Riscos e complicações da cirurgia A cirurgia por laparoscopia, apesar de ser considerada segura, pode trazer complicações como hematoma, sangramento ou derrame pleural.
A cirurgia dura em média 2 horas e o paciente deve permanecer internado de um a três dias. Vale lembrar que em alguns casos, como o de ruptura do baço, cirurgia de urgência deve ser realizada a cirurgia o quanto antes.
após a retirada do baço, os pacientes morriam em maior número e mais precocemente do que a expectativa da população geral, não somente em conseqüência de infecções graves, mas também por embolia pulmonar, infarto agudo do miocárdio e fenômenos ateroscleróticos.
E a resposta é sim, é possível viver normalmente sem ele. Porém, é necessário ter em mente que a capacidade do organismo em combater infecções, será menor. Assim sendo, então, é necessário que o indivíduo se proteja.
A esplenectomia aberta é um tipo de cirurgia do baço que é feita por meio de uma incisão na parte central do abdômen do paciente, afastando os músculos e tecidos da região, para que o profissional consiga chegar até o baço e removê-lo de maneira segura. Após a remoção, a incisão é fechada e a cirurgia concluída.
Cirurgia do Baço: Quando deve ser feita? | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22761
Quem fez a retirada do baço tem direito à aposentadoria?
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu que a cobertura do seguro DPVAT por invalidez permanente abrange a hipótese de retirada cirúrgica do baço, decorrente de acidente de trânsito ocorrido antes da existência de previsão expressa nesse sentido.
Existem várias razões pelas quais o baço deve ser removido. As condições mais comuns são as seguintes: púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), anemia hemolítica, ou condições hereditárias que afetam o formato das células sanguineas, condições conhecidas como esferocitose, anemia falciforme ou talassemia.
Tomar a vacina para pneumococos a cada 5 anos (ou em intervalos menores em caso de anemia falciforme ou doenças linfoproliferativas); Tomar antibióticos em baixa dose por toda vida ou tomar penicilina benzatina a cada 3 semanas.
É importante ressaltar que pessoas que serão submetidas à retirada do baço eletiva (planejada) devem receber as vacinas contra bactérias encapsuladas (meningococo, pneumococo e Haemophilus influenzae b) idealmente até duas semanas antes da cirurgia.
É possível sim viver sem o baço, e essa prática é comum em situações de acidentes com sangramento, onde o baço é removido e as pessoas continuam a viver normalmente. No entanto, sem o baço, existe um risco aumentado de infecções por algumas bactérias gram-positivas, especialmente pneumonias.
A ruptura do baço pode gerar um grande derramamento de sangue no abdômen. Esse sangue causa contratura musculatura abdominal, gerando uma hemorragia interna que pode levar à morte.
Introdução: O transplante autógeno ou autotransplante de baço representa uma tentativa de se preservar condições adequadas de imunidade em pacientes esplenectomizados, evitando uma complicação grave e comum, a septicemia fulminante pós-esplenectomia total.
A complicação mais preocupante é a infecção por bactérias capsuladas, o que pode evoluir para sepse fulminante. As complicações cirúrgicas são abscesso subfrênico, fístula pancreática por lesão da cauda desse órgão durante a abordagem dos vasos hilares, derrame pleural e atelectasia de base pulmonar esquerda.
As dores no baço representam, em geral, algum tipo de lesão produzida no órgão ou quando este aumenta de tamanho. Essa dor pode ser percebida quando o indivíduo tosse ou quando apalpa-se a região. Simultaneamente à dor, um sinal de alerta também é a alteração presente em exames como o hemograma.
Quanto tempo para se recuperar de uma cirurgia de retirada do baço?
Desse modo, o paciente pode retornar ao trabalho assim que se sentir bem, o que pode acontecer a partir de três dias após a cirurgia de retirada do baço. Se não houver dor, qualquer atividade poderá ser realizada desde que não exija maior esforço físico.
Linfoma e angiosarcoma são alguns dos tipos de câncer que podem afetar o baço, causando dores e diversos outros problemas de saúde. O tratamento nesses casos vai depender do avanço da doença e do tipo de tumor, e pode envolver remoção cirúrgica do órgão e quimioterapia.
Além disso, o álcool provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, o que aumenta o inchaço do corpo e o risco de sangramentos nos locais das incisões cirúrgicas. Em geral, o prazo para o consumo seguro, pelo menos quanto ao pós-cirúrgico, é de 10 a 30 dias, variando bastante de acordo com o tamanho da cirurgia.
Quando o baço é removido ou não funciona, o corpo perde parte da sua capacidade de produzir anticorpos de proteção e de eliminar microrganismos não desejados do sangue. Como resultado, a capacidade do corpo de combater infecções fica prejudicada.
Por isso, concluímos que a simples retirada do baço não é motivo suficiente para ensejar a aposentadoria por invalidez. Para tal, será necessário comprovar que a incapacidade foi total e permanente para o trabalho.
Como cirurgião especializado no aparelho digestivo, um dos procedimentos que realizo com frequência é a Esplenectomia, que consiste na remoção total ou parcial do baço.
O médico hematologista estuda, faz diagnóstico e trata alterações e doenças do sangue e de órgãos, como a medula óssea, linfonodos (os gânglios linfáticos, espalhados pelo nosso corpo) e baço.
Algumas pessoas podem ter dois baços, o que chamamos de baço acessório, uma alteração congênita que costuma ser encontrada em exames como ultrassom e tomografia. Na grande maioria das vezes, o baço extra não causa nenhum problema para o indivíduo.
Entre eles, palidez, cansaço extremo, hematomas que surgem com facilidade, sangramentos espontâneos, febre e uma maior suscetibilidade a infecções são comuns. Reconhecer esses sintomas é crucial para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.