A conclusão do estudo foi que Van Gogh havia desenvolvido transtorno bipolar, com traços de transtorno de personalidade borderline, e que “provavelmente piorou devido ao consumo de álcool combinado à desnutrição”. Em vida, o próprio Van Gogh deu sinais de não compreender totalmente o que estava acontecendo com ele.
Van Gogh sofreu algum tipo de convulsão ou crise, e num desses ataques, em 23 de dezembro de 1888, ele cortou uma parte, ou possivelmente toda, da sua orelha. Após esse ataque, ele foi internado num hospital em Arles, onde a sua condição foi diagnosticada como "mania aguda com delírio generalizado".
Segundo os cientistas, o artista sofria de transtorno bipolar e depressão, agravados por delírios causados pela abstinência de álcool. Eles analisaram 902 cartas, das quais 820 foram escritas pelo pintor para seu irmão Theo e outros parentes.
19- Doente, mas sonhando – “A Noite Estrelada” é a obra mais famosa de van Gogh. Ela foi produzida a partir do sanatório para doentes mentais de Saint-Remy-de-Provence, que ele se internou voluntariamente para se recuperar de um colapso nervoso. Em 1888, vivia crises mentais e um momento perturbador.
Apesar da discordância sobre o suicídio, as 10 obras analisadas mostram que van Gogh apresentava sintomas compatíveis com o diagnóstico de transtorno bipolar (TB).
A conclusão do estudo foi que Van Gogh havia desenvolvido transtorno bipolar, com traços de transtorno de personalidade borderline, e que “provavelmente piorou devido ao consumo de álcool combinado à desnutrição”. Em vida, o próprio Van Gogh deu sinais de não compreender totalmente o que estava acontecendo com ele.
De acordo com a biografia dele, o artista tinha personalidade difícil e facilidade para discutir, o que prejudicava os seus relacionamentos. Ele isolava-se, tinha episódios de depressão, o que deixava sua família preocupada. Vincent teve romances mal-sucedidos, destacando-se paixões por uma prima e por uma prostituta.
Quais foram as últimas palavras de Van Gogh antes de morrer? As últimas palavras atribuídas a Van Gogh foram: “A tristeza durará para sempre”. Elas foram pronunciadas em seu leito de morte para seu irmão, Theo, após uma tentativa de suicídio.
Van Gogh decidiu que seria pintor aos 27 anos. Sua licença para pregar no Borinage, região de mineração na Bélgica, não foi renovada, e ele desistiu da carreira de pastor.
Seus distúrbios psicológicos, na época também muito incompreendidos, contribuíram para que tudo fosse ainda mais turbulento. A verdade é que Van Gogh queria apenas uma coisa: pintar. Ele queria que as pessoas a sua volta enxergassem na sua pintura o que ele via no mundo, porém, não conseguia encontrar o seu lugar.
Um estudo pioneiro sobre a saúde psiquiátrica de Vincent van Gogh nos anos anteriores ao seu suicídio descobriu que o artista estava delirando, em parte devido à abstinência do álcool após cortar sua orelha e ser internado no hospital.
Qual foi a única obra que Van Gogh vendeu em vida?
A Vinha Encarnada (Neerlandês: Die Rooi Wingerd) é um quadro do pintor holandês Vincent Van Gogh, concluído no início de novembro de 1888. Esta foi a única peça vendida pelo artista em vida. O quadro foi adquirido em Bruxelas por 400 Francos, por Anna Boch.
Alguns biógrafos de Vincent van Gogh afirmam que sua loucura foi conseqüência do constante contato do pintor com trigais. Pelas descrições que nos chegam de seu comportamento, hoje se pode afirmar com segurança que se tratava de um caso de depressão.
De acordo com a Encyclopedia Britannica, Van Gogh se caracterizou por criar obras com cores fortes, pinceladas enfáticas, subjetivismo e formas contornadas. Um fato que marcou sua história foi que dois anos antes de sua morte, Van Gogh cortou sua orelha.
Quais foram os sintomas psiquiátricos que Van Gogh apresentou no hospital?
A conclusão do estudo foi que Van Gogh havia desenvolvido transtorno bipolar, com traços de transtorno de personalidade borderline, e que “provavelmente piorou devido ao consumo de álcool combinado à desnutrição”.
O próprio Van Gogh culpou seus excessos com bebida como causa da crise psicótica que o levou à internação pouco tempo antes de sua morte. Hoje, alguns cientistas acreditam que ele se tornou viciado em terpenos encontrados no absinto de sua época, que o levaram a beber aguarrás, comer tintas a óleo e inalar cânfora.
O agravamento do seu estado de depressão, levou o pintor a disparar um revólver contra o seu próprio peito no dia 27 de julho de 1890, vindo a falecer na sequência dos ferimentos causados apenas dois dias depois.
O artista plástico holandês Vincent van Gogh, ícone do pós-impressionismo, sofreu com uma espécie de síndrome psicótica durante 18 meses antes de morrer. Esta é uma das conclusões do grupo de especialistas de Amsterdam, na Holanda, que se debruçou sobre pistas dos últimos meses da vida do pintor.
A tarefa de tornar a história de Vincent passou a ser da viúva Jo Van Gogh-Bonger, que tinha 28 anos na época. Ela foi a responsável por vender algumas das obras de Vincent, emprestá-las para exposições e também pela publicação das cartas que ele escrevia para Theo.
"O tiro teria ocorrido após uma discussão, afetada por bebedeira, entre o pintor e René Secrétan, um estudante de 16 anos", disse Naifeh. Segundo os autores, Van Gogh foi atingido numa estrada perto de Auvers-sur-Oise, na França, a 1,5 km da Ravoux, pousada onde se hospedara e à qual voltou ferido.
De qualquer forma, parece claro que Van Gogh tinha uma predileção pela cor amarela, manifestando-se em grande parte de sua obra, incluindo pinturas como A Casa Amarela, Esplanada do Café à Noite ou A Avenida dos Alyscamps.
A cor preferida de van Gogh era o amarelo. O que começou com pontinhos foi se tornando um grande sol, que não podia deixar de aparecer em suas telas. Ele pintou a noite e as estrelas somente em 1888! Como ele dizia, “é um sol, uma luz, que eu só posso chamar de amarelo, porque não tem outra palavra…
Van Gogh se suicidou com 37 anos de idade. Sua atividade como pintor não chegou a dez anos. Está enterrado no cemitério de Auvers, ao lado de seu irmão, amigo e protetor Theodore van Gogh.