Tipos de ipê e épocas em que florescem Eles geralmente afloram em sequência: o ipê-roxo primeiro, em maio; seguido pelo amarelo, cujas flores se abrem por mais tempo, de junho a agosto; depois vem o branco, em agosto; e o rosa aparece por último com o começo das chuvas em setembro e outubro.
Eles costumam florescer nos meses de agosto e setembro, época que coincide com o final do inverno e início da primavera. Mas já que eles se adiantaram, vamos aproveitar para curtir a paisagem.
Isso porque, entre junho e agosto, desabrocham os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. Seja qual for a cor, o brasiliense tem motivos de sobra para, entre esses meses, ir às ruas apreciar os ipês e registrá-los em fotografias e na memória.
O ipê-roxo é o primeiro que floresce no Distrito Federal, nos meses de junho e julho. De acordo com o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, em alguns casos, o ipê-roxo pode florir duas vezes no ano na mesma árvore, diferentemente dos demais.
IPÊ - TIPOS E CORES DOS IPÊS [E CALENDÁRIO DE FLORESCIMENTO]
Quantos anos vive um pé de ipê?
Moradora do local desde o início da década de 1980, ela conta que uma empresa pública iguaçuense fez um estudo da árvore há pelo menos 20 anos. De acordo com o levantamento, o ipê teria “entre 800 e 1.200 anos de idade”, relatou. Imponente, árvore “olha” Foz do Iguaçu a 40 metros de altura.
O ipê gosta de luz e calor, por isso precisa estar em um local com grande incidência de sol. A árvore precisa de solo úmido, profundo e com boa drenagem. A irrigação deve ser moderada, pois, caso haja excesso de água, as raízes podem apodrecer.
A idade da planta está relacionada com a maturidade da árvore, isso varia de acordo com os cuidados com adubação, rega ou fertilidade do solo. Em geral o florescimento inicia após os dois anos de idade, se a planta estiver bem cuidada. Em outros casos, pode levar até 5 anos.
Como não precisa de muita água e praticamente não é atacado por pragas, o ipê-bicolor- damasco é daquelas árvores que você planta e esquece – até ser surpreendido pela bela florada, é claro! E a floração começa com a planta ainda bem jovem, com 3 m a 5 m de altura. No Brasil, o ipê-bicolor-damasco é extremamente raro.
A técnica e bióloga Régyla Cabral, de 41 anos, esclarece o motivo desse fenômeno: “O estímulo maior é porque, no inverno, o tempo é mais seco. E essa espécie precisa de frio e seca para estimular a aflorada. Isso é uma estratégia das plantas para atrair os polinizadores.”
O fato de a árvore ainda não ter florescido pode ter como causa diversos fatores ambientais. O ipê de flores roxas que o meu vizinho possui há mais de 17 anos nunca floresceu.
Amarelo: Folhas felpudas pequenas, em geral em formação de folhas por ramo. Roxo: Folhas lisas, às vezes serrilhadas na ponta, crescimento rápido. Branco: Folhas arredondadas. Rosa: Folhas grandes e suculentas, talos verdes e crescimento rápido.
Os ipês estão no período de floração, que começa em setembro e vai até dezembro. Mas por causa das mudanças climáticas – calor e poluição ambiental – o período de floração está irregular – as árvores não florescem todas de uma vez.
Apesar de parecer algo muito raro, o ipê-verde (Cybistax antisyphilitica) está distribuído amplamente por todo o Brasil extra-Amazônico, no Cerrado e em áreas florestais de todos os outros estados brasileiros, exceto Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Para auxiliar, segue um calendário que geralmente ocorre a floração de cada ipê; Ipê Roxo: Maio-Julho. Ipê Amarelo: Julho-Setembro. Ipê Branco: Setembro-Outubro.
A mais inspirada de todas as contribuições veio Vanderlice Insabral, de Dourados. A árvore fotografada por ela aparece deslumbrante, em um sítio na região do distrito de Picadinha. “Chamo esse ipê amarelo de sobrevivente porque ele se destaca, majestoso, no imenso descampado preparado para lavouras”, diz.
Um mix de cores toma conta de Belo Horizonte: de junho a setembro, começa a época de floração dos ipês, árvores conhecidas pela sua beleza, exuberância e multiplicidade de espécies.
As folhas são utilizadas para preparar chás que combatem à sífilis e também no tratamento de úlceras e infecções urinárias, entre outras enfermidades (Clique Aqui) É uma espécie é muito utilizada de maneira ornamental e na recuperação de áreas degradadas (Clique Aqui) A madeira também é utilizada para construção.
Características sociológicas:o ipê-roxo é comum na vegetação secundária: capoeiras e capoeirões. Árvore longeva, podendo atingir até 800 anos de idade.
O local para plantio da muda deve ter espaço suficiente para que a futura árvore possa desenvolver a sua copa. A muda não pode ser plantada muito próxima de casas, muros, rede elétrica etc. A distância mínima entre uma muda e outra, ou mesmo entre a muda e uma casa, deve ser no mínimo de cinco metros.
É isso mesmo, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, os ipês são plantas adaptadas a solos pobres e secos, e precisam de um período de seca para induzir a floração.
Misture bem a terra com adubo orgânico ou NPK 10-10-10, para garantir o solo sempre úmido e acrescente também bastante folhas secas ou capim. Dica de adubo orgânico: Mistura em partes iguais de torta de mamona com farinha de osso, húmus de minhoca, calcário para correção do PH do solo (EXCETO PARA MIRTILOS).
Existem vários fatores que precisamos levar em consideração para entender porque uma árvore não floresce. Entre eles: Luz, água, adubação, temperatura e idade da planta. Na primavera e no verão os dias são mais longos e assim as plantas que florescem nessa época são chamadas de plantas de dias longos.
Talvez os ipês nos mostrem na prática o que é agir. Façam compreender que naqueles cenários tão absurdos, incoerentes com um “modelo” ideal, e propenso ao caos, é sim possível mostrar cor, e nisso perpetuar um legado.