A situação pode se agravar, levando, inclusive, a óbito. Os dois casos apresentam situações de alto risco e que estão também relacionadas: uma infecção hospitalar pode levar o corpo a uma reação exagerada, gerando a sepse. Por isso, é imprescindível o controle das infecções.
De acordo com a dra. Cláudia, o risco de infecção hospitalar é maior em pacientes com algum dispositivo invasivo, como cateter, sonda, ventilador mecânico, etc., e nos que são submetidos a cirurgia. “A corrente sanguínea é estéril.
O que acontece quando o paciente pega infecção hospitalar?
Infecção hospitalar é aquela adquirida durante o atendimento ou internação em algum serviço de saúde. A infecção hospitalar atrasa a recuperação dos pacientes, aumenta o custo com as internações e pode acabar levando à morte.
A infecção adquirida após a admissão do paciente em unidades hospitalares pode se manifestar durante a internação ou mesmo após a alta. É caracterizada como um problema de saúde pública, uma vez que, além de aumentar o tempo de internação, pode também causar comorbidades graves e ainda levar ao óbito.
A infecção da corrente sanguínea, denominada de septicemia, geralmente, surge após infecção de algum local do corpo, que se espalha pela corrente sanguínea. Este tipo de infecção é grave, e se não for rapidamente tratada pode rapidamente causar falência dos órgãos e risco de morte.
As infecções hospitalares geralmente são graves e produzidas por germes resistentes aos antibióticos mais comuns. Seu tratamento é feito por antibióticos especiais e deve durar de 14 a 30 dias. Além disso, o médico deve estar atento aos cuidados gerais necessários para um paciente grave.
Quando a infecção é muito grave, geralmente causada por bactérias e vírus, o corpo lança mecanismos de defesa que prejudicam as funções vitais. A sepse é essa resposta do organismo e faz com que o sistema circulatório não consiga suprir as necessidades sanguíneas de órgãos e tecidos.
O uso frequente de antibióticos nos hospitais propicia o desenvolvimento de cepas resistentes. As infecções adquiridas nos hospitais incluem pneumonia, infecções do trato urinário, infecção de incisões cirúrgicas e infecções do sangue.
A situação pode se agravar, levando, inclusive, a óbito. Os dois casos apresentam situações de alto risco e que estão também relacionadas: uma infecção hospitalar pode levar o corpo a uma reação exagerada, gerando a sepse. Por isso, é imprescindível o controle das infecções.
A infecção generalizada é grave e pode desencadear até mesmo a morte do indivíduo. Diante disso, é essencial destacar a necessidade de se tratar a infecção generalizada logo em seu início, sendo fundamental, portanto, um diagnóstico precoce.
Quais áreas do hospital são de maior risco de infecção?
“Alguns dos locais de maior risco estão em locais intensivos, como uma sala de cirurgias. Mas mesmo em outros locais, é possível que os pacientes contraiam uma infecção.
Quanto tempo após alta é considerado infecção hospitalar?
Quando se desconhecer o período de incubação do microorganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão, considera-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão.
Infecção Hospitalar é a infecção adquirida após a admissão do paciente na unidade hospitalar e pode se manifestar durante a internação ou após a alta. Pela sua gravidade e aumento do tempo de internação do paciente, é causa importante de morbidade e mortalidade, caracterizando-se como problema de saúde pública.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o índice aceitável é de 5%, sendo que a Santa Casa de Santos está mantendo os números muito abaixo da média.
A dinâmica do processo infeccioso está vinculada à forma particular de interação desses fatores. História natural da doença – período inicial da patogênese ou de incubação, período prodrômico, período manifestação clínicas e evolução (cura, cronicidade).
A sepse, também chamada de infecção generalizada, é uma enfermidade que se não tratada de forma precoce e imediata, se espalha rapidamente pelo corpo e afeta o sistema imunológico, dificultando o funcionamento dos órgãos.
A bactéria Klebsiella pneumoniae é figura conhecida em listas nacionais e internacionais dos microrganismos mais perigosos por sua resistência a antibióticos e consequente capacidade de causar infecções hospitalares.
Infecção bacteriana generalizada: quando um órgão inteiro é atingido e há a disseminação para outras partes. Esse é o tipo mais preocupante, já que pode levar à septicemia, responsável por causar a falência de diversos órgãos e morte.
No topo, aparece a Acinetobacter baumannii, que é muito comum em solos e pode entrar no corpo através de feridas abertas, principalmente em pessoas com sistema imunológico fragilizado. Apesar disso, o maior risco de contaminação está presente no ambiente hospitalar.
O que acontece quando a infecção vai para o sangue?
A infecção no sangue corresponde à presença de microrganismos no sangue, principalmente fungos e bactérias, levando a sintomas como febre alta, diminuição da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos e náuseas, por exemplo.
É possível sobreviver a uma infecção generalizada?
A mortalidade por Sepse ou Infecção Generalizada no Brasil é especialmente alta. Enquanto a média de mortalidade mundial é de 30-40%, aqui é de 65%. No caso de pessoas que já estão internadas no hospital, a sepse costuma ser causada pelas Superbactérias (Infecções Hospitalares).
A ocorrência de uma infecção dependerá principalmente da relação de desequilíbrio entre três fatores, os quais incluem a condição clínica do paciente, a virulência e inoculo dos micro-organismos e fatores relacionados à hospitalização (procedimentos invasivos, condições do ambiente e atuação do profissional de saúde).
“Para matar uma mesma quantidade de bactérias, é preciso usar 0,25 micrograma de Mupirocina por mililitro contra apenas 0,125 micrograma de Aureociclina”, diz Carvalho. Agora a equipe da Extracta precisa mostrar que a Aureociclina não apenas mata as bactérias isoladas, como também combate a infecção no corpo.