Os tradicionalistas Paixão Cortes, Cyro Ferreira e Fernando Vieira foram responsáveis por retirar uma centelha do fogo simbólico da pátria e acender o primeiro candeeiro crioulo em Porto Alegre, representando a história, a tradição e a alma da sociedade gaúcha.
A tradição da chama crioula teve origem em 1947, quando os tradicionalistas Paixão Cortes, Cyro Ferreira e Fernando Vieira retiraram uma centelha do fogo simbólico da pátria e acenderam o primeiro candeeiro crioulo, em Porto Alegre, representando a coragem, a união dos povos e o amor do gaúcho pela sua terra.
Acendimento. Anualmente, em agosto, uma das cidades do Rio Grande do Sul realiza a cerimônia de Geração e Distribuição da Chama Crioula. Em 2919 a 72º Geração e Distribuição da Chama Crioula aconteceu em Tentente Portela e em 2022 a 73ª Geração e Distribuição da Chama Crioula do Rio Grande do Sul aconteceu em Canguçu.
Etimologicamente, a palavra vem do latim, crear - português crioulo, francês créole, espanhol criollo: "negro criado - na casa do senhor". Fala-se hoje de cultura crioula, línguas crioulas, comida crioula - como a da Louisiana. Fala-se, sobretudo nos meios acadêmicos, em "crioulidade" ou "crioulização".
A questão terminológica do termo pidgin surgiu pela primeira vez em 1850 (TARALLO, ALKMIM, 1987) para se referir a uma língua que surgiu da mistura entre o chinês e o inglês. Do pidgin surgiu o crioulo, uma língua natural que se formou em situações de contato linguístico (HLIBOWICKA-WĘGLAR, 2007).
No Brasil do século XX e atual, a palavra "crioulo" designa pessoas de pele escura descendentes de africanos subsaarianos, incluindo negros e mestiços, e pode ser considerado racialmente ofensivo. Não inclui pessoas de origem asiática, norte-africana, ameríndios ou qualquer outra que tenha a pele escura.
A Chama Crioula, que teve seu início em 1947 com o acendimento do primeiro candieiro crioulo, representa a coragem e o amor pelo solo rio-grandense. A celebração da Semana Farroupilha reflete a solidariedade do povo gaúcho, especialmente em tempos de adversidade, como as recentes enchentes que afetaram o estado.
A Semana Farroupilha é um evento festivo da cultura gaúcha, que se comemora de 13 a 20 de setembro, com desfiles em homenagem aos líderes da Revolução Farroupilha. A comemoração relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845.
Todos os anos a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, difunde temas de interesse nacional e da sociedade, uma vez que o fogo também representa o saber e o conhecimento. É de vital importância, pois, resgata o senso cívico e o orgulho de ser brasileiro.
Conduzido pelo vice-governador Gabriel Souza, o ato de acendimento marca oficialmente o início dos Festejos Farroupilhas deste ano. Os Sentinelas da Chama, cavalarianos da 1ª Região Tradicionalista, entregaram a chama para a presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Ilva Goulart.
Otambor de crioula ou, simplesmente, o tambor é uma forma de expressão afro-brasileira que envolve música e dança de roda. Sua musicalidade é baseada na percussão de três tambores acompanhada pela percussão de matracas, num ritmo forte e envolvente que acelera o coração e toma conta do corpo e da alma dos brincantes.
O “FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA” surgiu em 1937, como ideia de um grupo de patriotas, no Rio Grande do Sul, que procurava um símbolo que representasse o ardor cívico do nosso povo. A escolha recaiu sobre o FOGO, elemento cuja descoberta deu início a evolução do homem.
A ideia de criar uma chama crioula, surgiu num momento em que no colégio Júlio de Castilhos em Porto Alegre, um grupo de jovens, programavam uma série de atividades comemorativas à Revolução Far- roupilha, coincidindo com a programação da Liga de Defesa Nacional, alusiva à semana da Pátria, e que pretendia transladar ...
A origem do crioulo, e a sua importância em Lisboa, a mais crioula das cidades europeias. Nasceu da mistura, foi proibido, ainda não é língua oficial em nenhum dos países que o falam, Cabo Verde e Guiné Bissau. A história do crioulo e da sua presença em Lisboa é uma parte importante da história da cidade.
A Iíngua franca da Guiné-Bissau é o crioulo. Ao ouvir-se um intelectual falando, o cri- oulo parece português mal falado. Mas quando falado pelo povo, é uma Iíngua independente, bem africana, e confesso que ainda náo consigo entendê-la bem, mesmo depois de dois anos de presença no país.
O evento celebra o aniversário da Guerra dos Farrapos, iniciada em 20 de setembro de 1835. A data, que cai na próxima sexta-feira, é feriado no Rio Grande do Sul. A centelha da "Chama Crioula" foi gerada em Alegrete, na Fronteira, em 18 de agosto.
Fig. Manifestação repentina e intensa de uma emoção, de um pensamento, de uma intuição, com ou sem consequências notáveis: Passou-lhe pela cabeça uma centelha de sabedoria.
“Neste ano, além de celebrar a cultura e a história gaúcha, o 20 de Setembro é marcado também por homenagens àqueles que pereceram nos recentes eventos meteorológicos e aos voluntários, muitos anônimos, que foram fundamentais.
A ronda crioula tem todas as manhãs a condução da chama crioula até as entidades para serem hasteadas as bandeiras e servido o café de chaleira. O valor é o mesmo em todos os locais, estabelecido em R$ 20,00 por pessoa.
Na sociedade escravocrata colonial baiana, o termo crioulo, além de denotar a cor negra, redundava, sobretudo, numa importante marca de nascimento: crioulo era o negro nascido no país, por oposição aos seus progenitores de ultramar.
1 Diz-se de ou indivíduo descendente de europeus, nascido em uma das colônias de ultramar. 2 Que ou aquele que nasceu escravo em países sul-americanos, por oposição aos africanos que já chegaram escravizados a esses países. 3 Diz-se de ou indivíduo da raça negra nascido na América, por oposição ao originário da África.