Jesus Cristo é palestino Segundo os evangelhos canônicos de Lucas e Mateus, Jesus Cristo nasceu em Belém, cidade palestina localizada a 10 km de Jerusalém, na parte central da Cisjordânia.
Pela tradição cristã, Jesus Cristo nasceu na cidade Palestina, onde, até ano passado, a época do Natal era um tempo de festa e de luzes. Mas, agora, o cenário está bem diferente. Perto da Praça da Manjedoura, um dos pontos turísticos de Belém, decorações apagadas e ruas vazias.
A Palestina fazia parte da Síria Histórica, região que hoje engloba, também, os estados independentes do Líbano, Jordânia e a própria Síria. Dado isso, podemos afirmar que Jesus nasceu na periferia da periferia. A Palestina era uma província periférica o Império Romano.
O termo Filístia nunca foi utilizado para denominar a região central daquela terra prometida a Abrão que teve, até o segundo século d.C., os sucessivos nomes de Canaã, Israel, Judá e Judeia, mas não Filístia ou Palestina.
Localizada ao sul de Jerusalém, Belém depende fortemente de turistas de todo mundo que visitam a Igreja da Natividade, local que os cristãos acreditam estar onde Jesus nasceu, para obter renda e empregos.
A cidade palestina de Belém, onde Jesus Cristo nasceu, não vai comemorar o Natal em 2023. Autoridades locais cancelaram os atos públicos para o feriado por causa da Guerra do Hamas contra Israel.
A cidade de Belém, na Cisjordânia, tem um papel especial para as religiões cristãs por ser considerada o berço de Jesus Cristo. Neste ano, no entanto, as festividades natalinas foram canceladas por conta do conflito entre Israel e o Hamas.
A resposta para a pergunta “Quem surgiu primeiro, Israel ou Palestina?” é complexa e controvertida. Historicamente, a Palestina existe como uma região habitada há milênios. No entanto, o surgimento do Estado de Israel em 1948 marcou um momento crucial na história moderna da região.
Quem é o povo palestino na Bíblia? Embora a Bíblia não apresente uma definição clara do povo palestino, pode-se inferir que são os descendentes dos antigos habitantes da região, incluindo os hebreus, filisteus e outros povos semitas que viveram na Palestina ao longo dos séculos.
A resposta judaica a isso foi defender a criação de um Estado judaico, e o local escolhido foi a Palestina, região que foi habitada pelos judeus na Antiguidade, mas que tinha sido abandonada por eles na Diáspora em consequência da perseguição que sofriam dos romanos.
Por fim, o próprio Herodes (37-4 AC) foi nomeado pelo senado romano rei da Judeia e fica até depois o nascimento de Jesus, que se deu por volta do ano 5 AC. O rei Herodes estendeu seu poder além da Judeia. Seu governo foi extremamente repressor, era o braço forte do imperador Augusto de Roma.
Por que Jerusalém é importante na questão Palestina?
O primeiro plano sobre a posse de Jerusalém foi estabelecido no Plano da ONU para a partilha da Palestina, que criava o Estado de Israel e o Estado da Palestina em 1947. Segundo esse acordo, a cidade seria um caso especial – um “corpus separatum” – que deveria ter uma administração internacional.
A origem do cristianismo está intimamente ligada à Palestina. Nascido em Belém, criado em Nazaré e morto em Jerusalém, Cristo passou a vida pregando os seus ensinamentos na região. Os vestígios de sua presença estão por todo o território – e na fé de uma minoria local estrangulada pelas ocupações militares de Israel.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens.
Não vendo crime algum a ser punido, Herodes devolveu-o a Pilatos. E assim foi Cristo a julgamento. O magistrado, então, lavou suas mãos e “Para acalmar a multidão, Pilatos lhes soltou Barrabás. Então, depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o aos soldados romanos para que fosse crucificado” (Marcos 15:15).
Depois disso, a Organização Sionista Mundial começou a organizar a compra de terras na Palestina para que elas pudessem ser habitadas por judeus. O motivo desse desejo dos judeus de migrarem para a Palestina está diretamente ligado ao crescimento do antissemitismo em todo o continente europeu nesse mesmo período.
Durante a vida de Jesus, a Palestina foi governada, principalmente, pela Dinastia Herodiana. Devido a sua posição geográfica estratégica, a Palestina era região de passagem. Por ela circulavam soldados, comerciantes, mensageiros, diplomatas, (FERREIRA; CELESTE, 2006).
O Hamas quer um estado muçulmano. O Hamas, em árabe, significa “Movimento de Resistência Islâmica”. Esse grupo, no seu estatuto, não aceita a presença de judeus e israelenses na região. Eles defendem a aniquilação deles para a criação do Estado Palestino.
Território palestino ocupado por Israel é onde nasceu Jesus. Belém, na Cisjordânia, um território palestino ocupado há quase meio século por Israel, é o lugar onde nasceu Jesus, segundo a tradição cristã, mas também abriga locais santos para o judaísmo e o islã.
A Faixa de Gaza é uma região que forma, com a Cisjordânia, a Palestina. O território da Palestina busca reconhecimento internacional como um Estado. O território gazeu serviu como abrigo para um grande número de refugiados que fugiram da Palestina após a fundação do Estado de Israel.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
Ocorre que com o tempo este nome Philistia, tornou-se Palestina, e a região toda (Canaã) passou a ser chamada de Palestina. O nome bíblico para toda essa região é Canaã, Terra Santa, Terra Prometida etc.
O Calvário, colina onde Jesus foi crucificado, é o principal ponto de peregrinação em Israel. Os repórteres Marcelo Hespaña e Wilson Araújo viajaram a Terra Santa para acompanhar a rotina nestes locais turísticos.
Na teoria judaica, com seu enfoque rigorosamente monoteísta, Deus não pode se materializar em nenhuma forma. A crença em um Messias divino que é a encarnação de Deus contraria o preceito judaico da absoluta soberania e unicidade de Deus.