Segundo dados recentes, somente nove línguas indígenas são faladas por mais de 5.000 índios, cada uma delas. São elas: guajajara, sateré-mawé, xavante, yanomami, terena, macuxi, kaingang, ticuna e guarani, sendo que as últimas contam com cerca de 30.000 falantes cada uma.
De acordo com o Censo, que leva em consideração pessoas com mais de 5 anos de idade que usam o idioma em seu próprio domicílio, as línguas mais usadas no Brasil são o tikuna (com 34 mil falantes), o guarani kaiowá (com 26,5 mil), o kaingang (22 mil), o xavante (13,3 mil) e o yanomami (12,7 mil).
O Brasil é o único país da América que tem a Língua Portuguesa – herança dos nossos colonizadores lusitanos – como idioma oficial. Isso significa que, por aqui, o Português é usado para estabelecer todas as relações entre os cidadãos e o Estado. Mas, a língua vai muito além disso: ela é também a identidade de um povo!
Muitos indígenas falam ou entendem mais de uma língua. Em algumas comunidades, falar várias línguas é comum. Esse fenômeno é conhecido como multilinguismo. É possível até encontrar, numa mesma aldeia, pessoas que só falam sua língua materna, outros que só falam o Português e outros ainda que são multilíngues.
O ponto de partida da língua-geral foi o tupi, língua falada pelos tupinambás, povos indígenas que habitavam o litoral do Brasil. O desenvolvimento dessa língua possibilitou um maior entendimento da organização social dos índios e, por conseguinte, facilitou a ação de conversão operada pelos jesuítas.
Qual língua se falava no Brasil antes do português?
Até a metade do século XVIII, o português era língua pouco conhecida da maioria da população do Brasil, basicamente formada por indígenas, negros ou mestiços. Falava-se a língua geral, de base tupi.
Tal medida foi possível porque, a essa altura, o tupi já estava sendo suplantado pelo português, em virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o português fixou-se definitivamente como o idioma do Brasil.
Para designar o indivíduo, use o termo indígena; não use o termo índio. Indígena significa "originário, aquele que está ali antes dos outros" e valoriza a diversidade de cada povo. Para se referir ao dia 19 de abril, use Dia dos Povos Indígenas (com iniciais maiúsculas). Não use Dia do Índio.
1. Árabe. Para aprender árabe, você precisa estudar um novo alfabeto e se acostumar a ler da direita para a esquerda. Muitos dos sons dessa língua são difíceis para dominar completamente, e a gramática está repleta de verbos irregulares.
A Língua Brasileira de Sinais – Libras foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão, oriunda das comunidades de pessoas surdas no Brasil, em 2002, pela Lei nº 10.436. Apesar disso, a Libras ainda não é considerada a segunda língua oficial do país. Nossa língua oficial, e única, é o Português.
Uma língua indígena ou língua autóctone, é um língua que é nativa para uma região e falada por povos indígenas, mas foi reduzida ao nível de uma língua minoritária. Esta língua seria de uma comunidade linguisticamente distinta que fixou-se na área há muitas gerações.
Estima-se que mais de 250 línguas sejam faladas no Brasil entre indígenas, de imigração, de sinais, crioulas e afro-brasileiras, além do português e de suas variedades. Esse patrimônio cultural é desconhecido por grande parte da população brasileira, que se acostumou a ver o Brasil como um país monolíngue.
Em 2022, o número de indígenas residentes no Brasil era de 1.693.535 pessoas, o que representava 0,83% da população total do país. Em 2010, o IBGE contou 896.917 mil indígenas, ou 0,47% do total de residentes no território nacional.
São elas: guajajara, sateré-mawé, xavante, yanomami, terena, macuxi, kaingang, ticuna e guarani, sendo que as últimas contam com cerca de 30.000 falantes cada uma. Já as cerca de 170 línguas restantes possuem um número de falantes de cerca de 400 índios, cada uma.
Inicialmente, o nome dado pelos indígenas que aqui habitavam era Pindorama; depois do descobrimento foi chamado de Ilha de Vera Cruz (1500), Terra Nova (1501), Terra dos Papagaios (1501), Terra de Vera Cruz (1503), Terra de Santa Cruz (1503), Terra Santa Cruz do Brasil (1505), Terra do Brasil (1505), e, finalmente, ...
Entre as línguas indígenas do Brasil, os troncos linguísticos com maior número de línguas são o tupi e o macro-jê. Existem também povos que falam o português; no entanto, estes casos são considerados como perdas linguísticas ou identidades emergentes.
E vai muito além de uma simples expressão. Para os indígenas, o conceito de amor transcende as fronteiras do romântico, abraçando uma conexão profunda com a natureza, comunitária e espiritual.
Assim, "bom dia" em guarani é djawydju e significa algo como "vamos nos levantar", o que remete tanto ao sentido da ação quanto o sentido moral de se levantar. "Boa tarde" é nhande kaárudju e significa "a tarde é nossa", semelhante a boa noite, que significa "a noite é nossa".
Guaraci, Quaraci, Coaraci ou Coraci (do tupi kûarasy, "sol") na mitologia tupi-guarani é a representação do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o Sol é importante nos processos biológicos.
A língua paulista tem suas origens nos dialetos dos índios tupi de São Vicente e do alto do rio Tietê. Com a ação dos bandeirantes no Brasil colonial, ela foi disseminada também para os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Paraná.
A língua acádia é conhecida como o idioma mais antigo do mundo — seu registro data de 14 a.C. O maior alfabeto do mundo é o khmer da Camboja com 74 letras e o menor é o rotokas do Papua Nova-Guiné com 11 letras.
Quais são as palavras indígenas mais usadas no dia-a-dia?
Maniçoba: "mandi'sowa" remete a comida preparada com a folha da mandioca; Mandioca: "mandióka", “oka” casa de Mani. Significa que a índia deu origem à planta, conforme a mitologia indígena.