Entre os animais de sangue quente que hibernam, o destaque fica para os mamíferos, principalmente aqueles de pequeno porte. São esquilos, morcegos, porcos-espinhos, gambás e marmotas. Estas últimas, famosas por, supostamente, conseguirem prever se o próximo inverno será muito rigoroso ou não, hibernam por 5 meses.
Durante a hibernação, os animais ficam como se estivessem inativos, mergulhados em um sono profundo e com os batimentos cardíacos reduzidos, assim como a temperatura, que fica em torno de 5ºC. A hibernação é realizada, na maioria das vezes, por mamíferos de pequeno porte, tais como hamsters, esquilos e morcegos.
Esquilos: Esses animais têm uma longa hibernação, que ultrapassa a duração do inverno. Por sete meses, eles descem sua temperatura corporal abaixo do ponto de congelamento, mas, ainda assim, não sofrem danos cerebrais.
A realização desse processo nesse período é importante para proteger o animal do frio e também para evitar que ele sinta fome e tenha que competir com outros animais por comida. Com a hibernação, ele passa a fase de inverno gastando sua energia acumulada, não precisando sair nem mesmo do seu abrigo.
“Os livros clássicos de fisiologia afirmam que os ursos não hibernam, devido à queda relativamente pequena na temperatura corporal, que vai de 37 graus para 32 ou 34 graus. Além disso, a espécie é capaz de despertar durante a hibernação para comer as reservas de gordura”, diz o biólogo André Mendonça.
Aves como o beija-flor não dormem e nem hibernam, mas passam por um torpor diário. Durante o dia, sua temperatura corporal é de cerca de 40oC, batendo o coração num ritmo frenético (1.200 vezes por minuto). À noite, sua temperatura cai para 18oC e coração desacelera para cerca de 50 batidas por minuto.
Esse longo período de descanso combina diversas condições relacionadas à longevidade, redução na ingestão de calorias, baixa temperatura corporal e metabolismo lento. Animais que hibernam tendem a viver mais em comparação com outras espécies do mesmo tamanho.
Eles podem passar o inverno apenas com oxigênio - é tudo de que precisam." A duração da hibernação depende muito da espécie e da latitude e, de acordo com o Serviço de Parques Nacionais de Yellowstone, a hibernação dos ursos é de cerca de cinco meses.
Antes de entrar em hibernação, os animais precisam armazenar energia suficiente para durar todo o período de dormência, possivelmente até um inverno inteiro. Espécies maiores tornam-se hiperfágicas, ingerindo uma grande quantidade de alimentos e armazenando a energia em depósitos de gordura.
Só quando as temperaturas estão abaixo dos 15ºC ou 12ºC é que os morcegos têm condições para hibernar. Isto porque, a temperatura corporal desses animais nunca desce abaixo da temperatura ambiente, pois eles têm taxas metabólicas muito altas. Por isso, tentam conservar o calor o máximo possível.
A hibernação é um processo em que o animal torna-se inativo e suas taxas metabólicas caem de maneira drástica. Alguns animais apresentam a capacidade de diminuir seu metabolismo e iniciar um longo período de dormência quando o meio está desfavorável.
Em tempo, a hibernação é mais comum nos hamsters sírios, já que hamsters da espécie anão russo são originários da Sibéria e, portanto, são capazes de suportar temperaturas mais baixas sem hibernar.
O outono chega finalmente à floresta de Savernake, e os animais correm para recolher e armazenar o que resta a sua comida para sobreviver ao inverno até a chegada da primavera. Raposas, ouriços, castores, corujas, coelhos, pica-paus, gatos selvagens...
Porém, os ursos, na verdade, não hibernam, como explicou a bióloga Mari Krüger em post no Twitter. A hibernação é um estado onde o animal tem uma queda de temperatura corporal de 5°C, acompanhada da interrupção das atividades fisiológicas. É como se o animal entrasse em um tipo de coma, sem nem fazer xixi ou cocô.
Durante esse período de menos intensidade solar, com dias mais curtos e de pouca atividade, a maioria deles aproveita para “se desligar” e acabam hibernando, é o caso dos esquilos, morcegos, ouriços, salamandras, sapos e até as borboletas.
Use a hibernação quando não for utilizar o notebook ou tablet por um longo período e se você não tiver a oportunidade de carregar a bateria durante esse tempo.
Por mais que seu corpo trabalhe para acumular gordura no verão, assim como acontece com aqueles que hibernam, os ursos permanecem responsivos no inverno, diminuindo a rapidez do metabolismo, mas com poder de, por exemplo, se defender caso necessário. As ursas também podem dar à luz e depois voltar para a "soneca".
Existem 3 seres vivos que não sentem frio: urso polar, pinguim e piriguete. #QueimaJeová Vão ardeer tudo no fogo no tinhoso! Xana de piriguete é mais quente do que o caldeirão do Tinhoso.
Quando se fala em resistência, os tardígrados, também conhecidos como ursos-d'água, são imbatíveis. Eles podem sobreviver a temperaturas extremas, desde -272°C até 150°C, e até mesmo à radiação. Esses pequenos organismos são capazes de viver até 10 anos sem água e são considerados os seres mais resistentes do planeta.
Não existem ursos no Brasil, é verdade, mas não precisamos morar no mesmo país que eles para saber que são bastante assustadores. Mais de 3 metros de comprimento, algo em torno de 600 quilos, dentes e garras afiadas…
Para enfrentar o frio e a escassez de alimentos do inverno do hemisfério norte, eles tiram o time de campo, passando um tempo sem beber, comer, urinar e defecar. No caso dos ursos-negros, esse período varia entre cinco e sete meses por ano.
Esse período não é apenas uma longa “soneca” de Inverno: na verdade, as espécies armazenam energia e ficam com a atividade cerebral estabilizada para despertarem em outra estação mais propícia, já que no Inverno há escassez de alimento.