Na língua portuguesa, o aumentativo é o grau do substantivo que se forma por acrescentamento de um sufixo, geralmente "ão" ou "zão". Em alguns casos, forma-se por um prefixo, como em supermercado e hipermercado.
Atualmente, apenas “história” e “estória” são termos ainda em uso e possuem significados distintos, mas bem fáceis de diferenciar. “História” é a palavra usada para se referir a acontecimentos reais e científicos. Já “estória”, é empregada para tratar de situações de ficção.
Empregava-se a forma estória quando a intenção era se referir às narrativas populares ou tradicionais não verdadeiras, ou seja, ficcionais. Já a palavra história era utilizada em outro contexto, quando a intenção era se referir à História como ciência, ou seja, a história factual, baseada em acontecimentos reais.
Não é frequente o aumentativo de barata, visto que é um animal de dimensões determinadas. No entanto, para expressar uma emoção, poderão surgir as palavras baratona, baratana e baratão.
Prepare-se para aprender a lição: o aumentativo de fogo é fogaréu. Segundo as regras dos aumentativos, o aumentativo de fogo seria fogão, mas fogão designa o local onde cozinhamos, não é? Para evitar ambiguidades, convencionou-se fogaréu como aumentativo de fogo.
Mantemos que gatão é aumentativo de gato, muito embora também possa significar no Brasil «homem muito atraente» (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; ver também dicionário da Academia das Ciências de Lisboa).
O aumentativo de sol é solão, que representa o substantivo masculino sol. Um exemplo de aplicação em frase é "nossa, hoje estava um solão na praia, né?".
Ainda sim, em 1919, o gramático João Ribeiro admitia o emprego de “estória” – ao lado de “história”. No entanto, em 1943, com a vigência do nosso sistema gráfico, a Academia Brasileira de Letras eliminou tal distinção gráfica, recomendando o uso de “história” em qualquer situação: realidade ou ficção.
No Brasil, em 1943, a Academia Brasileira de Letras eliminou a obrigatoriedade de distinguir os dois termos. “Estória” não se tornou errado, mas passou a ser opcional na hora de nomear narrativas imaginárias. A recomendação desde então é utilizar “história” para os dois casos, seja realidade ou ficção.