Os Estados Unidos produzem a maior quantidade de resíduos do mundo e são um dos países desenvolvidos com menor capacidade de reciclagem. Os números previstos pelo Banco Mundial são alarmantes: se não forem tomadas medidas imediatas, até 2050 o lixo global terá aumentado 70% em comparação com os níveis actuais.
Segundo o levantamento da ONU, no recorte das Américas, o Brasil está na frente do México (1,5 milhão de tonelada) e Canadá (770 mil toneladas). O relatório não traz um ranking global, mas estimativas colocam o Brasil no 5º lugar mundial de maiores produtores de e-lixo do planeta.
Proporcionalmente, o estado que mais produziu lixo em 2019 foi São Paulo. No total, foram 498 kg de resíduos sólidos gerados por apenas um paulista durante o ano.
Os mais ricos quase sempre produzem mais lixo. Isso vale tanto para indivíduos quanto para Estados. No caso destes últimos, o problema é ainda maior. Estados têm que dar conta da limpeza dos seus territórios, seja das cidades menores, médias ou grandes.
PARAÍSO DA RECICLAGEM: A SUÉCIA NÃO TEM LIXO HÁ SEIS ANOS
Na Suécia, já se consegue fazer reciclagem a quase tudo, tanto que o país já não tem mais lixo para reciclar, e desde 2011 tem que importar resíduos de outros países para manter a sua indústria a funcionar.
O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo ficando atrás de Yêmen e Síria e bem abaixo da média mundial que é de 9%. Dentre os maiores produtos de lixo plástico, é o que menos recicla.
De acordo com um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP), Roraima lidera o ranking da reciclagem no Brasil, seguido por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Enquanto o estado amazônico recupera cerca de 10% dos materiais recicláveis gerados, Paraná e Santa Catarina ficam na casa dos 5%.
O maior Lixão da América Latina, localizado no Distrito Federal (DF), Brasil foi utilizado como área de despejo desde a década de 60. Em 2018 com o apoio de diversos órgãos governamentais e sociais ocorreu o encerramento das atividades do lixão do DF.
Segundo dados do estudo, o acesso ao consumo e a oferta de produtos com embalagens são elementos que auxiliam para esse constante crescimento. Além do mais, o desperdício de comida, a compra exagerada ou jogar fora o que está perto de vencer são hábitos dos brasileiros.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), Pedro Maranhão, a Pesquisa de Resíduos Sólidos 2023 revela que pouco se tem avançado na adequação do manejo dos resíduos sólidos no Brasil e a situação ainda preocupa. “Nós temos mais de 3 mil lixões.
De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%).
Quais são os países que mais reciclam no mundo 2024?
Segundo dados da OCDE — Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico — em primeiro lugar está a Alemanha, em segundo a Coreia do Sul e em terceiro a Áustria. Estes são os três países que mais reciclam resíduos urbanos, em todo o mundo — cerca de 56% dos resíduos urbanos produzidos.
Qual a origem do lixo? A geração do lixo iniciou-se especialmente a partir da fixação do ser humano no espaço geográfico. Nesse momento histórico, o homem passou a buscar diversos instrumentos para auxiliá-lo no desenvolvimento das atividades produtivas.
No deserto do Atacama, no Chile, existe um local conhecido como “cemitério” de roupas, onde são descartadas, como o próprio nome diz, roupas usadas vindas da Europa, da Ásia e América do Norte. O volume desse “lixão” é tão grande que já pode ser visto do espaço.
Considerando os estados, São Paulo tem o maior número de trabalhadores: 2.854. Na sequência, vem o Distrito Federal (1.052). Na outra ponta, os estados da Paraíba e do Acre registraram o menor número de catadoras e catadores, com 23 e 22, respectivamente.
Os Estados Unidos produzem a maior quantidade de resíduos do mundo e são um dos países desenvolvidos com menor capacidade de reciclagem. Os números previstos pelo Banco Mundial são alarmantes: se não forem tomadas medidas imediatas, até 2050 o lixo global terá aumentado 70% em comparação com os níveis actuais.
Este ano, saiu a lista dos países que mais reciclam no mundo, e com mais de 60% dos resíduos sólidos urbanos sendo reciclados, a Alemanha está no topo. Depois, vem Coréia do Sul (59%), Áustria (58%), Eslovênia (58%) e Bélgica (55%).
O levantamento da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) aponta que 52% do lixo do brasileiro é composto por material orgânico, 26% por papel e papelão, 3% por plástico, 2% por metais, 2% por vidro e 15% por outros tipos de resíduos.
O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo ficando atrás de Yêmen e Síria e bem abaixo da média mundial que é de 9%. Dentre os maiores produtos de lixo plástico, é o que menos recicla.
O Brasil é recordista mundial no recolhimento e reciclagem de latas de alumínio. Em 2021, 98,7% das latas comercializadas em todo o país foram reutilizadas, o maior volume da história.
O baixo índice de reciclagem pode ser explicado pela falta de conscientização da própria população, ao descartar inadequadamente o lixo e também pelas escassas ações públicas e privadas voltadas para o devido tratamento dos resíduos sólidos.