No Brasil, tais atributos são historicamente definidos com base em categorias de “cor” ou “raça”, cuja alocação das pessoas se dá valendo-se de percepções de cor da pele (branca, preta e parda) e ascendência étnica (indígena e amarela).
— No Brasil, temos uma variação de pele índigena: na região Centro-Oeste, há um predomínio do mameluco, isso é, de um tom de pele meio amarelado, para quem são indicados tons de rosa e bronze. Já os índios do Norte têm a pele mais escura ou avermelhada, que fica melhor com tons de vermelho escuros e dourados.
Enquanto a categoria “amarela” é associada a pessoas com ascendência asiática, e a categoria “indígena” é utilizada para pessoas com ascendência indígena. Vale ressaltar que a classificação da cor da pele no Brasil é uma construção social e pode variar entre diferentes contextos e regiões do país.
Há registros de índios albinos em várias tribos brasileiras, como no Acre, no Mato Grosso e em São Paulo. Contudo, há uma década acreditava-se que eram poucos os casos. Um estudo feito por técnicos da Embrapa em 2005 indicava a existência de apenas dois índios brancos.
Pardo tem sido empregado, de forma mais restrita, para indicar tonalidades de cor de pele entre branco e preto. O registro mais antigo da palavra 'pardo' na história do Brasil se encontra na carta de Pero Vaz de Caminha, durante a chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500.
A Certidão de Nascimento é o documento mais utilizado para comprovar que uma pessoa é parda, no entanto, nem sempre ela vai conter a etnia do candidato a uma vaga nas cotas raciais.
Pardo é uma pessoa com diferentes ascendências étnicas e que são baseadas numa mistura de cores de peles entre brancos, negros e indígenas. Essa miscigenação engloba: Descendentes de negros e brancos. Descendentes de negros com indígenas.
O uso contemporâneo do termo "povo branco" ou de "raça branca" como um grande grupo de populações (principalmente europeia), contrastando com o negro, índio (às vezes, chamado de vermelho), amarelo, de cor ou não-branco, originou-se no século 17.
A melhor forma de descobrir a sua cor de pele é consultando um dermatologista, que vai realizar os exames e as análises mais adequadas de pigmentação, sensibilidade à radiação ultravioleta e o quanto de melanina o seu corpo produz naturalmente.
O que são fenótipos pardos? Pardo é um termo utilizado pelo IBGE para classificar um dos seis níveis de cor ou raça da população brasileira. Na prática, as pessoas pardas são aquelas que possuem várias ascendências étnicas, como a mistura de raça com branco e preto ou brancos com índios (ou ainda, índios com negros).
As categorias utilizadas são: preto, pardo, branco, indígena e amarelo. Amarelo se refere à pessoa que se declara de origem oriental: japonesa, chinesa, coreana. Indígena é a pessoa que se declara indígena, seja as que vivem em aldeias como as que vivem fora delas, inclusive em áreas quilombolas e em cidades.
Todos os grupos étnicos têm um número similar de melanócitos em sua pele. O que difere entre as etnias é o nível de atividade dos melanócitos em combinação com o modo em que as células se integram e se agrupam. Destas diferenças resultam as distintas tonalidades cutâneas.
O manual do IBGE define o significado atribuído ao termo como pessoas com uma mistura de cores de pele, seja essa miscigenação mulata (descendentes de brancos e negros), cabocla (descendentes de brancos e ameríndios), cafuza (descendentes de negros e indígenas) ou mestiça.
Como saber se eu sou pardo? Sendo assim, uma das formas de saber se alguém é pardo ou não é, além de verificar a cor da sua pele (característica de fenótipo), verificar também o histórico familiar para saber se houve miscigenação entre raças nos ascendentes, como pais e avós.
O IBGE pesquisa a cor ou raça da população brasileira com base na declaração. Ou seja, as pessoas são perguntadas sobre sua cor e podem se declarar como brancas, pretas, pardas, indígenas ou amarelas.
De modo geral, pessoas desse grupo étnico são aquelas que apresentam traços fenotípicos pardos. Isto é, que demonstram a miscigenação racial presente na sua ascendência, como: pele negra mais clara, cabelos crespos e nariz mais largo.
Nariz: o nariz de pessoas pretas e pardas deve ser curto, largo e achatado; Boca e dentes: os lábios de quem é negro ou pardo são grossos e os dentes alvos e oblíquos.
A melhor forma de você saber se é ou não uma pessoa parda, é através de suas características fenotípicas, ou seja, de suas características físicas, como por exemplo, cor da pele mais escura, textura dos seus cabelos em forma natural, lábios maiores, e narinas mais largas (dentre outras).
A pele morena tem uma grande variação de tonalidades e quando exposta ao som bronzeia com muita facilidade. Além disso, esse tom combina com praticamente todas as cores de roupa. O que usar: aposte no verde, no roxo, no laranja, no azul, no amarelo, no vermelho, nos tons claros, escuros e pastéis.
Atualmente é possível realizar um exame de DNA para traçar o seu perfil genético. Dessa maneira, após coletar uma amostra do DNA (em geral, por meio da saliva) o teste oferece informações acerca da ancestralidade por meio de um relatório de etnia.
Hoje já se conhece mais sobre as origens do povoamento da América: supõe-se que os povos ameríndios foram provenientes da Ásia, entre 14 mil e 12 mil anos atrás. Teriam chegado por via terrestre através de um "subcontinente" chamado Beríngia.
Em geral, a figura que vem à cabeça é de pessoas de cabelos pretos e lisos, pele dourada, olhos puxados. Têm o corpo nu ou minimamente recoberto com acessórios feitos de penas, palha, sementes, ossos. Na cabeça, usam um exuberante cocar.