Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo.
A recomendação atual da OMS é oferecer a cesariana para mulheres com diabetes gestacional quando o peso do bebê estiver acima de 4,5 quilos. “Essa indicação não é absoluta já que o ultrassom no final da gravidez erra entre 10% a 20% e a mulher tem ainda opção do parto assisitido (com fórceps)”, explica Quesia Vilamil.
O que acontece com o feto quando a mãe tem diabetes?
A ginecologista ainda explica que durante a gestação o bebê também é afetado pela doença ao ser exposto, ainda no útero da mãe, a grandes quantidades de glicose. As alterações metabólicas causam uma sobrecarga no corpo da criança provocando crescimento fetal excessivo, obesidade ou o óbito.
Quem tem diabete gestacional faz o parto com quantas semanas?
Outro fator que é importante explicar é que a existência da doença não condiciona a paciente ao internamento para a realização do parto. “Quando se chega a 37/38 semanas, é possível esperar que a gestação evolua espontaneamente até 40 semanas e a paciente entrar em trabalho de parto.
Diabete gestacional: Até quando esperar o trabalho de parto?
Quem tem diabetes gestacional tem que adiantar o parto?
Ter ou não diabetes gestacional não é um fator que impede o parto natural ou que traz a recomendação da cesariana. A decisão é feita levando em consideração uma série de fatores, incluindo o desejo da própria gestante. Contudo, o tamanho e peso do bebê são fatores importantes para a escolha.
Quais os riscos de um parto com diabetes gestacional?
De acordo com a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), filhos de mulheres com diabetes gestacional ainda correm risco de desenvolver cardiopatias e síndrome da angústia respiratória, além de malformações, hipoglicemia, icterícia (coloração amarelada) e morte no parto.
A maioria das malformações que acontecem nos filhos de mães com diabetes afetam órgãos que se formam bem no início da gravidez, nas oito primeiras semanas de vida intrauterina. Este risco fica muito menor quando a glicose da mãe nesta fase está em níveis adequados.
Não sendo reconhecido e nem tratado, o diabetes gestacional pode aumentar o risco de problemas de saúde para a gestante e o risco de morte para o feto. A maioria das mulheres com diabetes gestacional apresentam essa doença porque não conseguem produzir uma quantidade suficiente de insulina.
Quanto tempo após o parto a glicose volta ao normal?
Caso ocorra hiperglicemia durante o período de amamentação, o uso de insulina é indicado. A tolerância à glicose deve ser reavaliada a partir de 6 semanas após o parto e medidas de adoção de estilo de vida saudável devem ser estimuladas.
É possível reverter a diabete gestacional na gravidez?
A diabetes gestacional tem cura após o parto, mas a mãe precisa tomar alguns cuidados, como: comer alimentos de baixo índice glicêmico e diminuir a ingestão de açúcar e carboidratos simples; praticar exercícios físicos para manter os níveis de glicose circulante equilibrados; utilizar remédios hipoglicemiantes orais ou ...
Porque diabetes gestacional causa parto prematuro?
Quando o bebê recebe grandes quantidades de glicose, acaba nascendo muito acima do peso, o que aumenta o risco de complicações no parto, chance de hipoglicemia neonatal e também de desenvolvimento de obesidade na idade adulta.
Existem duas indicações absolutas de parto cesárea: placenta prévia ou quando o bebê é maior que a bacia da mãe (desproporção céfalo-pélvica). A mãe que cursa com um diabetes mal controlada, pode ter um bebê maior e incompatível com a bacia da mãe. Neste caso, a cesárea pode ser necessária.
O diabetes mellitus neonatal é causado por uma alteração em um gene (monogênico) e não é uma condição autoimune (onde o corpo destruiu suas células produtoras de insulina), por isso difere do diabetes mellitus tipo 1. O diabetes neonatal é uma doença rara e está presente em 1 a cada 90.000-160.000 nascidos vivos.
Nas grávidas com diabetes o risco de distócia de ombros nos fetos macrossómicos é superior comparativamente com a população não diabética. Adicionalmente regista-se também um maior risco de morte perinatal, malformações e parto pré-termo.
O que acontece com o bebê quando a mãe tem diabetes gestacional?
Se não for tratada, a diabetes gestacional pode acarretar problemas à gestação e ao bebê. O excesso de glicose no sangue da mãe atravessa a placenta e chega ao feto. O pâncreas do feto passa a produzir grande quantidade de insulina, na tentativa de controlar a hiperglicemia.
Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo. E não existe uma semana certa para ele ser realizado.
Para a mãe, os riscos incluem chance aumentada para pré-eclâmpsia, parto prematuro, diabetes no futuro e risco de aborto . Já para o bebê, devido à exposição dos níveis elevados de glicemia e insulina, pode ocorrer de ganhar peso excessivamente e também leva ao crescimento desproporcional de alguns órgãos.
Quais são os riscos do parto na diabetes gestacional?
Para o feto, há maior risco de malformações congênitas, crescimento fetal desproporcional, possibilidade de hipoxemia e até mesmo óbito fetal. Após o parto, complicações neonatais podem surgir, como hipoglicemia, hipocalcemia e hiperbilirrubinemia em recém-nascidos de mães com quadros de DMG não controlados.
O nível normal do açúcar no sangue é de até 100 mg/dl em jejum e abaixo de 140 mg/dl, duas horas após uma refeição. Os níveis de glicose no sangue podem aumentar porque algumas vezes os hormônios da gravidez impedem que a insulina, reguladora desses níveis, cumpra sua função. 1 hora e 2 horas após a ingestão do açúcar.
Em geral, as taxas de alteração na glicemia tendem a voltar ao normal no pós-parto para boa parte das mulheres. Novos exames e acompanhamento, no entanto, continuam a ser indicados.
A importância do planejamento da gravidez é ainda maior para as diabéticas. A mulher com diabetes pode engravidar, mas precisa estar bem e manter a glicemia sob controle durante toda a gestação para evitar riscos para si e para o bebê.
Prefira carboidratos complexos e com baixo índice glicêmico. São encontrados em: pães integrais, cereais com alto teor de fibras, frutas, verduras, legumes, leguminosas (feijão, grão-de-bico, ervilha), produtos lácteos com baixo teor de gorduras. Consuma diariamente verduras (alface, almeirão, couve etc.)