Já na transição entre o Cerrado e a Caatinga pode observar-se uma vegetação mais rica que a da Caatinga, com florestas de árvores de folhas secas. Naturalmente, o clima é mais seco que o do Cerrado, com solo mais ressecado e períodos mais intensos sem chuva.
O bioma Deserto localiza-se em áreas de clima árido ou desértico, com pouca umidade e chuvas irregulares, solos arenosos e uma escassa vegetação, que está adaptada à baixa umidade (xerófilas).
Vários estudos também relacionam a seca do Pantanal ao aumento do desmatamento na Amazônia, que em 2019 aumentou 85% e em 2020 continuou em níveis alarmantes. Isso porque parte da umidade que o Pantanal recebe vem da maior floresta tropical do planeta por meio de um fenômeno denominado “rios voadores”.
A falta de chuvas é explicada pela perda de umidade das massas de ar que entram pelo sul. Os ventos também chegam quase sempre secos. Isso acontece porque eles perdem a umidade na porção leste do planalto da Borborema. Mais: isso explica a falta de chuvas significativas nessa área.
CAATINGA | Conheça onde fica o bioma brasileiro mais seco
Por que o Nordeste é tão seco?
As principais causas da seca do Nordeste são naturais. A região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do sul.
Como já falamos, as chuvas escassas são uma característica do clima semi-árido, que predomina no Nordeste. Além disso, a temperatura do mar – que é mais baixa em relação a outras regiões – colabora para a seca. Isso acontece porque, com baixa evaporação oceânica, há menos umidade presente no ar.
Estudo realizado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade) mostra que o Pantanal é o bioma brasileiro com maior índice de espécies preservadas. De todas as espécies que integram a fauna pantaneira, 93,7% são consideradas “menos preocupantes” de sofrerem processo de extinção.
Gabriel da cachoeira. Liderando o ranking das cidades mais úmidas do Brasil, Gabriel da Cachoeira, localizada no estado do Amazonas, registra uma média de umidade relativa do ar de impressionantes 87.9%.
Além da Mata Atlântica, o território brasileiro conta com mais cinco biomas continentais: a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal e o Pampa. O maior deles – a Amazônia – compõe quase a metade de nosso espaço territorial, enquanto o menor – o Pantanal – ocupa menos de dois por cento dele.
A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, ocupa 11% do território nacional e abriga uma fauna e flora únicas, com muitas espécies não encontradas em nenhum outro lugar do planeta.
Tundra é um bioma de ambientes em que predomina o frio extremo. Não possui árvores, e sua cobertura vegetal é formada por musgos, líquens e outras espécies de pequeno porte. A Tundra ocorre em regiões muito frias do globo e áreas de elevada altitude, como nos Himalaias e nos Alpes.
O clima da caatinga é chamado de semiárido. São características desse tipo de clima a baixa umidade e o pouco volume pluviométrico, ou seja, uma quantidade reduzida de chuvas.
A Mata Atlântica é considerada uma das áreas mais ricas em biodiversidade do mundo. Contudo, 90% de sua extensão original está destruída, tornando-a o bioma brasileiro mais ameaçado.
Os grandes biomas do mundo são: Tundra, Taiga, Floresta Temperada, Floresta Tropical, Savana, Campos e Desertos. Os grandes biomas do Brasil são: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. A importância biológica e geográfica dos biomas está intimamente ligada ao equilíbrio ambiental global.
O Bioma Amazônia ocupa cerca de 49% do território brasileiro. A Amazônia possui a maior floresta tropical do mundo, equivalente a 1/3 das reservas de florestas tropicais úmidas que abrigam a maior quantidade de espécies da flora e da fauna.
O nome Caatinga vem do tupi-guarani e significa mata branca, uma referência à cor dos troncos das plantas que perdem sua folhagem nos períodos mais secos. Nesse bioma, o único exclusivamente brasileiro, pode-se aprender muito sobre resistência.