Em 2021, a razão de mortalidade materna alcançou 107.53 mortes a cada 100 mil nascidos vivos, conforme informações preliminares. Em 2019, a razão era de 55.31 a cada 100 mil nascidos vivos.
Hoje, esse número é de 223 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. No Brasil, em 2021, esse índice foi de 117 mortes, impulsionado principalmente pela pandemia de covid-19, conforme veremos mais à frente.
Segundo o Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, em 2023 (dados preliminares), foram registradas 20,2 mil mortes, o menor número de uma série histórica desde 1996.
Complicação no parto mata 280 mil mulheres no Brasil
Qual a maior causa de morte no parto?
Sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e condições subjacentes que podem ser agravadas pela gravidez (como HIV/AIDS e malária) são as principais causas de mortes maternas.
Apesar dos riscos inerentes ao parto cesário, há certas situações médicas que tornam o parto normal mais perigoso que a cesariana. Nestes casos, que ocorrem em média em 1 a cada 7 grávidas, o médico deverá optar pela cesária para proteger a mãe e/ou o bebê.
Evitar ou minimizar complicações durante o parto exige das gestantes cuidados prévios, como o indispensável acompanhamento através de um pré-natal adequado, desde o início da gestação.
Hemorragia, hipertensão, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e condições subjacentes como HIV/AIDS e malária são as principais causas de morte materna.
As quatro principais causas de morte materna no Brasil, entre as obstétricas diretas, são: as síndromes hipertensivas, as hemorragias, as infecções puerperais e as complicações do aborto. As causas obstétricas diretas são responsáveis por 66% das mortes maternas em nosso país.
A causa mais comum para a morte de um bebê no ventre é o não crescimento adequado do mesmo. Existem outras causas, incluindo infecção, desenvolvimento anormal do feto, diabetes, separação precoce da placenta e pré-eclâmpsia (hipertensão arterial e proteína na urina).
III - óbito fetal: é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, com peso ao nascer igual ou superior a 500 gramas. Quando não se dispuser de informações sobre o peso ao nascer, considerar aqueles com idade gestacional de 22 semanas (154 dias) de gestação ou mais.
Estima-se que 1.389 bebês tenham morrido de SMSL no país em 2020. No mesmo ano, outras 1.062 crianças morreram de causas desconhecidas e mais 905 mortes foram atribuídas a sufocação ou estrangulamento acidental na cama ou no berço.
O que pode ser feito para diminuir a taxa de mortalidade materna?
Para reduzir a mortalidade materna, é necessário que as mulheres beneficiem-se de recursos tecnológicos como, medicamentos e outros materiais médicos e, atenção especializada, prevendo agravos durante todo o momento reprodutivo, até mesmo nos intervalos do mesmo (MANDÚ; ANTIQUEIRA; LANZA, 2009).
A taxa de mortalidade feminina em idade fértil geral foi 1,06 óbitos por 1000 MIF e de mortalidade evitável foi 0,74 óbitos evitáveis por 1000 MIF no período de 2010-2014.
Sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e condições subjacentes que podem ser agravadas pela gravidez (como HIV/aids e malária) são as principais causas de mortes maternas.
Para evitar a morte materna, também é essencial evitar gestações indesejadas ou gestações precoces. Todas as mulheres, particularmente as adolescentes, devem ter acesso à contracepção, serviços de aborto seguro, na medida do permitido pela lei, e cuidados pós-aborto de qualidade.
Apresentação, posição e situação anormais do feto. Infecção intra-amniótica (infecção e inflamação resultante dos tecidos ao redor do feto) Distocia de ombro (o ombro do feto fica encaixado no osso púbico da mãe e o bebê fica preso no canal vaginal)
Mesmo sendo considerada uma cirurgia de baixo risco, a cesariana tem de sete a dez vezes mais chances de complicações que o parto normal. Porém, em situações de saúde da mãe, como um problema cardíaco, ou como quando o bebê está em apresentação pélvica (sentado no útero), a cesariana passa a ser protetora.
Em que situações o parto normal se torna um risco?
Os impeditivos mais comuns para um parto normal são: sofrimento fetal; não haver passagem na bacia materna; placenta baixa; descolamento da placenta; bebê muito grande e presença de mecônio no líquido amniótico.
Além disso, a recuperação do parto vaginal, sem dúvida, é mais tranquila que de uma cesárea, com muito menos complicações (dor pós-operatória, sangramento e anemia, riscos de formação de coágulos, infecção, além de aderências e dor pélvica).
O parto normal, normalmente, é indicado para todas as mulheres, no início da gestação. A não ser mulheres que já fizeram duas ou mais cesáreas, ou que possuam doenças, como cardiovascular e pulmonar.