Quanto ao diminutivo, pode usar-se marzinho.» Acrescente-se que o Dicionário Houaiss regista o termo marzão, característico do português do Brasil, com o sentido de «grande mar; mar revolto, grande quantidade de água».
A formação do diminutivo se faz por meio de sufixos, entre os quais (z)inho é o que tem mais vitalidade: pão – pãozinho; pá – pazinha; mãe – mãezinha; coração – coraçãozinho; pastel – pastelzinho; colher – colherinha ou colherzinha; devagar – devagarzinho ou devagarinho ; igual – igualzinho e assim por diante.
Assim sendo, de acordo com as regras, teríamos: luz – luz + inha = luzinhas e flor – flor + zinha – flore(s) + zinhas = florezinhas. Para terminar duas observações: 1a) Para o acadêmico Evanildo Bechara, pazinhas é o plural do diminutivo de pá (pazinha = pá + zinha – pazinhas).
O aumentativo de sol é solão, que representa o substantivo masculino sol. Um exemplo de aplicação em frase é "nossa, hoje estava um solão na praia, né?".
Quem fala asterístico come chuvístico e marístico. Uma pele pequena pode ser chamada de pelinha ou pelezinha. Mas também pode ser chamada de película ou cutícula (diminutivo de cútis).
O uso frequente dos diminutivos é uma das características mais graciosas da Língua Portuguesa. Da palavra flor, formamos florinha, florzinha, florita, florzita e outros diminutivos.
Já os diminutivos dos substantivos acentuados perdem o respectivo acento gráfico na formação do diminutivo. Por isso, café faz cafezinho; pé faz pezinho; chaminé faz chaminezinha, e boné faz bonezinho ou bonezito.