Independente de religião, muitas pessoas usam o branco, pois além de uma cor marcante que representa a paz, elas acreditam que o mesmo afasta as energias negativas e energiza quem o usa. O branco repele as energias negativas e eleva as vibrações.
Em homenagem a Oxalá, sexta é dia de branco, dia de reverenciar o Grande Pai, de se vestir de altivez. A roupa branca é uma insígnia, traduz a honra de pertencer ao candomblé e o orgulho de celebrar o maior entre todos os orixás.
Na Umbanda é a cor usada pelos filhos, representando a bandeira de amor e paz. Geralmente os iniciados nos candomblés vestem-se de branco na sexta-feira, em obrigações rituais, e procuram espalhar mensagens de paz tranquilidade e fazem seu recolhimento espiritual, na medida do possível.
No Candomblé, o uso de vestimentas brancas às sextas é recorrente, de modo a entrarem em sintonia com sentimentos de pureza, para agradecer. A importância do branco na cultura, portanto, varia de local para local, mas sempre possuindo destaque perante outras cores.
Obatalá em Cuba também é conhecido por outros nomes, Obatalá Babbadé, Ochanlá, Báhálúbbó, Alamoréré, veste de branco e suas manifestações são guerreiras.
Na cultura yorubá, a cor branca pertence aos Irúnmolé's funfun (Divindades da cor branca), sendo Òsàlá (Oxalá) o principal Irúnmolé ou Òrìsà dessa cor. Chamado de Senhor da criação, tudo de Òsàlá é branco, representando assim a pureza e a ética moral da qual Òsàlá é revestido.
Neste estado brasileiro, o sincretismo religioso associou Oxalá a figura de Nosso Senhor do Bonfim, assim tornando o hábito de usar branco ainda mais representativo. Além disso, o hábito também é associado à presença dos africanos islamizados na Bahia.
Na espiritualidade em geral, a roupa branca é vista como um símbolo de pureza, paz, espiritualidade e renovação. Ao usar roupas brancas, buscamos nos conectar com energias positivas, elevar nossa vibração espiritual e afastar influências negativas.
Aliás, conforme os membros da LBMJ costumam repetir, a "umbanda branca" (tipo de umbanda praticado pela LBMJ) é um tipo de ritual umbandista que está entre a umbanda sete-linhas, mais próxima do candomblé, e o espiritismo kardecista.
"No candomblé, o uso da cor branca além de representar a pureza e resguardar os Omo Òrìsá [filhos dos orixás] de coisas ruins, é também usada em sinal de respeito à importância hierárquica do pai do branco.
No culto do Candomblé, os orixás incorporam nos participantes do culto através da invocação, o ambiente é bem sonoro, com fiéis cantando músicas da religião. Para os umbandistas, os espíritos são pessoas que já faleceram e voltam à terra para praticar o bem e a caridade.
Pureza e Inocência: O branco é frequentemente associado à pureza e inocência. Em muitas culturas, vestir branco em eventos como casamentos simboliza a pureza da união. Paz e Tranquilidade: O branco é uma cor que muitas pessoas associam à paz e tranquilidade. Pode evocar uma sensação de calma e serenidade.
Os umbandistas acreditam na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè). Eles também creem na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de reverenciar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.
A crença do Candomblé é baseada no monoteísmo, embora alguns defendam a ideia de culto a vários deuses, cada nação do Candomblé cultua apena um deus. Existem três nações candomblecistas e cada uma cultua um deus. A nação Ketu cultua Olorum, a nação Bantu, NZambi e a nação Jeje cultua Mawu.
A figura de Pomba-Gira pode ser identificada como companheira, mulher (não esposa) dos Exus, desempenhando, quando em sua presença, os papéis esperados da figura feminina no contexto do modelo tradicional das relações de gênero.
A cor branca nos transmite a sensação de limpeza, de calma, de paz espiritual e de serenidade, lembra os irmãos do Centro Espírita de Estudos Nossa Casa.
A Umbanda tem influência africana, cristã, indígena e espírita. Também tem a crença nos orixás, espíritos iluminados e suas energias. Diferente do Candomblé que tem a cultura africana muito mais forte.