300, 2500, 2600: Isso porque eles são uniformemente divisíveis por 100, mas não por 400. Isso porque eles são uniformemente divisíveis por 100 e 400.
O calendário gregoriano estipula que os anos bissextos são múltiplos de 4, mas não são bissextos os anos que forem múltiplos de 100 (1900, por exemplo), com exceção daqueles que forem múltiplos de 400 (como 2000).
O dia 29 de fevereiro também é conhecido como o Dia da Juventude Eterna. Segundo a lenda, quem nasceu neste dia envelhece um ano a cada quatro. Vai ver que é por isso que no bolo de Celso só havia 12 velas.
O último ano bissexto que tivemos foi em 2020, e agora, quatro anos depois, viveremos mais um ano com um dia a mais no calendário. Isso significa que o ano de 2024 terá 366 dias. Esse dia a mais é adicionado no mês de fevereiro, que normalmente costuma ter 29 dias, e no próximo ano, terá 30.
O nome "março" surgiu na Roma Antiga, quando era o primeiro mês do ano e chamava-se Martius, de Marte, o deus romano da guerra. Em Roma, onde o clima é mediterrânico, março é o primeiro mês da primavera, um evento lógico para se iniciar um novo ano, bem como para que se comece a temporada das campanhas militares.
2024 é um ano bissexto, o que significa que temos um dia a mais no calendário. Mas por que precisamos deste dia? Bem, um dia é o tempo que a Terra leva para girar uma vez — 24 horas.
O sucessor de Júlio César, o imperador Augusto, também queria deixar sua marca no calendário. Assim, ele fez uma mudança no mês Sextilis. Para igualar a duração de seu mês com a de julho, Augusto acrescentou um dia, retirado de fevereiro, aumentando o número de dias para 31.