De acordo com a lista protocolada na Justiça, os principais credores privados são Bradesco com R$ 4,5 bilhões, Santander R$ 3,6 bilhões, BTG com R$ 3,4 bilhões, Votorantim com R$ 3,3 bilhões, Itaú Unibanco com R$ 2,7 bilhões e Safra com R$ 2,5 bilhões. A exposição dos bancos públicos é menor.
Enquanto isso, mais de 60% das famílias brasileiras estão endividadas. A Itaúsa holding, que controla o banco Itaú e outras empresas, registrou lucro líquido de R$ 1,794 bilhão no segundo trimestre.
Entre os bancos, a Caixa possui a maior dívida, de aproximadamente R$ 550 milhões; seguida pelo Bradesco, com R$ 465 milhões, Banco do Brasil, R$ 208 milhões; Itaú, cerca de R$ 89 milhões; e Santander, R$ 80 milhões.
Um levantamento do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) divulgado na quarta-feira (5) aponta que os grandes bancos comerciais do Brasil estão entre os maiores devedores da União. Juntas, as instituições financeiras devem mais de R$ 124 bilhões.
Em 2022, o Itaú Unibanco foi o maior banco por ativos no Brasil e na América Latina, com R$ 2,47 trilhões, seguido por: Banco do Brasil, com R$ 2,03 trilhões; Bradesco, com R$ 1,78 trilhão; e. Santander, com R$ 1,05 trilhão.
O banco Itaú informou nesta segunda-feira que foi autuado pela Receita Federal na semana passada por uma dívida de R$ 18,7 bilhões referentes a impostos que não foram pagos por conta da fusão com o Unibanco, em 2008.
A lista inclui ainda bancos públicos e privados, como a Caixa Econômica Federal (R$ 549 milhões), o Bradesco (R$ 465 milhões), o Banco do Brasil (R$ 208 milhões) e o Itaú Unibanco (R$ 88 milhões).
Os maiores devedores são a indústria (R$ 236,5 bilhões), o comércio (163,5 bilhões) e o sistema financeiro (R$ 89,3 bilhões). Também devem à União empresas de mídia (R$ 10,8 bilhões), educação (R$ 10,5 bilhões) e extrativismo (R$ 44,1 bilhões).
Segundo a federação, os cinco maiores devedores são Refinaria de Petróleo de Manguinhos, atual Refit, (R$ 7,7 bilhões), AmBev (R$ 6,3 bilhões), Vivo (4,9 bilhões), Sagra Produtos Farmacêuticos (R$ 4,1 bilhões), empresa que decretou falência, e Drogavida Comercial de Drogas (R$ 3,9 bilhões).
Os cinco grandes bancos Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF) já anunciaram a adesão ao programa. Graças à grande procura a CEF já anunciou que para atender à demanda de clientes em busca de renegociações, abrirá suas agências com uma hora de antecedência na sexta-feira (21).
O banco Bradesco também aparece com uma dívida de R$ 4,9 bilhões. Pelos cálculos da Fazenda Nacional, a soma das 500 maiores endividadas chega um total de R$ 392,3 bilhões.
Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e um dos principais apoiadores de Bolsonaro e a reforma da previdência, comprou um jatinho no valor de R$250 milhões, mesmo tendo uma dívida de R$168 milhões com a Receita Federal e o Instituto Nacional de Seguridade Nacional (INSS).
A despesa financeira da dívida líquida de R$ 80,4 bilhões alcançou R$ 1,3 bilhão, 2,8% menos que em igual intervalo do ano passado, e o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,839 bilhão.
O resultado recorrente gerencial, equivalente ao lucro, foi de R$ 9,04 bilhões, uma alta de 11,9% em relação ao mesmo período de 2022, e um aumento de 3,4% na comparação com o segundo trimestre do ano. Com isso, a rentabilidade patrimonial cresceu para 21,1%, ante os 21,0% do mesmo período de 2022.
Sediada em São Paulo, a operação brasileira é parte integrante do Grupo Santander, de origem espanhola, que é o principal conglomerado financeiro da zona do euro e que tem grande presença na América Latina. Bradesco compra operações do Santander no Brasil e passa a ser o maior banco em operação no país.
O acerto conta com a assinatura de quatro instituições financeiras (Santander, BTG Pactual, Itaú Unibanco e Bradesco), que representam 35% da dívida da companhia, de R$ 42,5 bilhões.
No acumulado do ano, a União quitou R$ 10,776 bilhões de dívidas em atraso de entes subnacionais. Desse total, R$ 3,923 bilhões couberam ao estado do Rio de Janeiro, R$ 2,919 bilhões a Minas Gerais, R$ 1.334 bilhão ao Rio Grande do Sul e R$ 844,33 milhões a Goiás.