Um prédio localizado na Ladeira das Azaleias, em Gramado (RS), desabou, por colapso estrutural, por volta das 5h40 desta quinta-feira (23) em razão do grande volume de chuvas na região. De acordo com a prefeitura, o local estava isolado desde o último sábado (18) e não há registro de vítimas.
Segundo Júlio César Lana, coordenador-executivo do Departamento de Gestão Territorial do SGB, as causas dos deslizamentos e rastejos estão relacionadas às condições geológicas e geotécnicas da região, agravadas pelas intensidades das chuvas.
Por que Gramado teve rachaduras e desabamento de prédios?
De acordo com o município, o colapso estrutural ocorreu devido ao grande volume de chuvas que vem atingindo a cidade — e toda a região Sul — há dias. A Prefeitura alertou que a instabilidade do solo segue e, portanto, o local onde estava o prédio e o bairro de Três Pinheiros seguem isolados.
Em Gramado, a chuva causou o desmoronamento da Rua Henrique Bertoluci, um deslizamento de terra na Estrada Velha e a evacuação de bairros em locais afastados das partes turísticas. O restante da região central e 19 atrações de Gramado e Canela estão em funcionamento, ainda que com menos visitantes.
Prédio residencial desaba em Gramado (RS) após chuvas e surgimento de rachaduras
Porque a terra está rachando em Gramado?
As chuvas intensas, muito acima da média, saturam o solo, aumentam o peso e diminuem a resistência do terreno. Essa sinergia de fatores cria um ambiente propício para deslizamentos, com a água infiltrada atuando como agente desencadeador.
“O que acontece em Gramado é o rastejo. Esse é um dos tipos do que chamamos de movimentos de massa, como os deslizamentos. Ele é caracterizado por um movimento lento e, por esse fato, vai abrindo rachaduras.
O cálculo estrutural foi feito pela empresas MAC Cunha Engenharia Ltda., com responsabilidade técnica do engenheiro Marco Aurélio C. R. da Cunha. O habite-se foi dado em 2010, mas o prédio foi interditado em 2020, depois de uma denúncia ao Fala Cidadão.
Quanto valia um apartamento no prédio que desabou em Gramado?
Um apartamento no prédio que caiu nesta terça-feira (23) em Gramado (RS) custava em torno de R$ 1,2 milhão, segundo publicações em sites de imobiliárias locais.
As ruas da cidade gaúcha de Gramado estão “rachando ao meio”. Os inúmeros registros que circulam na internet nesta quarta-feira (22) mostram estragos que assustam moradores e turistas da região, que foi assolada por fortes chuvas nos últimos dias.
O bairro de Três Pinheiros, em Gramado, foi evacuado neste último sábado (18) após o surgimento de rachaduras de até 150 metros no solo. Cerca de 110 famílias foram removidas do local e o prefeito, Nestor Tissot, declarou situação de emergência no município.
Concluindo. Gramado é um destino encantador e está completamente preparada para receber turistas, mesmo após as recentes chuvas que afetaram o estado do Rio Grande do Sul. As poucas áreas afetadas por deslizamentos não fazem parte da região central de Gramado, tampouco dos locais turísticos.
Quais os bairros atingidos pelas rachaduras em Gramado?
Nos bairros de Três Pinheiros, Piratini e Planalto, residências e edificações seguem interditadas e não há previsão de liberação para retorno das famílias ao locais. A região de Três Pinheiros está totalmente bloqueada para circulação e permanência de pessoas.
Área verde. O Residencial Condado Ana Carolina era um prédio residencial que fica na encosta do Vale do Quilombo, área verde com picos de até 850 metros, a cerca de 10 minutos do centro da cidade. O prédio estava e, área onde ficam pousadas e hotéis de luxo.
Em Gramado (RS), rua desmoronou por causa de fortes chuvas. O órgão estadual informou também que outros cinco bairros foram evacuados ao longo das últimas semanas de chuvas intensas. De acordo com o último boletim emitido pela Defesa Civil, 147 pessoas morreram desde o início dos temporais no Estado.
O prédio que desabou nesta quinta-feira (23) em Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul, era cercado por hotéis de luxo e tinha apartamentos que valem mais de R$ 1 milhão.
Uma rua no bairro Piratini, em Gramado, na Região da Serra Gaúcha do Rio Grande do Sul, desmoronou no final de semana após o excesso de chuvas provocar a cedência do asfalto. Os moradores precisaram deixar às pressas suas residências devido ao risco de desabamento das estruturas comprometidas.
Após as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em 18 de novembro, a cidade de Gramado apresentou rachaduras decorrentes de fenômenos de rastejo e deslizamentos de terra. O impacto foi identificado em várias regiões interditadas da cidade, incluindo o colapso de um prédio.
Um prédio localizado na Ladeira das Azaleias, em Gramado (RS), desabou, por colapso estrutural, por volta das 5h40 desta quinta-feira (23) em razão do grande volume de chuvas na região.
Ele acontece, principalmente, quando chove muito. "A saturação de água no solo, agravada pelos recentes episódios de chuvas no Rio Grande do Sul, está entre as condições capazes de propiciar o fenômeno", diz a Defesa Civil.
“Gramado é uma região muito montanhosa, repleto de encostas, com um solo muito espeço e argiloso e infelizmente, a cidade sofreu com intensas chuvas prolongadas. Como este solo fica saturado em água, ele começa a ficar mais suscetível as deformações e é justamente isso que está acontecendo lá”, explicou o especialista.
A prefeitura de Gramado decretou estado de calamidade na manhã desta sexta. De acordo com o Executivo Municipal, 546 pessoas estão fora de casa na cidade – principalmente no bairro Três Pinheiros, onde cerca de 120 famílias precisaram sair de suas residências.
As rachaduras chegam a ter 150 metros de extensão e assustam quem mora no local. Os moradores do bairro Três Pinheiros, em Gramado, na serra gaúcha, tiveram de ser evacuados por conta de rachaduras que ameaçam a região.
Atualmente, a não existência de vulcões no Brasil deve-se ao fato de o nosso território encontrar-se em uma área continental das placas tectônicas, isto é, ele está mais afastado da zona de encontro entre uma placa e outra.