Platão, por exemplo, chamava o mundo de "Deus gerado [por ele mesmo]". Essa concepção se concretiza no panteísmo (o prefixo grego pan significa "cada um, todos, totalidade") que cria um laço entre Deus e o universo: ambos se identificam, são concebidos como uma única realidade integrada.
A preocupação de Platão com as crenças religiosas está associada à necessidade de manutenção da ordem moral e política. Para o filósofo, uma cidade em que seus habitantes duvidam da existência de seres superiores capazes de punir os ímpios será sempre vítima do caos moral.
Não podendo invocar a religião tradicional, Platão tenta dar uma demonstração da existência dos deuses, bem como de sua providência e incorruptibilidade, tomando por testemunho a regularidade e a permanência do movimento dos corpos celestes.
O idealismo platônico é o que há de mais marcante em sua obra. Com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro (obtido pelo intelecto), o filósofo afirmou que o nosso conhecimento sobre a matéria (obtido pelos sentidos) é enganoso.
A discussão filosófica no ocidente da existência de Deus começou com Platão e Aristóteles, que formularam argumentos que hoje podem ser classificados como cosmológicos.
Platão concebe Deus como "artífice do mundo", porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas. Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.
Albert Einstein acreditava em um Deus totalmente destoante do conceito pregado pela maioria das igrejas ocidentais e monoteístas. Acreditava em um Deus que se manifestava nas formas da natureza e na complexidade da vida.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.
Platonismo é a corrente filosófica criada por Platão, pensador influenciado por Sócrates e considerado um dos mais importantes da Grécia Antiga (428 a.C. 347 a.C). Com uma teoria idealista, o filósofo acreditava que quanto mais pensada uma ideia, mais chances teria para concretizá-la.
Também Aristóteles, como Platão, se exclui filosoficamente o antropomorfismo, não exclui uma espécie de politeísmo, e admite, ao lado do Ato Puro e a ele subordinado, os deuses astrais, isto é, admite que os corpos celestes são animados por espíritos racionais.
A primeira via que leva à demonstração da existência de Deus, baseia-se no movimento ou motor primário, ou seja, no mundo todas as coisas estão em constante movimento, transformação, isto é perceptivo a todos, sendo assim, há algo que move todas as coisas, não tem como alguma coisa mover-se por sim mesma.
Platonismo e o Cristianismo não podiam absolutamente confundir-se ou combinar-se, e que de fato a fé cristã não foi realmente influenciada pelo pensamento platônico: a aceitação da linguagem e das imagens platônicas nada mais era do que um meio para remover uma dificuldade para os intelectuais.
Pensadores cristãos tomaram consciência de que a filosofia de Platão era fortemente impregnada por um espírito místico e religioso que se constituía como fonte inexaurível para os espíritos sedentos do divino.
Fundou as bases do Idealismo, doutrina filosófica que atribui ao conhecimento meramente racional e às Ideias a centralidade na busca pela verdade sem possibilidade de erro.
Nas suas últimas palavras proferiu: Mas eis que chegou a hora de partir, eu para morrer, vós para viver. Qual de nós terá melhor sorte? Ninguém o sabe, somente Deus. Após a morte de Sócrates, Platão dedicou sua vida á filosofia, como seu mestre.
Nesse argumento, a alma é dividida em três partes: racional (λογιστικόν), irascível (θυμοειδής) e apetitiva (ἐπιθυμητικόν). Um dos problemas dessa teoria é descobrir se ela é própria de Platão ou se foi inspirada, de alguma forma, em outro tipo de ensinamento, de outro pensador.
Sócrates acreditava que a melhor forma de transmitir conhecimento era através da troca direta de ideias através de perguntas e respostas entre duas pessoas. Por isso, não deixou nenhuma obra escrita. Todo o conhecimento a respeito da obra desse grande filósofo é resultado do trabalho de Platão, seu discípulo.
O que Platão queria dizer quando falava das 3 almas?
Platão argumenta que o logistikon seria a menor parte da alma (como os governantes seriam a menor população da República), mas que, no entanto, uma alma só pode ser declarada justa se todas as três partes concordarem que o logistikon deva reger.
"A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e resultado da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas veneráveis, mas primitivas", dizia Einstein no texto do documento posto hoje à venda, que foi enviado ao filósofo alemão Eric Gutkind.