A pericardite é uma inflamação que afeta a membrana que reveste o coração, enquanto a miocardite, também conhecida como cardiopatia, é uma inflamação do músculo cardíaco.
A miocardite pode ter muitas causas, entre elas infecção, toxinas e medicamentos que afetam o coração, e por distúrbios sistêmicos (como sarcoidose), porém muitos dos casos possuem causas desconhecidas.
Enquanto o pericárdio é uma membrana que envolve e protege o coração e as raízes dos grandes vasos, o miocárdio é o músculo cardíaco propriamente dito. O miocárdio é formado por células musculares especializadas na contração do coração, o que impulsiona o sangue por todo o corpo.
Qual a diferença entre endocardite miocardite e pericardite?
Já se a sua dúvida é sobre o que é endocardite, miocardite e pericardite, saiba que a primeira condição se difere das outras duas por ser uma inflamação que acontece no endocárdio, nas estruturas internas do coração, e que causa maiores danos às válvulas cardíacas.
DOENÇAS DO PERICÁRDIO E MIOCARDITE - PATOLOGIA - AULA 25
Como diferenciar pericardite de miocardite?
O que é pericardite e miocardite? A pericardite é uma inflamação que afeta a membrana que reveste o coração, enquanto a miocardite, também conhecida como cardiopatia, é uma inflamação do músculo cardíaco.
A partir do relato do paciente, o especialista pode solicitar exames como eletrocardiograma, ecocardiograma, tomografia de coração ou ressonância magnética, além de análise de biomarcadores de injúria miocárdica para confirmar o diagnóstico.
Esse problema pode ser investigado através do Raio-X e do Eletrocardiograma. Outro exame comum de ser indicado é o Ecocardiograma, conhecido também como ultrassom do coração. Ele é essencial porque permite detectar se o pericárdio está mais espesso.
Exercício físico só pode ser retomado após resolução completa dos sintomas e das alterações aos exames laboratoriais, eletrocardiograma e ecocardiograma.
Aproveito para deixar uma dica que vai ajudar no diagnóstico diferencial em relação ao infarto agudo do miocárdio. No IAM, há comprometimento de apenas uma região do músculo cardíaco, enquanto na inflamação do pericárdio, esse comprometimento é difuso.
Em 50% das vezes, a sua resolução é espontânea e ocorre após 2 a 4 semanas. Apenas 25% dos casos se tornam miocardite crônica, que é quando pode levar a uma insuficiência cardíaca. Os demais 25% dos casos evoluem para uma insuficiência grave, refratária e que pode necessitar de transplante cardíaco.
A gravidade da doença está relacionada com o fato de haver dano permanente no músculo cardíaco – os casos mais severos podem levar à insuficiência cardíaca, fazendo com que o miocárdio inche e perca um pouco de sua força ou fique espesso e rígido. Para alguns pacientes, o transplante cardíaco pode ser uma necessidade.
Quando a pericardite é causada por um vírus ou a causa é desconhecida, a recuperação geralmente leva de uma a três semanas. Complicações ou recorrências podem retardar a recuperação.
A pericardite aguda geralmente é autolimitada e não apresenta risco de vida; no entanto, pode causar incapacidade significativa a curto prazo, ser complicada por um grande derrame pericárdico ou tamponamento e ter um risco significativo de recorrência.
No caso de pericardite bacteriana, o médico pode ainda receitar o uso de antibióticos como Amoxicilina ou Ciprofloxacina, por exemplo. Já nos casos mais graves de pericardite, o paciente deve ficar internado no hospital para fazer remédios na veia ou cirurgia, dependendo dos sintomas e das complicações.
As cicatrizes que se formam no local dificultam o bombeamento do sangue. Falta de ar, cansaço, inchaço nas pernas e no abdômen são sinais da pericardite constritiva que pode evoluir para insuficiência cardíaca grave.
O protocolo de retorno ao esporte após o diagnóstico de miocardite requer uma avaliação personalizada, adaptada às necessidades de cada atleta. A ressonância magnética cardíaca é fundamental para avaliar a extensão e distribuição da fibrose/edema quando há suspeita de miocardite.
O excesso de líquido no local comprime o coração e compromete todo o sistema. Para essa produção excessiva, damos o nome de Derrame Pericárdico. E, uma das suas principais consequências, é o Tamponamento Cardíaco, uma emergência médica.
Além da pericardite aguda, que é a mais comum, existem outros tipos que são classificados de acordo com a evolução e a forma de apresentação clínica, sendo eles: pericardite crônica (dura mais de 3 meses), derrame pericárdico e tamponamento cardíaco, pericardite constritiva e pericardite recorrente.
Posso trabalhar se estou com pericardite? Mesmo não sendo serviço pesado mas é serviço rápido com as mãos. Olá, a maioria das pericardites são benéficas, ou seja, não trazem mal maior e não deixam sequelas. Mantenha contato com seu medico e esclareça qual tipo de pericardite você possui.
A ingesta de bebida alcoólica associada ao uso de colchicina pode aumentar o risco de toxicidade gastrointestinal. Além disso, a bebida alcoólica pode reduzir o efeito da medicação. Dessa forma, deve ser evitado a bebida alcoólica enquanto estiver usando colchicina.
Ecocardiografia. A ecocardiografia ou ecocardiograma consiste em um estudo anatômico do coração, ou seja, da estrutura desse órgão, o que inclui as suas dimensões, suas válvulas e seu padrão de contração. Por meio desse ultrassom, é possível acompanhar os batimentos cardíacos em tempo real através de imagens.
Miocardite é uma inflamação do músculo do coração, que leva a uma redução da função de bombeamento do coração. A causa mais comum é uma infecção viral.