Porque os evangélicos não adoram os santos. Isto é, eles não podem interceder por nós junto a Deus. Maria, Pedro, Paulo, João e tantos outros que estiveram com Jesus ou foram grandes nomes do cristianismo mais tardio não receberam de Deus o papel de ser intercessor, no sentido absoluto do termo.
Para os evangélicos, Maria é uma das tantas personagens, narradas nos textos da Bíblia, que participaram do projeto redentor de Deus para o mundo. Foi especial por ser conhecida como aquela que foi escolhida por Deus como mãe de Jesus.
Sua oposição a considerar Maria como mediadora na intercessão ou redenção estava inserida no contexto de sua oposição mais ampla e mais profunda à crença de que os méritos dos santos podiam se somar aos de Jesus Cristo para salvar a humanidade.
Porque tá no evangelho de João Jesus. entrega a Maria pra ser a nossa mãe, representada pelo discípulo amado. Que Maria intercede por nós. Eles não acreditam.
O que os evangélicos falam de Maria, mãe de Jesus?
Neste Evangelho, Maria aparece apenas como a “Mãe de Jesus” no meio dos parentes (3,31-35; 6,3). Já Mateus e Lucas falam também da infância de Jesus. Mateus ressalta mais a figura de José, descendente de Abraão e Davi, o “esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo” (1,16).
Onde o catolicismo encontra base bíblica para adorar Maria e os santos? - Augustus Nicodemus #358
Porque os evangélicos não rezam o Pai Nosso?
De fato, Jesus convida seus discípulos a ficarem próximos de Deus e a fazerem pedidos a Ele com confiança. Não há preâmbulos no "Pai Nosso": Jesus não ensina fórmulas de "bajulação", pelo contrário, ele nos convida a orar ao Senhor quebrando as barreiras do temor e reverência.
Meditava e guardava a Palavra de Deus no coração, colocando-a em prática conforme lemos no Evangelho (Lc 11,27-28; Lc 8,19-21). Em sua vida estava sempre presente este desejo: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua vontade”.
A sua primeira parte é tirada do Evangelho de São Lucas: consiste na saudação do Anjo Gabriel a Maria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28b), e na saudação de Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” (Lc 1,42b).
O que os evangélicos acham de Nossa Senhora Aparecida?
A fé evangélica não admite a veneração de santos, equiparada à idolatria. Para esse segmento cristão, o único mediador da humanidade com Deus é Jesus Cristo.
Isto é, eles não podem interceder por nós junto a Deus. Maria, Pedro, Paulo, João e tantos outros que estiveram com Jesus ou foram grandes nomes do cristianismo mais tardio não receberam de Deus o papel de ser intercessor, no sentido absoluto do termo.
Acredita que a Bíblia é inquestionável pois é a Palavra de Deus. E o centro de seus cultos é Deus e seu Filho, imagem de Deus, e só. Então, não considera Maria, reconhecidamente mãe de Deus, como uma intermediadora entre Cristo e o homem pois isso não é bíblico, não há versos na Bíblia que provam isso.
Na anunciação disse o anjo à Maria que ela conceberia e daria à luz um filho, cujo nome seria Jesus (Lc 1,31), o Salvador da Humanidade. Ela viveu o plano do Senhor, onde em tudo se faria a vontade dele, segundo a palavra de Deus, dita pelo anjo (Lc 1,38).
Alguns protestantes dizem que a Ave-Maria não está na Bíblia, e rezá-la seria idolatria. Outros vão além, dizendo que a oração do Terço é condenada por Jesus, que proibiu orações repetitivas.
Ela é o exemplo por excelência do que os cristãos se esforçam para se tornar: a morada de Deus, o templo do Espírito Santo; ela continua sendo a mais alta realização humana possível da comunhão com Cristo. Ela não é algum tipo de Salvador substituto, ou alguma forma de separação desnecessária entre o fiel e Cristo.
O terço é uma oração que conecta nossa prece a Jesus. Em cada Pai-Nosso, oramos com as mesmas palavras que Ele nos ensinou e nos unimos em voz ao próprio Cristo. Em cada Ave-Maria, reconhecemos o maior milagre do qual já se teve notícia em toda a história.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
Onde está escrito na Bíblia que Maria intercede por nós?
Maria é nossa Mãe, que intercede por nós junto a Jesus. Como nas Bodas de Caná, Ela continua a ver nossas necessidades e leva-las ao Filho. Ao mesmo tempo continua sempre a nos dizer: “Façam tudo o que meu Filho vos disser” (cf. Jo 2,5).
Na nossa fé, não adoramos Maria; ela continua sendo uma criatura amada por Deus. Mas honramos ela porque ela é a “discípula por excelência” – a perfeita seguidora de Jesus. Tudo o que ela é e faz aponta para ele. Assim, através dela, que o conhecia melhor, conhecemos Cristo mais profundamente.
A oração do terço é uma prática muito antiga na Igreja Católica. Foi criada em 1214 por São Domingos de Gusmão como uma forma catequética de ensinar aos fiéis os momentos principais da vida de Jesus.
Na cruz, Jesus entregou à sua mãe todos nós, quando disse: “Eis a tua mãe” (João 19, 27). Os católicos amam a Virgem Maria não como uma “deusa”, em um estranho panteão de deuses, mas como uma “mãe” espiritual que pode nos conduzir a seu filho, Jesus Cristo.
Os católicos veneram Maria, porque Deus a escolheu para ser a Mãe de seu Filho, Jesus. Nosso amor e veneração com a Mãe do Filho de Deus encarnado já se encontram mencionados no evangelho, quando ela mesma diz: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada.” (Lc 1,48.)
Jesus nunca chamou Maria de mãe nem de senhora, mas de mulher, um tratamento inabitual, mas respeitoso. É provável que Jesus, embora existissem outros motivos, não quisesse chamar Maria de mãe para o povo não a considerar a mãe de Deus nem a idolatrar.