A hepatite é um tipo de inflamação do fígado que pode ter diferentes causas. A hepatite pode ser causada por vírus e bactérias diversos e até mesmo pelo consumo excessivo de substâncias, como certos tipos de medicamentos e até mesmo de drogas e bebidas alcoólicas.
O que é hepatite A? Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus A (HAV) e também conhecida como “hepatite infecciosa”, “hepatite epidêmi- ca”, ou “hepatite de período de incubação curto”. O agente etiológi- co é um pequeno vírus RNA, membro da família Picornaviridae.
A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.
HEPATITE B: sintomas, fases, contaminação e prevenção
Qual é o agente causador da hepatite B?
É uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo causada pelo vírus B da hepatite (HBV). O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma infecção sexualmente transmissível.
Sem vacina, a hepatite C é a mais severa entre os vírus, com 80% de chance de ser tornar crônica após ser contraída. O surgimento dos sintomas é muito raro, mas podem aparecer cansaço, tontura, enjoo, vômito, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, além da urina escura e fezes claras.
Hepatite designa qualquer inflamação do fígado por causas diversas, sendo as mais freqüentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios).
“As hepatites virais B e C afetam 325 milhões de pessoas no mundo, causando 1,4 milhão mortes por ano. É a segunda maior causa de morte entre as doenças infecciosas depois da tuberculose, e 9 vezes mais pessoas são infectadas com hepatite do que com o HIV”, alerta a coordenadora do Ambulatório.
A transmissão ocorre por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados com as fezes de uma pessoa infectada. Trata-se de uma infecção aguda do fígado e geralmente não se torna uma doença crônica. A maioria das pessoas com hepatite A se recupera sem um tratamento específico.
Hepatite B se pega pelo beijo? O HBV até pode ser transmitido pela saliva, mas é muito difícil que alguém seja infectado somente pelo beijo ou por ter compartilhado copos ou talheres. Seria necessário ter uma ferida aberta na boca para essa transmissão ter mais chances de ocorrer.
Os doentes com hepatite B crónica podem ser tratados com medicamentos anti-víricos (tenofovir/entecavir) para manter a carga do vírus negativa. A hepatite B não tem cura, mas existe vacina que faz parte do plano nacional de vacinação que previne o futuro desenvolvimento de Hepatite B.
A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de fezes com a boca). A doença tem grande relação com alimentos ou água inseguros, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal (OMS, 2019).
A hepatite A afeta o fígado e pode apresentar sintomas como febre, dor muscular, cansaço, mal-estar, falta de apetite, náuseas e vômito. A principal forma de prevenção é a vacinação, que é feita em dose única aos 15 meses de idade, aplicada com injeção e previne contra todas as formas de manifestação do vírus.
Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença de caráter benigno, contudo pode apresentar maior gravidade e complicações com o avanço da idade, como evolução para hepatite fulminante, insuficiência hepática aguda e encefalopatia hepática.
A hepatite A não se torna crônica. Ou seja, a infecção não dura mais do que seis meses. Quando as pessoas são expostas ao vírus da hepatite A, seu sistema imunológico produz anticorpos que as protegem para que não se infectem, novamente, com a hepatite A (elas ficam imunes ao vírus).
Relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; Da mãe infectada para o filho durante a gestação e parto; Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos);
O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma infecção sexualmente transmissível. Inicialmente, ocorre uma infecção aguda e, na maior parte dos casos, a infecção se resolve espontaneamente até seis meses após os primeiros sintomas, sendo considerada de curta duração.
A principal via de contágio do vírus da Hepatite A é a fecal-oral, através do contato inter-humano ou através de água e alimentos contaminados. A transmissão do vírus da Hepatite B pode ocorrer por via parenteral ou por via sexual, portanto a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.
– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue contaminado. A infecção por este tipo é considerada a maior epidemia da humanidade hoje, provoca cirrose e câncer de fígado e é a principal causa de transplantes hepáticos.
Uso de sangue e seus derivados contaminados; Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum); Transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).
Em todo o mundo, as hepatites B e C atingem 520 milhões de pessoas, número 13 vezes maior que o de infectados pelo vírus da Aids. Transmitido também por contato sexual, o vírus do tipo B é 100 vezes mais contagioso que o HIV. Já o vírus do tipo C é adquirido com mais frequência por meio de sangue e derivados.
A hepatite B é causada pelo vírus HBV, transmitido através do contato com sangue contaminado, relações sexuais desprotegidas ou de mãe para filho durante o parto. Já a hepatite C é causada pelo vírus HCV e também é transmitida pelo contato com sangue infectado, compartilhamento de agulhas ou materiais cortantes.
Lembre-se: Você ainda pode viver uma vida normal com HBV, incluindo ter um filho. Discuta como impedir a transmissão de HBV de mãe para bebê (perinatal) com seu provedor de assistência médica. Se tiver um corte ou ferida aberta, lembre-se de manter o local coberto para que o sangue não infecte outras pessoas.