Uma das principais vantagens da corrente de comando é a sua capacidade de transmitir a potência do virabrequim para o comando de válvulas com maior eficiência, proporcionando um desempenho mais preciso do motor.
O que é melhor, correia dentada ou corrente de comando?
Na hora de fazer contas, a correia dentada é bem mais vantajosa. A diferença pode chegar a 15 vezes dentro da própria marca. Um exemplo: um kit de correia dentada do VW Gol não sai por mais de R$ 100. Mas o conjunto de corrente do Tiguan e do Jetta TSI pode custar R$ 1.500.
Dependendo do modelo e do fabricante, correias dentadas normalmente precisam ser trocadas entre 50.000 km e 60.000 km. Já ao considerar quanto tempo dura a corrente de comando, saiba que ela pode rodar cerca de 150 mil km sem apresentar nenhum tipo de problema.
O que acontece quando a corrente de comando está ruim?
Com o tempo, a corrente pode esticar, perder tensão ou apresentar sinais de desgaste, o que compromete sua eficiência. O rompimento ou o mau funcionamento da corrente de comando pode resultar em sérios danos ao motor.
É importante pontuar que, felizmente, a maior parte dos que optam por esse equipamento tendem a demorar para trocá-lo: a depender do fabricante, do estado geral do carro e da forma como ele é conduzido, a corrente de comando pode ser trocada apenas depois de percursos de cerca de 150 mil quilômetros.
PORQUE ALGUNS CARROS USAM CORREIA DENTADA E OUTROS CORRENTE DE COMANDO, QUAL A MELHOR?
É preciso trocar a corrente de comando?
Embora a verificação da corrente de comando deva ser periódica, com intervalos bem maiores que nos motores com correias, vale dizer que essa troca não precisa ocorrer de modo preventivo. No entanto, no caso da apresentação de algum defeito ou desgaste, como um ruído metálico, a substituição da mesma deve ser feita.
O que acontece se a corrente de comando do carro quebrar?
Por esse motivo, caso a correia dentada se rompa, o motor simplesmente para de funcionar. Isso acontece porque, perdendo sua função de sincronia, afeta componentes como cabeçote, pistões, bielas e válvulas, que acabam parando de receber o combustível e não eliminam o ar de combustão.
A corrente, que se move com polias dentadas, é projetada para não precisar ser substituída durante toda a vida útil do motor. No entanto, a correia deve ser substituída quando o fabricante aconselha, para evitar uma deterioração acentuada que pode acabar quebrando-a ou fazê-la “patinar”.
O que acontece se andar com a corrente de comando folgada?
A situação tende a se complicar com o passar do tempo, caso não haja ajuste na folga e como consequência ocorrerá uma ação destruidora no motor, o pistão poderá atropelar uma ou mais válvulas do cabeçote durante o seu movimento.
Problemas com superaquecimento, correia dentada rompida e até problemas na injeção podem danificar o cabeçote do motor. A causa mais comum de danos severos ao cabeçote é quebra da correia dentada que aciona o comando de válvulas.
A corrente de comando é um componente metálico, geralmente feito de aço temperado, projetado para resistir ao desgaste e à tensão de trabalho. Sua construção robusta oferece uma durabilidade superior em comparação com a correia dentada.
Geralmente, a peça atinge seu limite de desgaste e deve ser substituída, em média, a cada 40 ou 50 mil quilômetros rodados, ou em intervalo de dois a cinco anos, dependendo da recomendação do fabricante e do uso do veículo. A troca dessa peça no momento certo é muito importante.
A corrente de comando tem a mesma função da correia dentada, porém sua vida útil, seu material e seu custo para troca são diferentes. Sua troca ocorre com 100.000 km ou mais, pois é composta de aço lubrificado pelo óleo do motor.
O ruído de batida de corrente de comando sinaliza a presença de defeitos, o sintoma pode ter diversas causas. As causas podem estar relacionadas aos desgastes da corrente, engrenagens e/ou falha no sistema de ajuste de folgas.
O que acontece se a corrente de comando estiver muito esticada?
Tensão correta: Verifique regularmente a tensão da corrente de comando. Se estiver muito frouxa, pode ocorrer o escapamento da corrente dos dentes da engrenagem, causando problemas de sincronização das válvulas. Se estiver muito apertada, pode haver um aumento do desgaste e esforço no sistema.
Para que serve o acionador da corrente de comando?
Acionador Tensionador tem como função: Consiste em manter a distribuição por corrente sob tensão em todas as condições de funcionamento, além de compensar as vibrações do sistema, serve para medir o desgaste da corrente de comando evitando ruidos estranho dentro do motor.
Qual a diferença entre correia dentada e corrente de comando?
A maior vantagem da correia dentada está no custo, que é bem menor em relação à corrente de sincronismo. Como desvantagens, a correia dentada possui menor durabilidade e, por isso, exige maior atenção aos prazos de manutenção.
Embora, a sugestão seja para trocar a corrente do motor a partir dos 10 mil e até 40 mil quilômetros, o ideal é sempre observar a orientação fornecida pelas montadoras que constam no manual do proprietário pois, geralmente são a partir dos 50 mil ou em média a cada 3 anos.
No lugar de correia dentada, ele possui o sistema de corrente de comando. Apesar do manual citar a verificação a cada 30 mil quilômetros das correias de acionamento, a corrente de comando costuma durar mais de 100 mil quilômetros, porém, a verificação é necessária antes mesmo dessa quilometragem.