– Tendão de Aquiles: Este é o tendão mais notável do pé que vai do músculo da panturrilha até o calcanhar. É o maior e mais forte tendão do corpo que possibilita correr, pular, subir escadas e ficar na ponta dos pés. Se a parte medial do arco estiver meio elevada, isso significa que você tem um arco plantar normal.
Calcâneo: O calcâneo, também conhecido como osso do calcanhar, é o maior osso do pé e suporta uma parte significativa do peso corporal. É responsável por transmitir as forças geradas durante a marcha e absorver choques.
A parte/região do pé que toca o solo é a planta ou região plantar. A parte voltada para cima é o dorso do pé ou região dorsal do pé. A parte da planta do pé subjacente ao calcâneo é o calcanhar ou região calcânea, e a parte da planta subjacente às cabeças dos dois metatarsais mediais é a bola do pé..
Os músculos extrínsecos incluem o gastrocnêmio e o sóleo, que formam o tendão de Aquiles e são essenciais para a plantiflexão do pé. Outros músculos importantes são o tibial anterior, que permite a dorsiflexão, e os músculos fibulares, que são responsáveis pela eversão.
A vascularização dos pés se dá por ramos terminais das artérias tibiais anterior e posterior. A região dorsal do pé é irrigada pela artéria dorsal do pé. Essa artéria é a continuação direta da artéria tibial anterior.
O dedão do pé é um componente vital da nossa mobilidade, desempenhando um papel crucial na maneira como caminhamos, corremos e nos equilibramos. Portanto, quando surgem inchaços nesta área, podem não apenas causar desconforto significativo, mas também impactar nossa capacidade de realizar atividades diárias comuns.
O termo “nervo interdigital” refere-se a um nervo que se estende entre os espaços dos dedos do pé ou da mão. Ele é composto por ramos do nervo plantar lateral e medial, que são parte do sistema nervoso periférico.
A bola do pé é a porção acolchoada da sola entre os dedos e o arco, abaixo das cabeças dos ossos metatarsais. Na morfologia comparativa do pé, a bola é mais análoga à almofada metacarpal (pata dianteira) ou metatarsal (pata traseira) em muitos mamíferos com patas e serve principalmente para as mesmas funções.
O pé é uma das partes do corpo com as estruturas ligamentares e tendinosas mais complexas. Existem mais de 100 tendões e ligamentos no pé, que permitem que o conjunto de ossos, músculos, tendões e ligamentos trabalhem juntos para sustentar todo o peso do corpo e garantir a estabilidade durante a movimentação.
O primeiro metatarso é o mais importante, maior e mais resistente, mas é o menos acometido por fraturas. Já o quinto metatarso é o mais comumente afetado.
Além disso, os ossos protegem os órgãos internos e suportam o peso do corpo, possibilitando que fiquemos em pé ou sentados ou ajoelhados. Os ossos ainda estocam cálcio e fósforo, que são elementos essenciais para a produção de células sanguíneas.
Também chamados de fibromatose plantar, os nódulos ocorrem quando há um super crescimento do tecido fibroso da fáscia plantar (banda fibrosa que reveste toda a planta dos pés, dos dedos ao calcanhar), ou seja, quando esse tecido cresce mais que o normal.
Ao longo da borda medial dos pés está representada a coluna vertebral. De maneira semelhante, o pé direito corresponde ao lado direito do corpo e o pé esquerdo ao lado esquerdo(8).
A dor embaixo do pé, também chamada de dor no arco do pé, é um sintoma comum que pode ter diversas causas, como fascite plantar, pé plano ou cavo, metatarsalgia e fraturas por estresse. Ela surge quando os tecidos da região ficam inflamados, o que pode acontecer por diversos motivos.
O problema é mais comum entre pessoas que estão com sobrepeso, que têm o arco do pé muito elevado ou plano e entre aquelas que têm hábitos que aumentam a pressão sobre o calcanhar, como: usar sapatos muito duros; correr sem tênis com amortecimento; passar muitas horas do dia em pé.
O cisto sinovial no pé, também chamado de cisto gangliônico, tem uma grande ocorrência nesta região. Ele corresponde a uma pequena bolsa cheia de líquido ou muco que se desenvolve sobre um tendão ou articulação, que comumente ocorre na parte superior do pé.
Quando os nervos são danificados ou irritados, podem enviar sinais de dor ao cérebro, mesmo que não haja nenhuma lesão física na área. Isso pode levar a uma sensação de dor, queimação, formigamento ou dormência no pé.
Fazer exercícios com os pés, como rodar ou mexer o pé para cima e para baixo; Evitar usar sapatos apertados, salto alto ou permanecer muito tempo de pé; Massagem pode ser realizada com creme hidratante ou óleo, mas também pode-se usar cremes ou géis com ingredientes anti-inflamatórios, como Diclofenaco ou Gelol.
As veias dos membros inferiores são o arco venoso dorsal do pé, a tibial anterior, a tibial posterior, a fibular / peroneal, a poplítea, a femoral, a safena magna, a safena parva, a ilíaca externa e as veias ilíacas comuns.
Segundo Bruce Pinker, cirurgião de pé e tornozelo Progressive Foot Care, em Nova York, o dedo mindinho serve para "fornecer equilíbrio e propulsão". Segundo o médico, nosso pé toca ao solo primeiro com a parte do mindinho e depois com os demais, até chegar o dedão.
O ortopedista Robson Paixão de Azevedo, professor da PUC Goiás, diz que a falta do dedão dificulta a caminhada, pois ele é um importante propulsor. Mas a pessoa se adapta e, com calçados adaptados, pode até fazer esportes!
A batida no dedinho do pé é muito comum e algumas pessoas, por diversos motivos, têm o hábito doloroso de traumatizar a região do metatarso em batidas traumáticas. Outro tipo de trauma bastante comum é a entorse de tornozelo.