Por que a Igreja Católica usa o ostensório para colocar a hóstia? O nome “ostensório” vem do Latim ostendere, no sentido de mostrar ou expor, e este objeto se destina exatamente a apresentar a Eucaristia de forma digna para a adoração.
Ostensório ou custódia, é uma peça de ourivesaria usada em actos de culto da Igreja Católica Apostólica Romana para expor solenemente a hóstia consagrada sobre o altar ou para a transportar solenemente em procissão.
Também chamada de comunhão, a hóstia relembra o momento da última Ceia de Jesus com seus discípulos, significando o Seu próprio sacrifício. Esse momento de comunhão é muito especial durante a Santa Missa, uma vez que, para a comunidade católica, é a presença de Jesus na hóstia consagrada.
Por que o santíssimo tem a forma de sol? Os católicos adoram ao deus sol?
Porque adorar o ostensório?
O ostensório é, portanto, um dos mais importantes dos objetos litúrgicos, merecendo, assim, todo o respeito e cuidado. A adoração eucarística é uma das atividades espirituais mais ricas para a Igreja, e bem poderia ser muito mais incentivada.
O Ostensório ou Hostiário é um utensílio que transporta a hóstia, feito normalmente de ouro ou prata e que possui seu formato aludindo ao sol. Esse formato tem como finalidade fazer referência ao deus sol, Mitra, ou ao sol invictus (sol Invencível), que era adorado pelos romanos.
“O respeito devido à Eucaristia pede que tudo aconteça com sobriedade, e as orientações da Igreja insistem em que se viva uma oração mais contemplativa. Portanto, ninguém use o ostensório como 'amuleto' que se procura tocar, gerando choro e gestos descontrolados.
O direito canônico estabelece: “Quem vai receber a santíssima Eucaristia, abstenha-se, pelo espaço de ao menos uma hora antes da sagrada comunhão, de qualquer comida ou bebida, exceto água ou remédios”. No entanto, os idosos, os doentes e seus cuidadores estão isentos do jejum eucarístico.
De qualquer modo, sentindo ou não, estejamos conscientes de que Ele está realmente lá, presente na hóstia consagrada. Tenhamos no espírito que não estamos sozinhos diante do Santíssimo Sacramento: Ele está lá conosco. Não se trata aqui de uma espécie de monólogo interior, mas de uma troca.
Uma hóstia grande é colocada bem no centro para ser vista pelos fiéis através do vidro redondo e ao mesmo tempo ficar protegida nas procissões ou adoração eucarística.
Quando vamos adorar o Santíssimo Sacramento, é indispensável tomar consciência da presença real de Cristo. Devemos ter aí um ato de fé. Sabemos que Ele está lá. Às vezes, podemos senti-Lo de forma palpável, mas, em outros momentos, só sabemos que Ele está ali porque estamos intimamente convencidos.
Mesmo o sacerdote, quando vai tocar no ostensório para transportá-lo ou dar a Bênção do Santíssimo, cobre suas mãos com uma veste litúrgica chamada véu umeral, e assim, por respeito e reverência, não toca diretamente no ostensório quando nele está a Hóstia Consagrada. E isto é uma lei da Igreja.
O Ministro ordinário da exposição é o sacerdote e o diácono, somente eles podem dar a Bênção antes da reposição. Na ausência dos Ministros ordenados, podem expor e repor o Santíssimo, com cibório ou ostensório, os acólitos ou os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (cf. Idem, 91).
As primeiras notícias relativas ao uso de Ostensórios estão entre os séculos XIII e XIV, sendo um dos primeiros exemplos construídos, datado de 1324, em Reims, na França. Muitos Ostensórios podem ser vistos em igrejas históricas e museus, sendo históricas e museus, sendo ainda utilizados em momentos solenes.
É formado por uma pequena caixa em vidro de forma circular, paralelipipédica ou cilíndrica, onde se encaixa a hóstia consagrada (por vezes num suporte feito em ouro e em forma de meia lua, chamado "luneta"), com um pé para pousar usualmente na mesa de altar ou no topo do trono de um retábulo.
Adorar Cristo no Santíssimo amadurece a união com Ele e auxilia no desenvolvimento de sentimentos de admiração e contemplação, pois envolvido pelo Seu amor é possível silenciar e deixar de lado as agitações do cotidiano.
O que o Papa diz sobre adoração ao Santíssimo Sacramento?
Quando adoramos, permitimos a Jesus que nos cure e transforme; adorando, damos ao Senhor a possibilidade de nos transformar com o Seu amor, iluminar as nossas trevas, dar-nos força na fraqueza e coragem nas provações.
Se quiséssemos que a Sagrada Hóstia se dissolvesse completamente na boca, de modo que já não conservasse as aparências de pão, não receberíamos a Sagrada Comunhão nem as graças que esse sacramento nos concede. O que é exigido pela Igreja é que os católicos recebam a comunhão reverentemente.
Uma importante dica para este momento é a oração “Alma de Cristo”. Nela, temos um diálogo íntimo com Jesus clamando por nossa santidade e amparo. Por esse motivo, é bem comum que essa oração seja feita logo após a comunhão, pois é o momento que recebemos o corpo de Cristo e estamos bem próximos de sua presença.
Jesus Eucarístico, então não é pra ser tocado, não é pra ser beijado, é apenas para ser. É colocado ali para a adoração do Santíssimo Sacramento. Então não se pode tocar. ali no ostensório.
Especial. Curiosidade: você sabe qual é a sigla escrita na hóstia? Apesar de ser desconhecido por muitos fiéis, a hóstia consagrada possui uma sigla com um significado específico e especial. A sigla JHS aparece em relevo na hóstia e, basicamente, significa Jesus Salvador dos Homens.
Pequeno pedaço de pão ázimo (sem fermento) consagrado na missa. É o verdadeiro corpo de Cristo. Antes da consagração é chamada partícula. O padre usa uma hóstia maior apenas para que os fiéis enxerguem de longe.