Os sintomas da doença podem incluir lesões na pele, febre, dor no corpo e dor de cabeça, entre outros. A letalidade é estimada entre 1% e 10%, com quadros mais graves em crianças e pessoas com imunidade reduzida.
A taxa de letalidade pela nova variante 1b na África Central chega a ser de mais de 10% entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b, que causou a epidemia global de mpox em 2022, registrou taxa de letalidade de menos de 1%.
Quantas pessoas já morreram com a doença do macaco?
De janeiro de 2022 a junho de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 99.176 casos confirmados de mpox em 116 países. No período, foram contabilizadas ainda 208 mortes provocadas pela doença.
Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem naturalmente em poucas semanas. No entanto, é possível a ocorrência de casos graves e óbitos, normalmente em pacientes com outras doenças ou imunossuprimidos.
A transmissão ocorre por meio do contato com pessoas infectadas ou materiais contaminados pelo vírus. A doença é caracterizada pelas lesões na pele, mucosas e órgãos internos. Segundo Paulo Abrão, vice-presidente da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), há vários graus de gravidade da mpox e ela pode ser fatal.
O número é significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no Brasil, segundo a pasta. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos no país pela doença, sendo o mais recente em abril de 2023, disse o órgão federal.
Como fica o corpo da pessoa com a doença do macaco?
A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas).
A DPOC é caracterizada por uma redução persistente do fluxo de ar. Piora com o tempo e pode se agravar a ponto de levar à morte. Ela se desenvolve de quadros persistentes de bronquite ou enfisema pulmonar. Na bronquite, há persistente produção de muco e inflamação nas vias aéreas.
Os sintomas também podem incluir febre, calafrios, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, fadiga extrema e linfonodos salientes e inchados. Esses sintomas podem ocorrer antes, durante ou depois do surgimento da erupção cutânea. A mpox pode tornar as pessoas mais propensas a desenvolver outras infecções.
De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, não há registros de mortes no país por mpox. A nova variante 1b também não foi notificada. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.
Atualmente, existem duas vacinas disponíveis contra a Mpox. A primeira é a Jynneos, produzida pela farmacêutica dinarmaquesa Bavarian Nordic e composto pelo vírus atenuado. Ela é recomendada para adultos, incluindo gestantes, lactantes e pessoas com HIV.
De acordo com a professora de Biossegurança Global Raina MacIntyre, da UNSW (Universidade de Nova Gales do Sul), na Austrália, existem dois tipos de clade da mpox, a 2b, da África Ocidental, que é menos severa e apresenta uma mortalidade de 1%, e a 1b, da África Central, com um número mais elevado de 10%.
De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, 80,9% ou 821 do total. Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (533 ou 52,5%), Rio de Janeiro (224 ou 22,1%), Minas Gerais (56 ou 5,5%) e Bahia (40 ou 3,9%).
O ministério também destacou que não houve óbitos no Brasil devido a mpox em 2024. De acordo com o boletim, a região Sudeste foi a mais afetada, concentrando 821 casos, o que representa 80,9% do total de casos no país.
Isso é considerado muito grave e essas lesões podem levar a uma infecção secundária por bactéria”, afirma Trindade. Além disso, quadros graves de mpox podem levar, também, a infecções no sistema nervoso central, pneumonia e sepse (infecção generalizada).
Qual o nome da nova doença que chegou no Brasil em 2024?
Anteriormente conhecida como "varíola dos macacos" (ou Monkeypox, em inglês), a Mpox já registrou 709 casos no Brasil em 2024, resultando em 16 mortes.
O Rio Grande do Sul registrou cinco casos de mpox em 2024, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES). Os casos são de cepas anteriores do vírus, e não da nova, que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência sanitária global em razão da doença.
Lave as roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa com água morna e detergente. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.
Atualizada em 06.09.22: As pessoas podem transmitir a monkeypox enquanto estiverem com sintomas. Os sintomas duram normalmente de duas a quatro semanas. A monkeypox passa de uma pessoa para outra pelo contato físico próximo com alguém que tenha sintomas.