Muitos filósofos são teístas e acreditam em Deus ou em alguma forma de divindade, como São Tomás de Aquino, Blaise Pascal e Søren Kierkegaard, por exemplo. Por outro lado, muitos filósofos são ateus ou agnósticos, como Friedrich Nietzsche, Jean-Paul Sartre, Bertrand Russell e Richard Dawkins.
Eles querem justificativas racionais para aceitar a causa. Este modo de Filosofia foi justamente chamado de "ateísmo metodológico". Mesmo que se aceitem argumentos em prol da existência de Deus e se conclua que a religião é valiosa, se permanece um espectador racional, e não um participante religioso.
A discussão filosófica no ocidente da existência de Deus começou com Platão e Aristóteles, que formularam argumentos que hoje podem ser classificados como cosmológicos.
"A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e resultado da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas veneráveis, mas primitivas", dizia Einstein no texto do documento posto hoje à venda, que foi enviado ao filósofo alemão Eric Gutkind.
"Acredito no Deus de Spinoza, que se revela num mundo regrado e harmonioso, não em um Deus que se preocupa com o destino e os afazeres da humanidade", afirmou ele em um telegrama ao rabino Herbert S. Goldestein, publicado pelo jornal americano "New York Times" em 1929 (segundo o livro "The Ultimate Quotable Einstein").
Albert Einstein era panteísta, um grande admirador de Baruch Espinosa e seu livro Ética. Não acreditava na concepção judaico-cristã de um Deus pessoal. Max Jammer explica que para Espinosa e Einstein Deus é a substância infinita, dotada dos atributos da extensão e do pensamento.
Resumos. Apesar de ser um ateu convicto e de sempre ter professado seu ateísmo, Freud, paradoxalmente, manifestou grande interesse pelo estudo do fenômeno religioso e empenhou-se seriamente em empregar elementos-chave da teoria psicanalítica para interpretar as origens e a natureza da religião.
A oposição de Marx à religião foi baseada sobretudo no ponto de vista, em que ele acreditava, que a religião alienava os seres humanos da realidade, limitando eles de seu verdadeiro potencial. Ele considerou que a religião precisava ser eliminada da sociedade.
O presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea), Daniel Sottomaior, denuncia que os casos de bullying religiosos dentro de instituições de ensino estão cada vez mais comuns "e acontecem todos os dias nas escolas do País".
Ele dizia que não acreditava nas religiões, MAS não as refutavam. Ele que era critico do niilismo por dizer que não faz sentido dizer não a tudo. Por ele não acreditar nas religiões nem acusa-las de falsa, então, ele nem acreditava nem desacreditava.
Nietzsche vai ao cerne do problema: Deus está morto como uma verdade eterna, como um ser que controla e conduz o mundo, como um pai bondoso que justifica os acontecimentos, como sentido último da existência, enfim, como uma ética, como um modo de vida, independente de sua existência ou não.
Uma das mais marcantes figuras para este ateísmo contemporâneo, para muitos autores visto como a mais importante, é o padre francês Jean Meslier, nomeado por diversos autores utilizados neste trabalho como “O Primeiro Ateu” de forma explícita, no sentido estrito e filosófico do termo.
Hans Zirker - Segundo sua própria compreensão, Freud certamente era ateu, porque, como homem se mantém fiel a Deus, Freud o vê sujeito à imaturidade, à consciência ilusória e à neurose coletiva.
Freud, o homem, poderia não acreditar por causa de suas próprias experiências, cultura e circunstâncias científicas. Ele foi convencido de que a religião era essencialmente uma defesa baseada na projeção da figura paterna dentro de uma proteção e providência de Deus.
A religião, dirá Freud, encontra sua força no fato de que ela fornece um pai, solucionando o desamparo humano; uma ordem moral mundial que assegura a justiça entre os homens; e a vida eterna, solucionando o problema da morte - ou seja, a religião fornece uma resposta aos desejos mais antigos da sociedade.
Todos os seus biógrafos concordam que ao morrer, em abril de 1882, era [Darwin] um agnóstico, se não um ateu. Quando exatamente a fé foi perdida é matéria de debate. Ao desembarcar do Beagle em outubro de 1836, havia deixado de acreditar nos fatos descritos da Bíblia como verdadeiros.
O físico qualifica a religião judaica como uma "encarnação supersticiosa", assim como todas as religiões, e diz que a Bíblia é "uma coleção de lendas veneráveis, mas bastante primitivas". "Nenhuma interpretação, não importa quão sutil seja, mudará meu ponto de vista sobre isso."
Espinosa pensava Deus de outra maneira: se ele existe, então é porque tudo faz parte dele. Deus é a causa da sua existência e de tudo o que existe, ele é a absoluta potência produtiva, ele é a natureza. Ou seja, é por ter proposto um Deus tão, mas tão diferente, que Espinosa foi considerado Ateu.