O método cartesiano, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada ideia que pode ser duvidada. Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado.
Na construção do Racionalismo Cartesiano, Descartes desenvolveu a noção de 4 regras que, segundo ele, tem a função de dar suporte ao espírito na condução da verdade. Essas regras são: da evidência, da análise, da ordem e da enumeração.
O método cartesiano privilegia a razão na busca do conhecimento em detrimento da lógica sem verificação real, ao se instituir a dúvida de que só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado, assim como se faz necessário conhecer as partes para entender o todo.
Polinômios + Divisão: Método de Descartes + Aula 03
Quais os 3 argumentos de Descartes?
Na primeira parte do artigo está a exposição dos argumentos cartesianos dos sentidos, dos sonhos, do Deus enganador, de extensão como Dados; a ideia do Gênio maligno como Justificativa; e a Conclusão da ideia do Cogito: "penso, logo existo".
Ele é considerado um dos fundadores da filosofia moderna e do racionalismo. Descartes é conhecido por sua frase "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), que é uma das bases de seu método filosófico.
O que é correto afirmar sobre o método cartesiano?
Sobre o método cartesiano, é correto afirmar que: a) tem sua formulação mais bem acabada na obra “Crítica da Razão Pura”. b) consistia em colocar o mundo, a realidade, “entre parênteses”, operando assim em uma “redução fenomenológica”.
Para Descartes, o ser humano é mais do que uma justaposição destas duas substâncias; ele é uma unidade, na qual corpo e alma agem um sobre o outro. O homem cartesiano não é apenas um composto de espírito e matéria, mas uma união substancial.
Ela consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. Descartes conclui que Deus existe pelo facto de a sua ideia existir em nós.
- A primeira regra é a evidência: não admitir "nenhuma coisa como verdadeira se não a reconheço evidentemente como tal". Em outras palavras, evitar toda "precipitação" e toda "prevenção" (preconceitos) e só ter por verdadeiro o que for claro e distinto, isto é, o que "eu não tenho a menor oportunidade de duvidar".
No século XVII Descartes afirmou “Cogito, ergo sum”, que em Português significa “penso, logo existo”. O filósofo e matemático questionava a sua existência, e chegou à conclusão de que, se é um ser pensante, então existe, porque ao pensar tem consciência de si próprio.
Nessa perspectiva, o sujeito cartesiano é também um sujeito de desejo. Um ser desejante. Um “eu” desejante, para ser preciso, uma vez que o texto é narrado na primeira pessoa. Descartes identifica o sujeito pensante ao eu que deseja se conhecer.
O esteio da filosofia de Descartes, pode ser resumida por sua famosa frase em latim: “Cogito, ergo sum” (penso, logo existo). Ele foi o primeiro a levantar a doutrina do dualismo corpo e mente,(a propor uma sede física para a mente, e a maneira como ela se inter relaciona com o corpo).
O mundo é uma variação de formas, tamanhos e movimentos da matéria e essas variações podem ser quantificadas e entendidas pela matemática através também da geometria. Descartes divide matéria de pensamento, para ele o pensamento, ou a substância pensante independe e é separada da matéria.
Qual a primeira verdade encontrada por Descartes em suas investigações?
A) O cogito é o “primeiro princípio da filoso- fia” para Descartes porque é a primeira certeza indubitável, a primeira idéia clara e distinta que atende ao método rigoroso que bem conduz a razão para alcançar uma verdade nas ciências.
Descartes defende pois que, para chegar à verdade, temos de duvidar de tudo. Todas as coisas em que aparecer a menor dúvida devem ser tomadas por falsas. Assim temos que duvidar das coisas sensíveis, pois os sentidos muitas vezes erram.
Como católico em um país protestante, ele foi enterrado em um cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo. Em 1667, os restos mortais de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris.
Atualmente não existe nenhuma prova científica conclusiva de existência ou inexistência de Deus, o que é perfeitamente coerente com a declaração de que Deus não faz parte do escopo analítico da Ciência.
Isso significa que Spinoza se defrontou com o problema não apenas em uma obra destinada a explicar o pensamento de Descartes – pensamento em relação ao qual ele deixou claro, no prefácio dos PFD , ter sérias reservas –, mas também em textos onde ele formulou o seu próprio pensamento filosófico.
Como se viu, Descartes encontrou razões para duvidar de tudo o que depende dos sentidos. O ele ter certeza de que existe, portanto, não implica que ele tenha certeza de que tem um corpo, que ele tenha impressões sensoriais, sensações.
Os racionalistas defendem que as ideias surgem da pura e simples capacidade racional e impulsionam o intelecto, formando os conhecimentos com base nas leis universais da razão.