Os anúncios direcionados ao público infantil podem exercer influência na erozitação e adultização precoces e, até mesmo, na exploração sexual infantil ao estimular comportamentos da fase adulta e o desejo do consumo.
Ela cria conscientização, molda percepções, incentiva o consumo impulsivo e cria desejos nos consumidores. Os efeitos da publicidade no comportamento do consumidor são diversos e podem ser positivos ou negativos, dependendo da forma como são utilizados.
#01 Publicidade infantil estimula consumismo nas crianças: FATO. Publicidade é uma comunicação mercadológica que, inegavelmente, tem como objetivo a criação de desejo de consumo. Com ações direcionadas a crianças, então, não à toa é esse público que acaba recebendo e internalizando valores consumistas.
Essa é uma conduta que se aproveita da hipervulnerabilidade das crianças para explorá-las comercialmente. A publicidade infantil distorce valores e estimula a cultura do descarte. Além disso, causa doenças com o incentivo ao consumo de produtos alimentícios não saudáveis, entre outros malefícios.
Quais os impactos da propaganda no público infantil?
E as consequências desse comportamento podem ser gravíssimas, sendo: estímulo a violência, estresse familiar, distorção de valores, consumismo, ansiedade, distúrbios alimentares, obesidade infantil, dentre outros.
Toda e qualquer comunicação com apelo mercadológico direcionada ao público de 0 a 12 anos é, portanto, categorizada como publicidade infantil. Do ponto de vista do consumo, o público infantil é uma audiência interessante.
Por que a publicidade tem forte influência no público infantil?
Os anúncios direcionados ao público infantil podem exercer influência na erozitação e adultização precoces e, até mesmo, na exploração sexual infantil ao estimular comportamentos da fase adulta e o desejo do consumo.
Um dos objetivos do ECA é garantir o melhor interesse da infância em qualquer tipo de relação. Da mesma forma, o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), diz que direcionar publicidade para o público infantil é uma prática abusiva e ilegal.
A publicidade infantil já é ilegal no Brasil por diversos instrumentos legais e regulatórios. E é importante que se mantenha assim para garantir a proteção das crianças, que vivenciam uma fase peculiar e vulnerável de desenvolvimento.
Os pontos negativos apontados dizem respeito a conteúdos desinteressantes, repetitivos e longos, que quando não propagados de maneira eficiente pelos anunciantes, podem levar o usuário a não ter interesse pelo produto ou serviço, ou gerar uma imagem negativa da empresa.
Influência nas percepções: A publicidade tem o poder de influenciar as percepções dos consumidores sobre um produto ou serviço. Através de mensagens persuasivas e estratégias criativas, ela pode moldar a forma como as pessoas veem e interpretam os produtos anunciados.
A publicidade promove e incentiva a diferenciação pela inovação. A chave de sucesso de uma empresa no mercado está na oferta de produtos e serviços diferenciados, capazes de atrair os consumidores de outras marcas da mesma categoria e de novos consumidores para a categoria de mercado na qual essa organização opera.
O público-alvo de um anúncio publicitário é o grupo de consumidores que possui um perfil semelhante e que deve ser impactado por esse tipo de publicidade. Isso porque está disposto a comprar de você. Então, veja bem: não é sinônimo de clientes.
Quais são os riscos da publicidade infantil? A publicidade infantil é perigosa para o desenvolvimento das crianças, fazendo com que elas se sintam atraídas por personagens de propagandas que são sinônimos de consumo e materialismo.
No ano de 2014, a questão foi regulamentada de forma específica pela Resolução n. 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA, a qual considera abusiva, e, portanto, ilegal, a prática de publicidade infantil.
O 'Eca na Comunidade' tem como público alvo alunos do 6º e 9º anos das escolas públicas e particulares da capital, além de professores, coordenadores, gestores escolares e equipes de apoio das atuais 13 escolas públicas e particulares parceiras do projeto.
O que pode ser feito para combater a publicidade infantil?
No Brasil, a fiscalização da publicidade infantil é de responsabilidade da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Caso a família note qualquer tipo de irregularidade, é possível registrar no site consumidor.gov, procurar o Procon do seu estado ou solicitar auxílio do Ministério Público.
Sem dúvidas, as crianças são as mais afetadas pelas consequências da publicidade infantil – uma prática antiética, abusiva e ilegal. Isso porque recebem, de todos lugares e mídias, estímulos e mensagens comerciais totalmente prejudiciais e inadequadas para o seu momento de vida.
A Resolução 163/14 dispõe que é abusiva"a prática do direcionamento de publicidade e comunicação mercadológica à criança com a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço".
Quando foi proibida a publicidade infantil no Brasil?
No Brasil, a publicidade infantil é proibida desde 1990, por meio do código de defesa do consumidor. A legislação considera abusiva e ilegal a prática de direcionar qualquer ação ou comunicação mercadológica dirigida a crianças com o objetivo de divulgar e estimular o consumo de produtos, marcas ou serviços.
Que influência a publicidade exerce sobre adolescentes e jovens?
Ao expor constantemente os jovens a imagens idealizadas de corpos, estilos de vida e produtos, as propagandas podem criar uma pressão para se adequarem a esses padrões inatingíveis. Além disso, as propagandas podem influenciar os jovens a adotarem padrões de consumo excessivo, criando uma mentalidade de “ter é ser”.
Como a publicidade infantil prejudica as crianças?
“O Idec entende que toda publicidade que tem o público infantil como interlocutor desrespeita o princípio da identificação, pois a criança não tem condições de analisar criticamente o interesse mercadológico que existe por trás da informação direcionada a ela”, aponta o instituto.
O que a Constituição fala sobre publicidade infantil?
Qualquer pessoa pode denunciar publicidade infantil, e isso é um instrumento muito importante. Afinal, como determina o art. 227 da Constituição Federal, devemos proteger nossas crianças em uma responsabilidade compartilhada.
Eventos também são boas ideias para atrair a atenção do público infantil durante as datas comemorativas. Se for fazer presencialmente, fique atento quanto ao número de pessoas, uso de máscara e álcool em gel, devido à pandemia. Caso não seja possível, considere fazer um evento online.