O bicho-da-seda é a larva ou lagarta da mariposa doméstica Bombyx mori (latim: "bicho-da-seda da amoreira"). É um inseto economicamente importante, sendo um produtor primário da seda.
O bicho-da-seda é um inseto cujo casulo é utilizado na produção de fios de seda, dos quais são confeccionados diversos tipos de tecidos. Aliado a beleza e maciez, a seda é uma fibra natural, antialérgica, com brilho e que se apresenta adequada a todos os climas, pois é má condutora de calor.
Quando a lagarta constrói seu casulo (pupa) para completar seu desenvolvimento, libera uma substância que, em contato com o ar, dá origem ao fio. Uma fêmea adulta de bicho-da-seda deposita em média de 300 a 600 ovos.
A lagarta na 5ª idade, apresenta 7 cm de comprimento e o órgão mais desenvolvido é a glândula sericígena, no final desta idade a lagarta tece um casulo de seda, constituído principalmente pelas proteínas fibroína e sericina, que são produzidas pelas células da glândula da seda e expelidas pela boca (1).
A seda é uma fibra feita de proteínas produzidas por vários insetos. Apesar de essa fibra poder ser produzida por inúmeras espécies de insetos (abelhas, vespas, aranhas, etc.), a seda que é vendida como fio é produzida exclusivamente pelos animais que chamamos “bicho-da-seda”.
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O que o bicho-da-seda come?
Na maioria dos países produtores de seda, localizados em regiões tropicais, a folha da amoreira ainda é o único alimento das lagartas, sendo utilizada na sua forma natural.
O fio de seda é fabricado do casulo da lagarta de diversas mariposas. A mais comum é a Bombyx mori, bicho-da-seda da amoreira, que responde por 95% da produção mundial.
O bicho-da-seda (Bombyx mori L.) destaca-se entre os insetos comestíveis por ser um dos mais consumidos ao redor do mundo (9). Enquanto lagarta, é um eficiente produtor de fios de seda, contudo, a pupa, é um subproduto pouco conhecido e de elevado potencial nutricional (10).
Mas você conhece o bicho-da-seda (Bombyx mori)? Esse inseto, nativo da China, é da família das mariposas e borboletas e também é um arquiteto nato. Assim como seus familiares, esse bicho passa por um processo de metamorfose e produz um nobre e cobiçado fio para construir um casulo que o protege durante o processo.
Durante 22 a 30 dias, a lagarta se alimenta de folhas de amoreira e então se prepara para formar o casulo — processo que pode levar até 48 horas. Cada casulo é feito de um fio de seda contínuo, podendo atingir até 1 quilômetro de comprimento. Depois de 14 dias dentro do casulo, as mariposas são formadas.
Após a formação do casulo, a lagarta se transforma em crisálida. Cerca de sete dias após a subida das lagartas nos bosques pode-se realizar a colheita.
A lagarta do bicho-da-seda apresenta o corpo segmentado do tipo euriforme1 e dividido em cabeça, tórax e abdômen (Figura 1). Possui treze (13) anéis segmentares, os três primeiros a partir da cabeça constituem o tórax, e os demais o abdômen.
Atualmente, o preço de referência do casulo teor de seda 15% é de R$ 18,30 por quilo. No entanto, os produtores rurais estão focados em produzir com qualidade e chegam a receber até R$ 22,63 por quilo de casulo.
Município do Centro-Sul do Paraná está entre os maiores produtores de casulo de bicho-da-seda. Produtores se alinham à tradição do Estado de produzir fios de seda de alta qualidade, o que desperta o interesse dos importadores. Hoje são mais de 1,8 mil produtores de casulos da seda, em 176 municípios.
A serrapeptidase é produzida no intestino do bicho-da-seda. Segundo Sylvana Braga, estudos mostram que a substância também age contra inflamações diversas — celulite, otite, sinusite, artrite, em músculos e em artérias.
A amoreira produz folhas por 18 anos. Este é o alimento do bicho-da-seda, que adora folhas colhidas na hora. Na área onde serão criadas as lagartas, devem ser plantadas cultivares de amoreiras mais produtivas.
No Brasil, a seda foi introduzida somente no século XIX, durante o reinado de D. Pedro I, no Estado do Rio de Janeiro, no município de Itaguaí, onde foi instalada a primeira indústria de seda nacional “Imperial Companhia Seropédica Fluminense”.
Os casulos são colocados em uma máquina que as aquece até uma temperatura insuportável para as larvas, porém não tão alta que prejudique o casulo. Após isso são colocados em uma máquina especificamente preparada para achar o início do fio de seda e desenrolá-lo, desfazendo o casulo sem romper o fio.
A seda é muito valorizada por várias razões: Textura luxuosa: O tecido de seda tem uma textura macia e suave que se sente maravilhosamente contra a pele. É frequentemente descrito como o epítome do conforto e da elegância. Brilho natural: A seda tem um brilho natural que lhe dá uma aparência radiante.
No estado de São Paulo, Bastos, Gália, Duarte e Fernão são algumas cidades inseridas no ciclo produtivo. O país é o terceiro maior produtor de seda do mundo, atrás apenas da China e da Índia.
O bicho-da-seda é a larva ou lagarta da mariposa doméstica Bombyx mori (latim: "bicho-da-seda da amoreira"). É um inseto economicamente importante, sendo um produtor primário da seda.
O que acontece com o bicho-da-seda depois do casulo?
Dentro do casulo o tecido da pupa é todo rearranjado formando o inseto adulto, a mariposa. Após 13 dias, em média, a mariposa emerge do casulo, através de um orifício produzido na sua estrutura.
A mecanização do trabalho também contribui para que mais agricultores apostem na criação do bicho-da-seda. Atualmente 140 produtores se dedicam à sericicultura em Diamante do Sul. A produção média é de 1.254 kg de casulo por hectare/ano, proporcionando uma remuneração bruta de R$ 26.835,60 por hectare/ano.
Aquisição: o bicho-da-seda pode ser adquirido já na fase da lagarta. A indústria de fiação da seda realiza as duas primeiras fases de criação do bicho, sendo assim, o produtor já recebe as lagartas criadas com 7 dias.