O cascudo não faz muita cerimônia quanto ao seu habitat. Desde que seja na água doce, ele é encontrado em rios de fundo pedregoso e águas torrentosas, e em águas calmas de fundo lodoso, como no caso do Hipostomus punctatus .
“Em qualquer espaço aquático que imaginarmos, há um cascudo adaptado a viver, seja em água parada, fria, quente, lago, corredeira ou caverna; é um grupo muito interessante para ser estudado.”
Segundo me disseram, cascudos são aconselháveis apenas em aquários já com um bom tempo ativo, caso contrário ele morre de fome. O que pode ter ocorrido, e é difícil afirmar, é que ocorreu alguma variação em parâmetro que acabou afetando um animal já debilitado pela falta de alimento, levando à morte.
Caso ocorra de serem engolidos por outro peixe as nadadeiras se abrem travando o ferrão na garganta matando ao seu predador e até mesmo ao próprio cascudo, mas isso só ocorre quando o cascudo convive com um peixe muito maior ou quando ainda é muito jovem.
Quando o "cascudo" começa a "atacar" outros peixes, tentando "fixar-se" sobre esses, na tentativa de sugar seu muco indica uma só coisa: O cascudo está desesperado de FOME.
Diferenciar os cascudos machos e fêmeas não é fácil. Eles não possuem nenhuma característica externa que os distingue com precisão. Vistos de cima, pode-se dizer que as fêmeas tendem a ter barrigas maiores e mais redondas, enquanto os machos possuem tendência a ser mais esguios e magros.
Por ficarem abrigados da luz e das aves e terem fonte de alimento abundante, os pequenos besouros podem ser encontrados em grande quantidade sob os comedouros.
O Hypostomus sp, mais conhecido como Cascudo Asa Branca, tinha 75 centímetros e 5.120 quilos, o que é raro, segundo especialista em piscicultura ouvido pelo G1.
Com apenas 9,6 centímetros de comprimento, o peixe é uma espécie de cascudo e ocorre apenas em um rio no mundo, o Coxim, em Mato Grosso do Sul. No estado, o peixe é ameaçado pela construção de hidrelétricas e pela pesca predatória.
Esses peixes são amplamente apreciados por aquaristas devido a seus padrões de cores e a sua habilidade em raspar algas e detritos de superfícies, auxiliando na limpeza do aquário. Com mais de 1000 espécies descritas e várias ainda sendo descobertas, os cascudos são uma das famílias mais diversas de peixes.
No caso dos Cascudos, que são peixes onívoros, podemos alimentá-los com carnes, como camarão, minhocas e pequenos crustáceos, bem como vegetais, e incrementar sua dieta incluindo pepino e couve-flor.
O cascudo-preto, Euetheola humilis (Burmeister) (Coleoptera: Scarabaeidae), é uma praga ocasional e cíclica nas lavouras de arroz irrigado no Brasil, especialmente naquelas em que se pratica a semeadura em solo seco. No estágio larval, o inseto se desenvolve no solo, consumindo palha e raízes.
Apesar da sua aparência que pode causar certa estranheza numa primeira impressão, apresenta uma carne saborosa e livre de espinhos. O cascudo é pouco conhecido em algumas regiões do país e consequentemente pouco consumido, como ocorre na região Sul.
Eles são onívoros e geralmente consomem detritos orgânicos. Além disso, por causa de sua natureza sedentária, eles raramente “caçam” qualquer alimento. Apesar de sua aparência exótica, o Cascudo Banjo é um peixe fácil de cuidar se for mantido em um ambiente adequado e com uma alimentação balanceada.
Os peixes cascudos, assim como outros tipos de peixes, respiram através de brânquias, que são órgãos especializados localizados na lateral de seus corpos que extraem o oxigênio da água.
Sua reprodução pode ser conseguida em aquário pois, diferente dos outros cascudos que costumam cavar um túnel para servir de ninho, esses peixes selecionam buracos em troncos de madeira para esse função, para onde eles cortejam as fêmeas.