O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina.
Tratamento. Importante: não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Não existe um tratamento específico para a febre oropouche. Por isso, os cuidados envolvem o repouso, a hidratação e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. O Ministério da Saúde também recomenda que os pacientes sejam acompanhados por médicos.
A febre oropouche é uma arbovirose, ou seja, uma doença transmitida pela picada de um mosquito, o Culicoides paraense, conhecido como maruim. Os mosquitos do gênero Culex também podem ser vetores. No ciclo selvagem, os hospedeiros são animais primatas e o bicho-preguiça.
É importante destacar que a febre de Oropouche, apesar de frequentemente ser autolimitada, pode levar a complicações neurológicas em uma pequena porcentagem de casos, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Assim, esses casos mais graves podem evoluir para meningite ou encefalite viral.
Durante a fase aguda da doença, que dura de dois a sete dias após o começo dos sintomas, é possível detectar o material genético do vírus Oropouche em amostras de soro dos pacientes por meio da técnica de RT-PCR.
Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
O Ministério da Saúde (MS) confirmou um caso de óbito fetal causado por transmissão vertical de febre do Oropouche, que acontece quando o vírus é passado da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto.
O maruim é considerado como principal vetor e algumas espécies de mosquitos também transmitem o vírus. Os insetos se infectam ao picar um animal infectado e transmitem o vírus para outros animais através da picada.
O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina.
“As medidas de prevenção precisam ser otimizadas, principalmente ao evitar picadas pelo mosquito transmissor com o uso de repelentes especiais para gestantes nas áreas expostas do corpo; uso de roupas compridas de cor clara; mosquiteiros e telas nas residências”, relacionou a médica.
O vírus recebeu o nome do local onde foi identificado pela primeira vez, em 1955, na comunidade de Vega de Oropouche, em Trinidad e Tobago, América Central. A infecção viral surgiu no Brasil na década de 60.
No Ceará, foram confirmados até agora, em 2024, casos na região do Maciço do Baturité, distribuídos nos municípios de Pacoti, Aratuba, Capistrano, Palmácia, Redenção e Mulungu.
“Na dengue, a erupção cutânea aparece em 50% dos casos; na oropouche esse sintoma é menor, entre 30% e 40%. Os olhos não costumam ficar amarelos, como na febre amarela, e não é comum verificar conjuntivite”, explica Teixeira.
O Oropouche é uma doença causada por um vírus transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular.
Dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia estão entre os sintomas mais comuns da doença. Confira as dúvidas mais recorrentes e saiba como se prevenir.
As consequências da febre do oropouche variam de casos assintomáticos ou leves a manifestações mais graves, incluindo febre, dores musculares e articulares. Em alguns pacientes, a infecção pode evoluir para complicações neurológicas, como meningite e encefalite.
Segundo o Ministério da Saúde, não há registros anteriores de morte pela doença na literatura médica. O Brasil registrou duas mortes por febre do Oropouche na última semana. Até então, "não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbitos pela doença", segundo o Ministério da Saúde.
Também é recomendado aplicar repelente nas áreas expostas da pele. Em alerta aos países da região das Américas sobre o risco de transmissão do vírus da mãe para o bebê, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) sugere uso de formulações contendo com DEET, IR3535 ou icaridina.
Febre oropouche: conheça a doença transmitida pelo mosquito do tipo maruim. Febre súbita, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e nas articulações.