Melanina é um pigmento produzido por células especializadas na camada basal da epiderme conhecidas como melanócitos. Esta melanina atravessa outras células na camada basal, dando origem à pigmentação cutânea. Todos os grupos étnicos têm um número similar de melanócitos em sua pele.
— No Brasil, temos uma variação de pele índigena: na região Centro-Oeste, há um predomínio do mameluco, isso é, de um tom de pele meio amarelado, para quem são indicados tons de rosa e bronze. Já os índios do Norte têm a pele mais escura ou avermelhada, que fica melhor com tons de vermelho escuros e dourados.
O corante de jenipapo é obtido a partir do fruto jenipapo, que é muito utilizado na pintura corporal indígena devido a sua tonalidade forte (preto-azulada) e a sua durabilidade.
Na realidade, pesquisadores detectaram que o hormônio responsável pela produção de pelos dos índios é muito fraco no corpo, porém, no couro cabeludo é extremamente forte. O resultado disto é um corpo “pelado” e pouquíssima queda capilar.
A maioria dos membros desses povos nativos das Américas teria olhos castanhos, cabelos pretos e pele morena, de acordo com o trabalho, que analisou material genético de sete indivíduos que viveram entre 11 mil e pouco mais de 500 anos atrás.
Preto, moreno ou negro são adjetivos pejorativos na sociedade mexicana – o que é surpreendente, já que mais de 80% da população tem a pele escura, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi).
A maioria dos latinos se identifica como brancos. Entre eles está a Fiordaliza A. Rodriguez, 40, advogada de Nova York, que diz que se considera branca, porque "tenho a pele clara" e por ser assim que ela é vista em sua terra natal, a República Dominicana.
Atualmente é possível realizar um exame de DNA para traçar o seu perfil genético. Dessa maneira, após coletar uma amostra do DNA (em geral, por meio da saliva) o teste oferece informações acerca da ancestralidade por meio de um relatório de etnia.
Só para se ter ideia, as índias não tinham pelos pubianos. De início, imaginava-se que elas teriam nascido sem esses pelos, mas, tempos mais tarde, descobriu-se que na verdade elas os rapavam com artefatos feitos com espinha de peixe.
Por meio das pinturas corporais, os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de sua comunidade. As pinturas são as marcas de muitas populações e são diferentes para cada ocasião. Feitas normalmente de elementos naturais, como urucum e jenipapo, as tinturas podem se manter na pele por dias.
O termo preto toma como referência a ascendência oriunda de nativos da África. Independentemente de seu território ou construção social, pelo fenótipo manifestado por sua pele de cor escura.
Línguas e costumes: a maior parte das palavras ligadas a fauna e flora no Brasil são de origem indigena: abacaxi, tatu, mandioca, caju são alguns exemplos. O costume do almoço reforçado na metade do dia, dos minutinhos de descanso logo após a refeição e a fé inquestionável também descende dos nossos primeiros povos.
A explicação mais usual para isso é a de que esse pedaço de gordura protege o olho do frio e do vento. “Muitos desses povos evoluíram originalmente de áreas da Sibéria e depois rumaram para o sul”, diz o professor de psicologia evolutiva Robin Dunbar, da Universidade Oxford.
Com o Censo IBGE de 2022, você pode ter se perguntado: Como responder à categoria raça/cor? As categorias utilizadas são: preto, pardo, branco, indígena e amarelo. Amarelo se refere à pessoa que se declara de origem oriental: japonesa, chinesa, coreana.
Essa percentagem engloba tanto aqueles que se autodeclaram como pretos quanto os que se autodeclaram como pardos. Nesse contexto, a categoria de pessoas pretas abrange aquelas com tons de pele mais escuros, enquanto as pessoas pardas englobam aquelas com tons de pele menos escuros (ou mais claros).
Outro estudo, feito pela mesma consultoria, aponta que o Brasil é o país com mais tipos de cabelo no mundo e 51,4% da população tem variações de cacheados e crespos.
Os índios possuem cabelos lisos devido a adaptação evolutiva do ambiente em que vivem. Pesquisadores detectaram que o hormônio responsável pela produção de pelos dos índios é muito fraco no corpo, porém, no couro cabeludo é extremamente forte.
Cabelos lisos são típicos de etnias mongólicas, orientais, esquimós e indígenas. Cabelos ondulados são típicos dos caucasianos, mas podem ser encontrados em diversas etnias.
O teste de ancestralidade é bem simples de ser realizado e pode ser feito em casa. Neste caso, todo o material que deve ser utilizado na coleta está presente no kit e amostra é coletada ao esfregar um cotonete apropriado (swab) na parte interna da bochecha.
A única forma de reconhecimento dos povos indígenas, segundo a organização, é o autorreconhecimento, que é um processo individual e coletivo, pois a comunidade ou povo tem a autoridade de reconhecer os indígenas, independentemente do local onde vivem.
Atualmente, o indígena precisa obter o Registro Administrativo de Nascimento Indígena, expedido pela Funai. Autor do projeto, o senador Telmário Mota (Pros-RR) argumenta que o reconhecimento e o prestígio aos costumes e tradições das comunidades indígenas são mandamentos constitucionais.
Ou seja, quando questionada, a pessoa pode se declarar como preta, parda, branca, amarela ou indígena. De acordo com os resultados do Censo 2022, pela primeira vez, desde 1991, a maior parte da população brasileira (45,3%) se declarou como parda; o equivalente a cerca de 92,1 milhões de pessoas.
No entanto, pesquisas indicam diferenças na prevalência de acne entre diferentes etnias. Por exemplo, indivíduos de ascendência africana e afro-caribenha são mais propensos a desenvolver acne do que aqueles de ascendência caucasiana. O aparecimento, severidade e cicatrizes da acne diferem entre etnias.
Em 2020, ao menos 416 mil brasileiros vivendo nos EUA se identificaram como "hispânicos ou latinos" na ACS (American Community Survey), maior pesquisa domiciliar americana. O número chamou a atenção porque, em 2019, apenas 14 mil brasileiros haviam sido classificados dessa forma.