A espécie que recebe o nome científico de Tolypeutes tricinctus também é conhecida como bola, bolinha, tranquinha e tatu-bola-do-nordeste. O tatu-bola é um animal endêmico do Brasil e caracteriza-se por fechar-se como uma bola para defender-se de predadores.
Isto porque ele tem a habilidade de se enrolar para se proteger, quando ameaçado, aparentando mesmo uma bola. O tatu-bola é um animal brasileiro que vive na Caatinga e em áreas do Cerrado, podendo ser encontrado em alguns estados, como Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Goiás, Tocantins e Pernambuco.
Os tatu-bolinhas desempenham um papel muito importante, devolvendo matéria orgânica ao solo para que ele possa ser digerido por fungos, protozoários e bactérias. Os tatuzinhos aceleram o processo de decomposição.
No controle químico, a isca seca de farelo de trigo em mistura com Carbaril a 7,5 % é o tratamento mais eficaz no controle desses animais. Pode-se utilizar, também, 450 g de farelo de trigo com 5 g de Triclorfon ou igual quantidade de Diazinom 40 PM.
As fêmeas geram um ou, menos frequentemente, dois filhotes por ninhada, que nascem completamente formados. O tatu-bola possui hábitos noturnos e se alimenta principalmente de formigas e cupins, consumindo também grande quantidade de areia, cascas e raízes junto ao alimento.
O tatu-bola é a única espécie que, quando acuada, tem o hábito de enrolar-se completamente dentro da própria carapaça. A estratégia só é possível porque o animal possui três cintas móveis no meio do seu corpo.
O predador natural do tatu é a onça e a jaguatirica, mas devido à caça indiscriminada e a destruição do habitat natural provocada pelo homem, o tatu encontra-se ameaçado de extinção.
Ainda de acordo com a especialista, estes pequenos crustáceos costumam aparecer em lugares com muita umidade e ao abrigo da luz do sol. “Seus espaços preferidos são debaixo de pedras, troncos ou de vasos de plantas. Além disso, eles costumam surgir em grupo.
Quando sente-se ameaçado, transforma seu corpo em uma bola de armadura quase indestrutível. É coberto por grossas escamas (como unhas humanas). Não nasce assim. Com o tempo, a pele vai engrossando e endurecendo até formar essa armadura.
O período de vida é de pouco mais de dois anos, apesar de que apenas 0,1% dos machos são mais velhos que um ano e apenas 1% das fêmeas atinge o segundo.
O Tatu-Bola tem hábitos noturnos e alimenta-se de cupins, pequenos invertebrados e frutos. Enquanto dura o período de reprodução da espécie, uma mesma fêmea pode ser acompanhada por mais de um macho. A gestação dura, em média, 120 dias, com o nascimento de um filhote por ninhada (raramente dois).
Ele explicou que o tatu é um repositório de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas ao ser humano, como a lepra e a micose pulmonar. As espécies mais consumidas no Brasil são tatu-peba e tatu galinha.
As mamães tatu-galinha sempre têm ninha- das de 4 filhotes idênticos. Ou são todos machos, ou todas fêmeas. Já as mamães tatu-canastra, ta- tu-de-rabo-mole e tatu-bola só têm um filhote por vez. Os tatuzinhos todos são bem parecidos com seus pais, em versão miniatura.
“A carne do tatu pode ser contaminada com outros microrganismos, não só os fungos, porque o tatu pode ficar doente com a coccidioidomicose e com a paracoccidioidomicose — que é um outro fungo -, mas também pode ser infectado por Trypanosoma cruzi, o agente da doença de Chagas, e tem sido relatado o bacilo da lepra — a ...
O hábito de enrolar-se para defender-se, apesar de ser bastante eficaz contra alguns predadores, não é eficiente para livrá-lo do homem. Adotando essa posição, torna-se presa fácil de caçadores, que acabam capturando o animal com facilidade.
Além da perda do habitat, outros fatores contribuem para o risco de extinção da espécie. O tatu-bola-da-caatinga é dotado de uma carapaça dura, e se enrola em uma bola protegida ao sinal do perigo. É um arranjo capaz de defendê-lo de predadores.
As patas fortes e enormes garras dianteiras são empregadas para escavação, enquanto as línguas longas e aderentes extraem formigas e cupins de seus túneis. Além de insetos, os tatus se alimentam também de pequenos vertebrados, plantas, alguns frutos e ocasionalmente de carniça.
A mamãe tatu- bolinha carrega os ovos numa bolsa em sua barriguinha. Mas não somos parentes de gambá e canguru não, viu? Quando saem dos ovos (até 100 deles), são branquinhos e com menos de 1 mm, e pulam para longe da mamãe. Nós adultos chegamos a ter quase 20 mm.
Nós sabemos que tatu-canastra é um animal noturno e não é comum que ele fique tão próximo de humanos, mas as vezes, isso pode acontecer. Por isso, se você observar a presença da espécie em sua propriedade, não tente capturá-lo, pois pode acabar se machucando ou ferindo o indivíduo.
São parentes dos caranguejos, camarões, lagostas, siris. Não são insetos. Adoram viver sob rochas, no substrato sempre úmido e rico em matéria orgânica. Se alimentam de partes das plantas em decomposição.
O nome popular revela o comportamento típico da espécie quando se sente ameaçada: ao se aproximar dos predadores, o animal se curva em formato de bola.
A literatura diverge quanto a expectativa de vida da espécie, com outros autores apontando que pode viver entre oito e doze anos. Foi relatado que uma fêmea criada em cativeiro viveu por mais de 22 anos, e um antigo registro indicou que a espécie pode viver até 22,3 anos nessas condições.