Adam Smith é conhecido como o pai da economia liberal, promovendo a ideia do laissez-faire, enquanto Karl Marx é um dos principais teóricos do socialismo, advogando pela abolição da propriedade privada.
Adam Smith possui uma visão mais econômica sobre a discussão da renda da terra, mas mesmo com um viés de pensamento social, Marx faz referência e concorda com alguns colocações de Smith sobre a renda de terrenos.
Como as ideias de Adam Smith e Karl Marx contribuem para a sociedade?
À medida que Adam Smith idealizava a sociedade perfeita sem distribuir os recursos de forma igualitária ou desfazia os níveis de riqueza entre as classes sociais, Marx e sua economia ideal estava a produzir conforme as diretrizes de uma autoridade central, oferecendo recursos conforme as necessidades do público.
Para resumir o posicionamento dos autores clássicos, podemos dizer que Durkheim e Weber são conservadores, defensores do capitalismo, enquanto Marx é favorável a uma revolução para derrubar de vez esse sistema.
Qual a diferença entre Adam Smith e David Ricardo?
Smith procura investigar uma medida padrão e invariável atribuindo ao trabalho; ao passo que Ricardo mostra que não há possibilidade de achar uma medida padrão invariável e, portanto, o que ele analisa é a relação proporcional de troca entre as mercadorias, ou seja, os valores relativos.
KARL MARX VS ADAM SMITH | Batalha de Economistas EP 01
O que Adam Smith defendia?
Ele defendeu a ideia de que o trabalho é a fonte que produz riqueza, uma ideia que influenciou outros intelectuais, como o alemão Karl Marx. Além disso, Adam Smith defendeu que o Estado não deveria interferir na economia, devendo fornecer liberdade para que as pessoas tivessem iniciativa de investir no mercado.
Ricardo defendia que nem a quantidade de dinheiro num país, nem o valor monetário desse dinheiro, era o maior determinante para a riqueza de uma nação. Segundo o autor, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes.
1. O ativismo político. Marx descreve a luta de classes na sociedade capitalista e como o proletariado acabaria tomando o poder das elites dominantes em todo o mundo. O Capital, sua principal obra, é uma tentativa de indicar essas ideias por meio de fatos que podem ser verificados e de análises científicas.
Utilizando o materialismo dialéctico, Marx explica o modo como as sociedades humanas se desenvolvem. Dizia ele que as mudanças sociais ocorrem de acordo com as forças dinâmicas internas da sociedade que, em consequência, são o resultado das relações de produção da sociedade.
Levando em consideração os conceitos das ações sociais, é possível dizer que Max Weber defendia que a partir do uso das ações sociais, os indivíduos poderiam modificar a sociedade, a política, as relações sociais e as organizações institucionais e governamentais.
Nesse livro, Adam Smith tece críticas às práticas da economia mercantilista, defendendo alternativas para o caminho da prosperidade econômica. Colocava-se contra as intervenções governamentais na economia, afirmando que a economia deveria ser regida pela “mão invisível” do mercado.
Marx entendeu mal a essência da desigualdade em uma economia de mercado e colocou a propriedade capitalista na mesma categoria que a riqueza detinha sob o feudalismo. Marx não reconheceu que o processo de mercado cria desigualdade porque os projetos fracassados desaparecem.
A principal crítica de Marx ao sistema capitalista é a de que esse sistema social é regido pelo capital, e que este tem unicamente como meta a criação de mais valor.
A teoria do valor é uma teoria que busca entender o fundamento dos movimentos de preços relativos e a medida da riqueza produzida. E para Smith, este fundamento não está no valor de uso, mas encontra-se no trabalho. Essa definição de trabalho como valor é a que permeia praticamente todo o raciocínio de Smith.
O capitalismo, disse ele, apesar do enorme progresso técnico e material beneficiava so- mente uns poucos, aos capitalistas, os donos dos meios de produção (as fábricas, os bancos, as minas e as terras). A massa da população, os trabalhadores e os homens do campo, ao contrário, viam-se reduzidos à salários de fome.
No capitalismo, a força de trabalho foi convertida em mais uma mercadoria disponível no mercado. O capitalista, então, compra a força de trabalho do trabalhador, pagando um salário que corresponde ao valor necessário para a subsistência do trabalhador e de sua família.
Em seu livro A ideologia alemã, lançado em 1846, Marx aponta a ideologia como uma falsa consciência da realidade. Para ele, ela é um instrumento de ocultamento da realidade utilizado pela classe dirigente para sobrepor-se às demais classes com a aquiescência delas.
O marxismo, na sua forma pura, defende que deve haver uma revolução pela qual a classe operária toma para si os meios de produção e o governo, suprimindo a burguesia e os seus meios de hegemonia e manutenção do poder, que constituem os conjuntos chamados infraestrutura e superestrutura.
Marx tinha como principal objetivo entender o capitalismo e propunha através de sua obra uma ampla transformação política econômica e social, um aspecto particular de suas teorias é o fato de sua obra ser destinada a todos os homens e não apenas aos estudiosos de economia, política e da sociedade, em sua obra existe um ...
Karl Marx foi filósofo e revolucionário alemão. Criou as bases da doutrina comunista, onde criticou o capitalismo. Sua filosofia exerceu influência em várias áreas do conhecimento, tais como Sociologia, Política, Direito, Teologia, Filosofia, Economia, entre outras.
Em sua teoria, a liberdade e a propriedade privada são os elementos principais. Cada indivíduo deve ser livre para decidir todos os aspectos relacionados à sua própria vida e seus interesses, principalmente quando o assunto for as relações de trabalho e o uso do seu capital.
Ricardo é autor da conhecida “Teoria das Vantagens Comparativas” que demonstra serem vantajosas as trocas internacionais mesmo numa situação em que determinado país tivesse maior produtividade que o outro na produção de todas as mercadorias.
Ricardo aperfeiçoa o conceito de valor de Smith, criticando a dis- tinção da determinação do valor nas duas sociedades, primitiva e avan- çada: para a primeira era o trabalho a medida real ou a essência do valor; para a segunda, era o custo de produção ou trabalho comandado que regulava o valor da mercadoria.