A palavra nevão está no grau normal. Apesar de ser formada através da junção do sufixo -ão (sufixo que pode expressar a ideia de aumentativo) ao substantivo neve, a palavra nevão não se encontra no grau aumentativo, pois nesse caso significaria «neve grande», o que não é o caso.
Na língua portuguesa, o aumentativo é o grau do substantivo que se forma por acrescentamento de um sufixo, geralmente "ão" ou "zão". Em alguns casos, forma-se por um prefixo, como em supermercado e hipermercado.
Não é frequente o aumentativo de barata, visto que é um animal de dimensões determinadas. No entanto, para expressar uma emoção, poderão surgir as palavras baratona, baratana e baratão.
Os aumentativos são formados pela junção de sufixos a uma palavra no grau normal. Alguns dos mais comuns na linguagem cotidiana são "-ão", "-ona" e "-alhão", por exemplo. Na palavra "mocetona", no caso, são dois sufixos: moça + ete + ona.
Mantemos que gatão é aumentativo de gato, muito embora também possa significar no Brasil «homem muito atraente» (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; ver também dicionário da Academia das Ciências de Lisboa).
O aumentativo de sol é solão, que representa o substantivo masculino sol. Um exemplo de aplicação em frase é "nossa, hoje estava um solão na praia, né?".
O aumentativo de "cão" poderá ser "canzarrão". Por outro lado, o diminutivo poderá ser "cãozinho". Porque é que se faz a derivação de modo diferente? Não há regras fixas para os aumentativos, bem como para os diminutivos.